Vamos analisar cada alternativa: a. A derrocada de Luís XVI deveu-se, em parte, à adoção irrefletida de medidas remodeladoras sugeridas por auxiliares políticos de perspectivas radicais, como Jacques Necker, conservados em cargos vitalícios na administração do reino a pedido da própria Assembleia Constituinte. Falso, Jacques Necker era um ministro que buscava reformas, mas a derrocada de Luís XVI foi mais complexa e não se deveu apenas a medidas de auxiliares radicais. b. Barrado pela formação da República, Luís XVI não pôde cooperar com os nobres austríacos, ingleses e prussianos que eram parte da chamada “Contrarrevolução”, um complô de nobres que conspirava contra o novo regime e não se submetia à Constituição, nem à Assembleia. Falso, Luís XVI tentou cooperar com os nobres e buscou apoio externo, mas a formação da República e a situação política tornaram isso muito difícil. c. O reinado de Luís XVI não tinha previsões de gastos rigorosos. Logo, o monarca podia lançar mão diretamente dos impostos para atender às necessidades de seu padrão de vida e do da corte de Versalhes – porém, o luxo dos privilegiados era uma ofensa à miséria dos pobres. Verdadeiro, essa afirmativa reflete a realidade da corte de Versalhes e a insatisfação popular com os gastos excessivos em contraste com a pobreza do povo. d. Luís XVI planejou uma fuga de Paris para as proximidades da fronteira, onde receberia ajuda de outros países europeus alarmados com os. Verdadeiro, Luís XVI realmente tentou fugir de Paris em 1791, o que ficou conhecido como a Fuga de Varennes, buscando apoio de monarquias europeias. Analisando as alternativas, a correta é a c, pois reflete a situação financeira e social da França sob o reinado de Luís XVI. No entanto, a d também é verdadeira, mas não está completa. Portanto, a alternativa que contém a afirmação mais correta e abrangente é: c.