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No âmbito do processo trabalhista, as razões finais representam uma etapa em que as partes consolidam sua argumentação, com base nos elementos essenciais exigidos pelo direito processual. Esses elementos devem ser utilizados de forma articulada para demonstrar de maneira clara e fundamentada os fatos, as provas e os dispositivos legais aplicáveis ao caso em questão.
A respeito dos elementos essenciais das razões finais no processo trabalhista, assinale a alternativa que corretamente define a composição adequada dessa peça processual, destacando sua funcionalidade prática.
a. As razões finais devem priorizar a reanálise dos fundamentos jurídicos já utilizados, mesmo que desconectados das provas colhidas, visto que o magistrado dispõe de liberdade para valorar os elementos dos autos.
b. Devem ser compostas por um resumo formal dos atos do processo, enfatizando a cronologia dos fatos e garantindo a repetição integral das teses para demonstrar consistência argumentativa.
c. Devem articular fatos, provas e fundamentos jurídicos de maneira coesa, com ênfase na contextualização dos elementos essenciais que influenciam diretamente a formação do convencimento judicial.
d. Consistem na última oportunidade para pleitear a introdução de elementos probatórios novos, devendo fundamentar o pedido com base na necessidade de complementação do conjunto probatório.
e. Devem focar exclusivamente nos dispositivos legais, dispensando o vínculo direto com os fatos e provas, para atender à regra de tecnicidade do Direito Processual do Trabalho.
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Estudando com Questões

há 3 semanas

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Para responder à sua pergunta sobre as razões finais no processo trabalhista, é importante entender que essa etapa é crucial para consolidar a argumentação das partes, utilizando os elementos do processo de forma articulada. Vamos analisar as alternativas: a) As razões finais devem priorizar a reanálise dos fundamentos jurídicos já utilizados, mesmo que desconectados das provas colhidas, visto que o magistrado dispõe de liberdade para valorar os elementos dos autos. - Essa opção não é adequada, pois as razões finais devem estar conectadas às provas. b) Devem ser compostas por um resumo formal dos atos do processo, enfatizando a cronologia dos fatos e garantindo a repetição integral das teses para demonstrar consistência argumentativa. - Embora a consistência seja importante, não é suficiente apenas um resumo formal. c) Devem articular fatos, provas e fundamentos jurídicos de maneira coesa, com ênfase na contextualização dos elementos essenciais que influenciam diretamente a formação do convencimento judicial. - Esta opção é a mais adequada, pois reflete a necessidade de uma argumentação coesa e fundamentada. d) Consistem na última oportunidade para pleitear a introdução de elementos probatórios novos, devendo fundamentar o pedido com base na necessidade de complementação do conjunto probatório. - Essa opção não é correta, pois as razões finais não são o momento para introduzir novos elementos probatórios. e) Devem focar exclusivamente nos dispositivos legais, dispensando o vínculo direto com os fatos e provas, para atender à regra de tecnicidade do Direito Processual do Trabalho. - Essa opção também não é adequada, pois as razões finais devem estar ligadas aos fatos e provas. Portanto, a alternativa correta é: c) Devem articular fatos, provas e fundamentos jurídicos de maneira coesa, com ênfase na contextualização dos elementos essenciais que influenciam diretamente a formação do convencimento judicial.

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O sigilo profissional é um dever essencial no exercício da advocacia, protegido pelo Código de Ética e Disciplina da OAB e garantido constitucionalmente. Ele assegura a confidencialidade das informações compartilhadas pelo cliente e é indispensável para a relação de confiança entre as partes. O advogado não pode revelar informações confidenciais, mesmo após o encerramento do vínculo contratual, salvo em situações específicas previstas pela legislação, como a autodefesa em processos disciplinares ou judiciais. Quebrar o sigilo sem justificativa válida constitui falta grave e pode levar a sanções éticas e legais, além de prejudicar a credibilidade da advocacia como profissão.
Considere as situações abaixo e assinale a alternativa que está em conformidade com a relevância do sigilo profissional na advocacia, conforme disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB.
a. Um advogado, ao ser questionado informalmente por um juiz sobre o teor de uma reunião com seu cliente, divulgou informações sensíveis para obter vantagens no julgamento do caso.
b. Durante um processo disciplinar, o advogado apresentou documentos confidenciais do cliente, sem relação com o caso em questão, para justificar sua conduta profissional.
c. Um advogado recusou-se a testemunhar em juízo sobre um caso no qual atuou, mesmo sob pressão para revelar informações que poderiam favorecer o cliente adversário.
d. Após o término de um contrato, o advogado divulgou, em uma palestra pública, detalhes técnicos de um caso emblemático, omitindo nomes, mas permitindo a identificação do cliente.
e. Em uma negociação, o advogado utilizou informações confidenciais obtidas de um cliente para beneficiar outro cliente representado pelo mesmo escritório, sem autorização prévia.

