Para definir a avaliação secundária em um sinistro de trânsito, é importante entender que essa avaliação é uma etapa crucial no atendimento pré-hospitalar. Ela envolve uma análise mais detalhada do estado da vítima após a avaliação primária, que foca em identificar e tratar as condições que ameaçam a vida. Vamos analisar as alternativas: A) A avaliação secundária consiste somente na verificação de lesões na cabeça, no pescoço e no tronco. Após identificar esses ferimentos e a gravidade deles, o socorrista pode dispensar as vítimas com o quadro clínico menos grave, a fim de adiantar o trabalho. - Esta opção é limitada e não abrange todos os aspectos da avaliação secundária. B) A avaliação secundária consiste somente na verificação de hemorragias, tendo em vista que o quadro hemorrágico pode ocasionar a morte da vítima. Ainda, é necessário que o socorrista acompanhe o acidentado até o hospital mais próximo. - Novamente, esta opção é restrita e não cobre a totalidade da avaliação. C) A avaliação secundária aborda a observação de fraturas no crânio, pois são as partes do corpo mais comumente acometidas em sinistros de trânsito, cujas lesões são consideradas mais graves. Assim sendo, o socorrista deve realizar qualquer procedimento necessário para ajudar a vítima. - Embora mencione fraturas, não abrange todos os aspectos da avaliação. D) A avaliação secundária é a verificação de lesões na cabeça, no pescoço, no tronco, nos membros superiores e inferiores e na coluna. Ainda, consiste na observação de possíveis hemorragias, convulsões, desmaio e estado de choque. - Esta opção é a mais completa, pois abrange uma avaliação abrangente de todas as partes do corpo e condições que podem ser críticas. Portanto, a alternativa correta é: D) A avaliação secundária é a verificação de lesões na cabeça, no pescoço, no tronco, nos membros superiores e inferiores e na coluna. Ainda, consiste na observação de possíveis hemorragias, convulsões, desmaio e estado de choque.