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ATIVIDADE II

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Ana Luisa

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Questões resolvidas

A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo. São exemplos de doença autoimune:
a) Diabetes tipo 1, Esclerose múltipla e Tireoide de Hashimoto.
b) Tireoide de Hashimoto, Doença celíaca e Fenilcetonúria.
c) Esclerose múltipla, Psoríase e Fibrose cística.
d) Diabetes tipo 2, Distrofia miotônica e Síndrome de Marfan.
e) Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2 e Síndrome de Turner.

A tolerância imunológica é definida como a não resposta a um antígeno, induzida pela prévia exposição a este antígeno. Em relação a esta tolerância, é INCORRETO afirmar-se que:
a) indivíduos normais são tolerantes aos seus antígenos;
b) podem ser administrados antígenos exógenos por vias que induzam tolerância em linfócitos específicos;
c) a tolerância é imunologicamente específica;
d) o principal mecanismo de tolerância central é a anergia ou inativação funcional;
e) induz-se anergia pelo reconhecimento do antígeno sem co-estimulação adequada.

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Questões resolvidas

A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo. São exemplos de doença autoimune:
a) Diabetes tipo 1, Esclerose múltipla e Tireoide de Hashimoto.
b) Tireoide de Hashimoto, Doença celíaca e Fenilcetonúria.
c) Esclerose múltipla, Psoríase e Fibrose cística.
d) Diabetes tipo 2, Distrofia miotônica e Síndrome de Marfan.
e) Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2 e Síndrome de Turner.

A tolerância imunológica é definida como a não resposta a um antígeno, induzida pela prévia exposição a este antígeno. Em relação a esta tolerância, é INCORRETO afirmar-se que:
a) indivíduos normais são tolerantes aos seus antígenos;
b) podem ser administrados antígenos exógenos por vias que induzam tolerância em linfócitos específicos;
c) a tolerância é imunologicamente específica;
d) o principal mecanismo de tolerância central é a anergia ou inativação funcional;
e) induz-se anergia pelo reconhecimento do antígeno sem co-estimulação adequada.

