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A inflamação crônica é um estado de ativação contínua do sistema imunológico, que pode levar à quebra da tolerância imunológica.
Explique como a inflamação crônica pode contribuir para o desenvolvimento de autoimunidade, abordando a relação entre a produção de citocinas inflamatórias e a ativação de células auto-reativas.
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Desafios Para o Conhecimento

há 3 meses

Respostas

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há 3 meses

A inflamação crônica pode contribuir para o desenvolvimento de autoimunidade de várias maneiras. Primeiro, a ativação contínua do sistema imunológico resulta na produção excessiva de citocinas inflamatórias, como TNF-alfa, IL-6 e IL-1. Essas citocinas promovem a inflamação e podem alterar o microambiente tecidual, favorecendo a ativação de células T e B auto-reativas. Além disso, a inflamação crônica pode levar à apresentação de antígenos próprios de maneira anormal, o que pode desencadear uma resposta imune contra esses antígenos. As células auto-reativas, que normalmente seriam eliminadas durante o desenvolvimento do sistema imunológico, podem escapar da tolerância devido a esse ambiente inflamatório persistente. Por fim, a inflamação crônica pode causar danos teciduais, liberando antígenos que antes estavam ocultos, levando a uma resposta imune contra esses novos alvos. Assim, a combinação de citocinas inflamatórias e a ativação de células auto-reativas pode resultar em doenças autoimunes.

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A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo. São exemplos de doença autoimune:
a) Diabetes tipo 1, Esclerose múltipla e Tireoide de Hashimoto.
b) Tireoide de Hashimoto, Doença celíaca e Fenilcetonúria.
c) Esclerose múltipla, Psoríase e Fibrose cística.
d) Diabetes tipo 2, Distrofia miotônica e Síndrome de Marfan.
e) Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2 e Síndrome de Turner.

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