O descumprimento do sigilo profissional na advocacia é uma infração grave, prevista no Código de Ética e Disciplina da OAB, e pode acarretar severas penalidades ao advogado. Entre os riscos estão a aplicação de sanções disciplinares, como advertência, suspensão ou até mesmo exclusão dos quadros da OAB, dependendo da gravidade do ato. Além disso, o advogado pode enfrentar responsabilização civil por danos causados ao cliente, bem como implicações criminais, especialmente em casos em que a quebra do sigilo comprometa direitos fundamentais ou cause prejuízos irremediáveis. A proteção ao sigilo profissional é uma garantia constitucional e um dos pilares da confiança entre advogado e cliente.
Sobre os riscos e penalidades associados ao descumprimento do sigilo profissional na advocacia, assinale a alternativa que apresenta uma situação em conformidade com as normas éticas da profissão.
a. Um advogado compartilhou informações sigilosas de um cliente com um colega do mesmo escritório, sem autorização, mas com o objetivo de buscar uma solução para o caso.
b. Ao ser pressionado por um cliente adversário, o advogado divulgou detalhes confidenciais do caso, com o argumento de proteger sua própria imagem profissional.
c. Um advogado foi responsabilizado civilmente por danos materiais e morais causados ao cliente após a divulgação não autorizada de informações estratégicas do processo.
d. Durante uma entrevista à mídia, o advogado divulgou informações genéricas de um caso encerrado, alegando que o sigilo não se aplica após o término do vínculo contratual.
e. Para justificar uma estratégia processual, o advogado utilizou informações confidenciais de um cliente em outro processo, sem a anuência expressa do titular das informações.

A garantia de transparência no andamento dos processos é essencial para estabelecer e manter a confiança entre advogado e cliente. Isso implica na comunicação frequente e clara sobre o estado atual do processo, explicações detalhadas sobre os próximos passos, e orientação sobre possíveis desdobramentos. A transparência exige que o advogado não apenas informe o cliente sobre as vitórias ou desafios do caso, mas também apresente os riscos, custos e prazos envolvidos. A ausência dessa transparência pode resultar em desentendimentos, perda de confiança e até mesmo em sanções éticas, caso seja comprovada negligência ou omissão.
Considere as seguintes situações envolvendo a transparência no andamento dos processos. Identifique a alternativa que demonstra conduta ética e em conformidade com o dever de transparência no exercício da advocacia.
a. Um advogado omitiu informações sobre o andamento de um processo para evitar o desgaste emocional do cliente, preferindo abordar os resultados apenas ao final da tramitação.
b. Para atender a outros compromissos profissionais, um advogado adiou por semanas a entrega de informações atualizadas ao cliente, comprometendo a tomada de decisões estratégicas.
c. Após ser questionado sobre o andamento do processo, o advogado forneceu um panorama detalhado ao cliente, explicando inclusive os riscos e as possibilidades de recursos cabíveis.
d. Durante a negociação de honorários, o advogado preferiu não abordar os custos futuros de recursos judiciais, sob a justificativa de que ainda eram incertos.
e. Por considerar o cliente leigo em questões jurídicas, o advogado utilizou termos técnicos sem explicar os detalhes do processo, confiando que o cliente entenderia as informações gerais.

No Direito Processual do Trabalho, a petição inicial é a peça processual inaugural que confere impulso ao processo e possibilita a prestação jurisdicional. De acordo com o artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a petição inicial deve conter uma breve exposição dos fatos de que resulta o pedido, assegurando o contraditório e a ampla defesa. A natureza jurídica da petição inicial é multifacetada, sendo considerada um ato jurídico processual que vincula o autor ao pedido e ao juízo competente, além de representar a manifestação do direito de ação. Contudo, sua instrumentalidade exige adequação aos princípios peculiares do processo do trabalho, como a simplicidade e a oralidade.
Com base no conceito e na natureza jurídica da petição inicial trabalhista, analise as alternativas e assinale a opção correta:
a. A petição inicial no processo trabalhista é regida por princípios de simplicidade e informalidade, sendo facultativa a apresentação escrita em qualquer tipo de reclamação.
b. A vinculação do autor ao pedido e à causa de pedir na petição inicial trabalhista exclui a possibilidade de adaptação dos pedidos ao longo do processo, devido à imutabilidade do ato inicial.
c. A instrumentalidade da petição inicial trabalhista permite que, em algumas situações, seja apresentada de forma oral, desde que respeitados os requisitos mínimos previstos na legislação.
d. A natureza jurídica da petição inicial no processo do trabalho limita-se ao exercício do direito de ação, sem envolver aspectos processuais que influenciem o contraditório e a ampla defesa.
e. No âmbito trabalhista, a petição inicial possui caráter exclusivamente formal, desconsiderando princípios como celeridade e adequação aos direitos fundamentais do trabalhador.

