Dentre os vários vírus respiratórios capazes de provocar doença nos seres humanos, podemos citar como exemplo os vírus Influenza. Eles se destacam pelos mecanismos de variabilidade genética que permitem, em muitos momentos, escaparem da resposta do sistema imunológico humano ou apresentarem uma redução de sensibilidade aos antivirais em uso, como o medicamento oseltamivir. A variabilidade genética destes vírus está associada a dois fenômenos conhecidos com drift e shift antigênicos. Estes dois fenômenos podem ser descritos, respectivamente, como: 1) alterações genéticas associadas às proteínas hemaglutinina e neuraminidase, decorrentes de erros durante a replicação viral; e, 2) alterações massivas e abruptas com a substituição de um ou mais genes inteiros por outros provenientes de outra amostra de Influenza, inclusive amostras animais. 1) substituição de um ou mais genes inteiros por outro proveniente de outra amostra de influenza: e, 2) Alterações pontuais que ocorrem nas proteínas do complexo polimerase. 1) alterações genéticas que podem ocorrer em qualquer parte do genoma, decorrentes de erros durante a replicação viral; e, 2) alterações massivas e abruptas com a substituição de um ou