Prévia do material em texto

1.A tolerância imunológica é essencial para 
prevenir que o sistema imunológico ataque 
tecidos próprios. Esse processo envolve 
mecanismos centrais, que ocorrem no timo e na 
medula óssea, e mecanismos periféricos que 
agem fora dos órgãos linfoides primários. A falha 
na tolerância pode levar a doenças autoimunes. 
Explique como a tolerância central e periférica 
são estabelecidas e mantenha exemplos de 
doenças autoimunes associadas a falhas em cada 
um desses mecanismos. 
R: A tolerância central é aquela que ocorre em 
órgãos linfóides primários (Timo para células T e 
Medula óssea para células B) com linfócitos ainda 
imaturos específicos para autoantígenos, ou seja, 
ainda está se desenvolvendo, e podem vir a 
encontro dos antígenos nos órgãos linfoides 
geradores (ou centrais) e são deletados, mudam 
sua especificidade (somente as células B) ou, no 
caso das células T CD4+, diferenciam-se em 
linfócitos reguladores (Tregs), como exemplos de 
mecanismos da tolerância central temos a seleção 
negativa que ocorre tanto em células B quanto nas 
células T e também a edição do receptor que 
ocorre em células B. 
Já a tolerância periférica é aquela que ocorre nos 
tecidos periféricos (linfonodos, baço e etc) com 
linfócitos maduros e entram aos tecidos 
periféricos, em que podem ser inativados ou 
deletados ao encontrarem autoantígenos nesses 
tecidos, ou podem ser suprimidos pelas Tregs, 
exemplos de mecanismos é a supresão promovida 
por células T regulatórias (Tregs) e a anergia. 
Em relação as doenças autoimunes causadas pela 
falha desses mecanismos temos o Lúpus 
eritematoso sistêmico (LES), a Artrite reumatoide, 
Diabetes tipo 1, Tireoidite de hashimoto, e outras. 
2.As células T reguladoras (Tregs) desempenham 
um papel crucial na manutenção da tolerância 
periférica, prevenindo respostas autoimunes 
contra o próprio organismo. A disfunção dessas 
células está associada a várias doenças 
autoimunes. Explique o papel das Tregs na 
tolerância imunológica, mencionando os 
mecanismos moleculares que utilizam para 
suprimir respostas autoimunes e suas falhas nas 
doenças autoimunes. 
R: As células T reguladoras (Tregs) é um 
agrupamento de linfócitos T que tem o papel 
importante na manutenção da tolerância 
periférica, assim ela impede que o sistema imune 
de atacar os próprios tecidos do organismo. 
Grande parte das células T reguladoras são as 
CD4+ que é expressa em altos níveis de CD25 
(cadeia do receptor de IL-2). Mas também, 
expressam um fator chamado de FOXP3, o que é 
necessário para o desenvolvimento e função das 
células. E as Tregs atuam com vários mecanismos 
moleculares, com a finalidade de suprimir a 
resposta imune, sendo elas: 
- As Tregs produzem citocinas como a IL-10 e TFG-
, o que impossibilitam a ativação de linfócitos, 
células dendríticas e macrófagos; 
- Expressam CTLA-4, que pode impedir ou retirar 
moléculas B7 expressas pelas APCs, assim as 
células apresentadoras são incapazes de fornecer 
coestimulação via CD28 e ativar células T; 
- As células T reguladoras podem se ligar aos 
receptores de IL-2 e consumir este fator de 
crescimento essencial das células T, reduzindo a 
sua disponibilidade para as células T responsável 
pela resposta; 
Já a falha nessas células pode se associar a 
doenças autoimunes, sendo que elas são capazes 
de realizar mecanismos de supressão, e que sem a 
supressão há abertura para o desenvolvimento 
das mesmas. 
3.Durante a maturação das células T no timo, 
células auto-reativas são eliminadas por 
apoptose, num processo conhecido como 
deleção clonal. Esse mecanismo é vital para evitar 
o desenvolvimento de autoimunidade. Descreva 
como a deleção clonal ocorre e explique como a 
falha nesse mecanismo contribui para o 
surgimento de doenças autoimunes como a 
esclerose múltipla e a diabetes tipo 1. 
R: A deleção clonal é um mecanismo no qual uma 
célula T imatura no timo ou a célula B na medula 
óssea sofre a morte através da apoptose como 
consequência do reconhecimento de um 
autoantígeno. Dando início nos órgãos linfoides 
primários, onde as células apresentadoras de 
antígenos exibem peptídeos do próprio organismo 
que estão associados as moléculas de MHC, então 
os linfócitos T e B que estão em desenvolvimento 
interagem com essas células apresentadoras e 
caso reconheça com uma alta afinidade o peptídeo 
próprio emite um sinal de alerta. Assim, o linfócito 
que reconhece fortemente um antígeno próprio é 
induzido a apoptose, causando então a morte 
desse linfócito. 
Já a falha no mecanismo de deleção deixa uma 
abertura para que esses linfócitos autorreativos 
escapem e entrem em circulação, podendo dar 
início a uma resposta imune contra seu próprio 
organismo. Na Esclerose Múltipla, a falha do 
mecanismo pode permitir que linfócitos T 
autorreativos contra a mielina escapem e migrem 
para o SNC omde irá gerar uma resposta 
inflamatória que irá destroir a mielina, já no caso 
da Diabete tipo 1, ocorre uma destruição das 
células beta do pâncreas pelas células T 
