Ed
há 2 semanas
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: (A) Embora expressamente prevista no Código Civil, o Supremo Tribunal Federal entendeu que é inconstitucional a responsabilização objetiva do empregador por danos decorrentes de acidentes de trabalho... - Essa afirmação não é correta, pois a responsabilidade objetiva do empregador em casos de acidentes de trabalho é prevista na legislação e não foi considerada inconstitucional pelo STF. (B) O vínculo permanente e vitalício entre a instituição religiosa e seu sacerdote é inapto a ensejar a responsabilidade objetiva da instituição... - Essa alternativa está correta, pois a responsabilidade objetiva da instituição religiosa por atos de seus representantes não é automática e requer a prova de culpa. (C) A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que dela resulte ao ofendido... - Essa afirmação é incorreta, pois o juiz pode sim fixar o valor da indenização de forma equitativa, mesmo que o ofendido não prove prejuízo material. (D) O ordenamento jurídico brasileiro não adotou a doutrina do “inferno de severidade”... - Essa alternativa é confusa e não reflete corretamente a prática do direito brasileiro, que permite a redução da indenização em casos de desproporção. (E) O simples descumprimento do prazo estabelecido em legislação específica para a prestação de serviço bancário não gera por si só dano moral “in re ipsa”... - Essa afirmação está correta, pois realmente é necessário comprovar o dano e o nexo de causalidade para a configuração da responsabilidade civil. Após a análise, as alternativas (B) e (E) estão corretas, mas a que melhor se alinha com a temática da responsabilidade civil e a jurisprudência é a (E), que trata da necessidade de comprovação de dano e nexo causal. Portanto, a alternativa correta é: (E).
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