O recurso extraordinário é regido por fundamentos constitucionais que delimitam seu cabimento, especialmente nos casos que envolvem matérias constitucionais de alta relevância. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 102, inciso III, estabelece as hipóteses de interposição desse recurso junto ao Supremo Tribunal Federal, sendo essencial a demonstração de violação direta a dispositivos constitucionais. A jurisprudência do STF reforça que o recurso extraordinário não é cabível para análise de questões infraconstitucionais ou quando o ponto questionado deriva de interpretação infraconstitucional, ainda que possua reflexos constitucionais. Assim, o manejo desse recurso exige precisão argumentativa e enquadramento rigoroso nos fundamentos que o amparam.
Sobre as bases jurídicas que sustentam o recurso extraordinário no processo trabalhista, analise as alternativas abaixo e assinale a correta:
a. O recurso extraordinário pode ser interposto quando houver violação reflexa de dispositivo constitucional, desde que a matéria tratada no processo tenha relevância social.
b. No processo trabalhista, o recurso extraordinário é admissível em hipóteses em que decisões infraconstitucionais influenciem diretamente o entendimento de normas constitucionais.
c. O cabimento do recurso extraordinário no processo trabalhista exige, obrigatoriamente, a demonstração de repercussão geral e violação direta a dispositivo constitucional.
d. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal permite a interposição do recurso extraordinário para corrigir interpretações jurisprudenciais divergentes entre os Tribunais Regionais do Trabalho, mesmo que a matéria seja infraconstitucional.
e. As decisões proferidas em sede de recurso ordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho não são passíveis de recurso extraordinário, independentemente do fundamento constitucional apresentado.

O recurso extraordinário no processo trabalhista deve observar os prazos processuais estabelecidos pela Constituição Federal, pelo Código de Processo Civil (CPC) e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), quando aplicáveis. O prazo é improrrogável e abrange tanto a interposição quanto a apresentação das razões do recurso. Nos casos de rejeição do recurso extraordinário na análise de admissibilidade pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o prazo para a interposição de agravo ao Supremo Tribunal Federal também é de 15 dias úteis. O não cumprimento dos prazos implica a preclusão do direito de recorrer, e o protocolo do recurso fora do prazo resulta em sua inadmissibilidade.
Com base nos prazos aplicáveis ao recurso extraordinário no processo trabalhista, analise as alternativas abaixo e assinale a correta:
a. O prazo para interposição do recurso extraordinário é de 8 dias úteis, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, quando interposto em processos regidos pela legislação trabalhista.
b. O prazo para a interposição de agravo ao Supremo Tribunal Federal, em caso de rejeição do recurso extraordinário pelo Tribunal Superior do Trabalho, é de 10 dias úteis, contados da ciência da decisão.
c. Em situações excepcionais de relevância constitucional, o prazo para a interposição do recurso extraordinário pode ser ampliado mediante requerimento justificado ao Tribunal Superior do Trabalho.
d. O prazo para interposição do recurso extraordinário e para a apresentação de suas razões é de 15 dias úteis, contados a partir da intimação da decisão recorrida.
e. O prazo para interposição do recurso extraordinário no processo trabalhista não se aplica aos agravos interpostos contra decisão do TST, sendo este regulado exclusivamente pela CLT.

A contraminuta, para ser eficaz no processo trabalhista, deve obedecer a uma estrutura lógica e atender aos requisitos formais exigidos pela legislação. Entre os elementos indispensáveis estão: a identificação correta das partes e do processo, a impugnação fundamentada dos argumentos do recurso interposto e a observância rigorosa dos prazos e formalidades processuais. Além disso, a clareza, concisão e embasamento jurídico são essenciais para garantir a validade e a persuasão da peça.
Sobre a estrutura e os requisitos formais necessários para a elaboração da contraminuta no processo trabalhista, qual das alternativas abaixo apresenta uma característica que deve ser rigorosamente observada para garantir sua validade e eficácia?
a. A apresentação de preliminares e prejudiciais de mérito, mesmo que essas matérias já tenham sido decididas no primeiro grau, sem necessidade de vinculação ao recurso interposto.
b. A redação de uma peça exclusivamente dedicada ao mérito, dispensando a contestação de eventuais vícios formais no recurso do recorrente.
c. A identificação de jurisprudência aplicada ao caso, mesmo que a peça não mencione de forma expressa a vinculação da tese apresentada ao contexto do recurso interposto.
d. A observância do prazo legal para a interposição da contraminuta, aliado à fundamentação clara e objetiva, abordando tanto o mérito quanto eventuais vícios do recurso interposto.
e. A elaboração de uma peça que dispense a análise crítica dos argumentos do recorrente, focando apenas na reafirmação das teses defendidas na decisão de primeira instância.

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