autoimunes. 
4.O mimetismo molecular ocorre quando 
antígenos microbianos compartilham 
semelhanças estruturais com antígenos próprios, 
levando a uma resposta imunológica cruzada. 
Explique como o mimetismo molecular pode 
induzir autoimunidade e dê exemplos de doenças 
autoimunes em que esse mecanismo 
desempenha um papel importante, como a febre 
reumática e a esclerose múltipla. 
R: O mimetismo molecular ocorre podendo fazer a 
indução da autoimunidade, porque quando os 
linfócitos começam a atuar para fazer a eliminação 
do patógeno, acabam quee eles podem identificar 
células do próprio corpo incorretamente, como 
também sendo o patógeno, devido a essa 
semelhança mimética do patógeno à constituintes 
das nossas células, levando então a ter lesões e 
morte de células corporais. Já a febre reumática 
ocorre porque quando o indivíduo entra em 
contato com Estreptococos, (específicos 
reumatogênicos) nas articulações, o corpo inicia as 
respostas imunológicas (entre essas a dos 
linfócitos/ imunidade adaptativa) gerando 
anticorpos, que depois acabam sem querer 
identificando células do coração e cérebro como 
patógenos pela semelhança entre as proteínas da 
bactéria e das nossas células. 
Na esclerose múltipla já ocorre porque quando o 
indivíduo se contamina com certos vírus que tem 
semelhanças com o patógeno e a glicoproteína das 
bainhas de mielina das células nervosas presentes 
na espinha. Após gerar a resposta imunológica 
(principalmente adaptativa e geração de 
anticorpos) reconhece de forma errada as células 
do próprio corpo (mielina), assim ataca elas e gera 
a esclerose por conta do desgaste da bainha de 
mielina, o que acaba enfraquecendo os impulsos 
nervosos gerando fraqueza muscular e danos à 
coordenação. 
5.A tolerância periférica é necessária para 
controlar células auto-reativas que escapam da 
deleção clonal no timo. Dois mecanismos 
principais incluem a indução de apoptose e a 
anergia funcional. Explique como esses 
mecanismos operam para manter a tolerância e 
explique como a falha em cada um deles pode 
contribuir para doenças autoimunes como o 
lúpus eritematoso sistêmico e a artrite 
reumatoide. 
R: Os mecanismos de controle da tolerância 
periférica trabalham fazendo o controle da 
atividade de linfócitos maduros, (aqueles que 
chegam do sistema central), fazendo com que ao 
reagirem aos antígenos próprios do corpo (self) e 
desenvolvendo uma resposta para que esses 
mecanismos possam trabalhar. Já a indução da 
apoptose induz a morte celular, ou seja, a morte 
desse linfócito, a deleção. A anergia atua na 
inativação da função dos linfócitos, e assim faz 
com que os mesmos não consigam reagir a um 
antígeno. Se houver a falha dos mecanismos de 
controle, os linfócitos que reconhecem um 
antígeno próprio (proveniente das células do 
próprio corpo do indivíduo, como glicoproteínas 
de membrana) serão liberados e não terão sua 
funcionalidade cortada, assim irá gerar uma 
resposta a células do próprio corpo, atacandoas 
mesmas e causando lesões, as doenças 
autoimune sistêmicas órgão inespecíficas como 
lúpus e artrite reumatóide. Ambas essas doenças 
são causadas pelo ataque dos linfócitos aos 
tecidos corporais, no caso do lúpus gerando desde 
a simples manchas na pele, mancha de borboleta, 
(devido ao acometimento das células epiteliais e 
do tecido cutâneo), e até mesmo a necessidade de 
transplante de órgãos devido a lesões e perda de 
funcionalidade dos tecidos devido ao ataque 
(fígado, rins). Na artrite reumatóide gera em 
principal danos às articulações, (desgaste que gera 
muita dor) devido ao ataque às células 
responsáveis por produzir o líquido sinovial. 
6.Os autoanticorpos são marcadores importantes 
em diversas doenças autoimunes. Eles podem 
causar danos aos tecidos ao formar complexos 
imunes, ativar o complemento ou interagir 
diretamente com células. Descreva o papel dos 
autoanticorpos em doenças autoimunes, 
explicando os mecanismos pelos quais eles 
contribuem para o dano tecidual. 
R: O papel dos autoanticorpos em doenças 
autoimunes é porque eles atacam os próprios 
tecidos do corpo, podendo causar danos através 
dos mecanismos de: Opsonização e Fagocitose 
(quando os autoanticorpos se ligam as células do 
corpo os mesmos dão sinal que essas células 
devem ser destruídas, aí os macrófagos vêm e 
fagocitam as células); Formação de 
imunocomplexos (os autoanticorpos podem se 
ligar a antígenos presentes no sangue e formar 
imunocomplexos, e assim esses complexos 
deposita em diferentes órgãos e tecidos causando 
inflamação e lesão); Função celular (os 
autoanticorpos podem se ligar aos receptores 
celulares, o que irá impedir que funcionem de 
forma correta, sendo exemplo a Miastenia gravis). 
7.A inflamação crônica é um estado de ativação 
contínua do sistema imunológico, que pode levar 
à quebra da tolerância imunológica. Explique 
como a inflamação crônica pode contribuir para 
o desenvolvimento de autoimunidade, 
abordando a relação entre a produção de 
citocinas inflamatórias e a ativação de células 
