Durante uma sequência didática sobre a sociedade moderna, uma professora de História propôs a seus alunos a análise de documentos iconográficos e relatos de cronistas sobre festas populares nos séculos XVII e XVIII. Seu objetivo era mostrar como manifestações culturais de grupos populares coexistiam com os padrões de comportamento impostos pela sociedade de corte. A professora orientou os estudantes a perceberem que, embora os códigos de etiqueta e civilidade fossem reforçados nas elites, práticas culturais resistentes e espontâneas se mantinham nas camadas populares como forma de afirmação identitária e resistência simbólica. Esse tipo de abordagem permite que os alunos compreendam como as disputas por legitimidade cultural não se dão apenas nos altos círculos sociais, mas também nos modos de vida populares, que expressam visões de mundo próprias. Trabalhar com fontes e experiências culturais diversas amplia a consciência crítica dos estudantes sobre como a História é marcada por tensões entre dominação e resistência. Com base no texto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A proposta pedagógica da professora contribui para a valorização da cultura popular como espaço de resistência simbólica e construção de identidades. PORQUE II. As manifestações culturais dos grupos populares expressam formas de sociabilidade que nem sempre se alinham às normas de civilidade impostas pelas elites. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.