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) Mulher de 72 anos, portadora de fibrilação atrial permanente, hipertensa e com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER), comparece à consulta ambulatorial para ajuste terapêutico. Está em uso de carvedilol, espironolactona, furosemida e enalapril. Nega eventos tromboembólicos prévios. Relata cansaço aos pequenos esforços e episódios de tonteira esporádica. Exames laboratoriais com função renal preservada, potássio de 4,8 mEq/L e INR de 1,1. No ECG, ritmo de fibrilação atrial com frequência ventricular de 76 bpm. Diante do caso, qual é a medida terapêutica mais indicada neste momento? A) Introdução de anticoagulação oral com varfarina visando INR entre 2-3. B) Início de digoxina para melhor controle de frequência cardíaca e sintomas. C) Substituição do IECA por hidralazina + nitrato devido à faixa etária avançada. D) Cardioversão elétrica eletiva para reversão ao ritmo sinusal.
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Anderson Rocha

semana passada

Respostas

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semana passada

Vamos analisar as opções apresentadas com base no caso clínico da paciente: A) Introdução de anticoagulação oral com varfarina visando INR entre 2-3. - A paciente tem fibrilação atrial permanente e, embora não tenha histórico de eventos tromboembólicos, a anticoagulação é geralmente indicada para prevenir AVCs em pacientes com fibrilação atrial, especialmente em idosos. B) Início de digoxina para melhor controle de frequência cardíaca e sintomas. - A digoxina pode ser utilizada para controle da frequência em pacientes com fibrilação atrial, especialmente se houver sintomas de insuficiência cardíaca, mas a paciente já está com uma frequência ventricular de 76 bpm, que é aceitável. C) Substituição do IECA por hidralazina + nitrato devido à faixa etária avançada. - Não há indicação clara para essa troca, pois os IECA são geralmente bem tolerados e eficazes em pacientes idosos com insuficiência cardíaca. D) Cardioversão elétrica eletiva para reversão ao ritmo sinusal. - A cardioversão é uma opção, mas a paciente está em fibrilação atrial permanente, o que torna essa abordagem menos indicada neste momento. Considerando as informações e a necessidade de prevenção de eventos tromboembólicos, a medida terapêutica mais indicada neste momento é: A) Introdução de anticoagulação oral com varfarina visando INR entre 2-3.

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