auto-reativas. 
R: A inflamação crônica pode contribuir pois é um 
processo no qual abrange a ativação demorada de 
células e mediadores inflamatórios. A produção de 
forma exarcebada de citocinas como a IL-1 e IL-6 
aumentam a resposta imune, causando assim a 
ativação descontrolada de linfócitos T e B. Essas 
citocinas mudam a forma de apresentação dos 
antígenos são apresentadas as células T tornando-
as mais imunogênicas, e podem causar então 
danos diretos aos tecidos liberando antígenos que 
podem ser vistos como estranhos pelo nosso 
sistema imune. E também a inflamação crônica 
pode levar a expansão de co-receptores nas 
células T como CD28 e CTLA-4 o que também pode 
ativar mais linfócitos autorreativos. E a produção 
excessiva de citocinas inflamatórias cria um 
microambiente que facilita a multiplicação e a 
ativação das células T autorreativas, que assim 
acabam produzindo mais citocinas inflamatórias, 
preservando um ciclo vicioso. Com isso, o 
surgimento de autoanticorpos e de células T 
autorreativas podem causar danos a tecidos e 
órgãos dando origem a doença autoimune. 
8.A predisposição genética desempenha um 
papel fundamental no desenvolvimento de 
doenças autoimunes, com várias variantes 
genéticas associadas à falha de mecanismos de 
tolerância imunológica. Explique o impacto de 
fatores genéticos, como polimorfismos em genes 
HLA e genes de citocinas, no risco de desenvolver 
doenças autoimunes, com exemplos de doenças 
associadas a essas mutações. 
R: O polimorfismo em genes HLA é um agregado 
de genes polimórficos que codificam proteínas 
responsáveis pela apresentação de antígenos as 
células T. Já em relação a variação genética podem 
modificar a forma como os antígenos são 
apresentados, causando então uma resposta 
imune e assim aumentando o risco de 
autoimunidade. O locus do HLA sozinho auxilia 
para metade ou mais da suscetibilidade genética. 
Então, como as citocinas são proteínas que 
regulam a resposta imune, polimorfismos em 
genes de citocinas podem afetar a atividade destas 
moléculas, modificando o equilíbrio entre as 
respostas inflamatórias e anti-inflamatória, a 
presença de determinados alelos no HLA em 
combinação com polimorfismos pode aumentar a 
suscetibilidade a doenças como exemplo a 
Espondilite anquilosante o que possui risco 
relativo de praticamente 90 e o alelo HLA 
específico é o B27. 
9.Fatores ambientais como infecções, exposições 
químicas e dietas têm sido implicados na quebra 
da tolerância imunológica. Explique como fatores 
ambientais podem influenciar o 
desenvolvimento de autoimunidade. 
R: Os fatores ambientais podem influenciar na 
autoimunidade, pois eles realizam um trabalho 
crucial na modulação da resposta imune, e em 
determinadas circunstâncias, podendo 
desencadear então o surgimento de doenças 
autoimunes. Podemos citar a possibilidade do 
mimetismo molecular em explicar essa 
combinação entre algumas infecções e o 
desenvolvimento de doenças autoimunes, já que a 
resposta imune é ativada por uma infecção, pode 
cruzar e reagir com moléculas do próprio 
organismo. Assim a apresentação de substâncias 
químicas presentes no ambiente pode estimular 
respostas imunes anormais e contribui para o 
desenvolvimento de autoimunidade. Com isso, 
algumas substâncias químicas podem mimetizar 
antígenos próprios, e outros podem alterar a 
função de células imunes ou danificar tecidos, 
então liberando antígenos que irão desencadear 
uma resposta imune. E em relação a dieta pode 
afetar diretamente a microbiota intestinal, 
alimentos processados, gorduras saturadas e 
açúcares podem promover inflamação crônica que 
consequentemente pode gerar uma doença 
autoimune, como a doença de Crohn. 
10.Os linfócitos B têm um papel central na 
autoimunidade por meio da produção de 
autoanticorpos, que podem formar complexos 
imunes e promover inflamação. Descreva como 
esses complexos imunes contribuem para o dano 
tecidual em doenças autoimunes e explique o 
impacto de terapias que visam os linfócitos B em 
doenças autoimunes. 
R: Os linfócitos B realizarem a produção de 
autoanticorpos tem como consequências a 
formação de complexos imunes, os quais são 
compostos por antígenos e autoanticorpos, 
podendo então armazenar em diversos tecidos, 
provocando resposta inflamatória intensa. O 
armazenamento desses complexos em tecidos 
ativa o sistema complemento, que quando é 
ativado promove a lise celular e atrai células 
inflamatórias para o local onde esses complexos 
estão. Assim, esses complexos podem ligar 
também a receptores presentes nos neutrófilos e 
macrófagos, o que irá estimular a fagocitose e a 
liberação de enzimas proteolíticas que contribuem 
para a destruição tecidual. Então terapias, que 
visam os linfócitos B tem sido favorável no 
tratamento de doenças autoimunes, sendo que 
uma vez a produção de anticorpos é reduzida, ou 
então ocorre a retirada das células B produtoras 
de autoanticorpos, as terapias reduzem a 
formação destes complexos e reduzem a 
inflamação conseguindo diminuir o dano tecidual. 
 
 
 
01.A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer
o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou
órgãos do próprio corpo. São exemplos de doença autoimune:
a) Diabetes tipo 1, Esclerose múltipla e Tireoide de Hashimoto.
b) Tireoide de Hashimoto, Doença celíaca e Fenilcetonúria.
c) Esclerose múltipla, Psoríase e Fibrose cística.
d) Diabetes tipo 2, Distrofia miotônica e Síndrome de Marfan
e) Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2 e Síndrome de Turner.
02. Sobre as doenças autoimunes, assinale a alternativa correta.
a). As respostas autoimunes não são capazes de causar autodestruição na saúde de um
indivíduo.
b) Lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e doença de Hashimoto são exemplos de
doenças autoimunes.
c) As doenças autoimunes decorrem principalmente de fatores genéticos, sendo que fatores
ambientais praticamentenão interferem no curso dessas doenças.
d) A anemia hemolítica é considerada autoimune quando os antígenos do próprio
organismo reagem com as hemácias.
e) A artrite reumatoide é caracterizada pela inflamação crônica da sinóvia, porém não pode
ser considerada uma doença autoimune pois não há presença de anticorpos em grandes
quantidades.
03. Qual das seguintes opções NÃO é uma doença autoimune?
a). Doença de Graves
b) Artrite reumatoide
c) Diabetes tipo 2
d) Lúpus eritematoso sistêmico (lúpus)
04. As drogas utilizadas para o tratamento de doenças autoimunes podem também ter qual
dos seguintes efeitos?
a). Melhoram a capacidade do organismo de combater infecções
b) Suprimem a capacidade do organismo de combater infecções
c) Interferem nos genes causadores da doença autoimune
d) Fornecem genes saudáveis para corrigir a doença autoimune
05. A imunodeficiência combinada grave (SCID) é uma doença que resulta em um baixo
número ou ausência de células, quais são essas essas células?
a). NK
b) Linfócitos B
c) Linfócitos T
d) Linfócitos B e T
e) Neutrófilos
06. Sobre as doenças autoimunes, assinale a alternativa correta.
a). As respostas autoimunes não são capazes de causar autodestruição na saúde de um
indivíduo.
b) Lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e doença de Hashimoto são exemplos de
doenças autoimunes.
c) As doenças autoimunes decorrem principalmente de fatores genéticos, sendo que fatores
ambientais praticamente não interferem no curso dessas doenças.
d) A anemia hemolítica é considerada autoimune quando os antígenos do próprio
organismo reagem com as hemácias.
e) A artrite reumatoide é caracterizada pela inflamação crônica da sinóvia, porém não pode
ser considerada uma doença autoimune pois não há presença de anticorpos em grandes
quantidades.
07.Sobre os mecanismos gerais de tolerância que abrangem linfócitos T e linfócitos B,
assinale VERDADEIRO (V) ou FALSO (F).
( V ) Esses mecanismos eliminam ou inativam linfócitos que expressam receptores de alta
afinidade para autoantígenos.
( V ) A tolerância é antígeno-específica, ou seja, resulta do reconhecimento antigênico pelos
clones individuais de linfócitos.
( V ) A autotolerância pode ser induzida tanto em linfócitos em processo de maturação nos
órgãos linfoides primários quando em linfócitos maduros nos órgãos linfoides secundários.
( V ) Um exemplo de tolerância central é aquela que ocorre no timo durante o
desenvolvimento dos linfócitos T.
( V ) Linfócitos maduros que eventualmente reconheçam autoantígenos nos tecidos
periféricos se tornam incapazes de serem ativados (anergia) ou morrem por apoptose.
( V ) As células T reguladoras participam do processo de tolerância periférica.
( V ) Alguns autoantígenos são sequestrados do sistema imune por barreiras anatômicas
(ex.: testículos, olhos, etc) enquanto outros são ignorados pelo sistema imune (ignorância
imunológica).
08. A tolerância imunológica é definida como a não resposta a um antígeno, induzida pela
prévia exposição a este antígeno. Em relação a esta tolerância, é INCORRETO afirmar-se
que:
a). indivíduos normais são tolerantes aos seus antígenos;
b) podem ser administrados antígenos exógenos por vias que induzam tolerância em
linfócitos específicos;
c) a tolerância é imunologicamente específica;
d) o principal mecanismo de tolerância central é a anergia ou inativação funcional;
e) induz-se anergia pelo reconhecimento do antígeno sem co-estimulação adequada.

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