Logo Passei Direto
Buscar
Em relação à disciplina constitucional do concurso público para ingresso de pessoal no serviço público, é correto afirmar que:
a) os cargos, empregos e funções públicas de qualquer natureza são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, vedado acesso aos estrangeiros, em respeito ao princípio constitucional da soberania nacional;
b) prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, a critério do presidente da banca examinadora do certame, caso tal circunstância tenha sido expressamente prevista no edital;
c) a investidura em cargo ou emprego público, efetivo ou em comissão, depende necessariamente de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei;
d) a nomeação para cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, na forma prevista em lei, ressalvada a função de confiança, que é exercida exclusivamente por servidores não concursados;
e) durante prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
User badge image
Portuguesando

mês passado

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

mês passado

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta em relação à disciplina constitucional do concurso público: a) Os cargos, empregos e funções públicas de qualquer natureza são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, vedado acesso aos estrangeiros, em respeito ao princípio constitucional da soberania nacional. - Esta afirmação está correta, pois a Constituição realmente estabelece que o acesso aos cargos públicos é restrito aos brasileiros. b) O prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, a critério do presidente da banca examinadora do certame, caso tal circunstância tenha sido expressamente prevista no edital. - O prazo de validade é de até dois anos, mas a prorrogação não é a critério do presidente da banca, e sim, deve estar prevista em lei. c) A investidura em cargo ou emprego público, efetivo ou em comissão, depende necessariamente de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. - Esta afirmação é verdadeira, mas não se aplica a cargos em comissão, que podem ser preenchidos sem concurso. d) A nomeação para cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, na forma prevista em lei, ressalvada a função de confiança, que é exercida exclusivamente por servidores não concursados. - Esta afirmação é correta, pois as funções de confiança podem ser ocupadas por servidores não concursados. e) Durante prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. - Esta afirmação não é precisa, pois a convocação deve seguir a ordem de classificação e não necessariamente um prazo improrrogável. Após essa análise, a alternativa correta é: a) os cargos, empregos e funções públicas de qualquer natureza são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, vedado acesso aos estrangeiros, em respeito ao princípio constitucional da soberania nacional.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

Após grande mobilização dos servidores públicos do Estado Alfa, foi promulgada a Lei estadual n° XX. De acordo com esse diploma normativo, os servidores públicos, titulares de cargos de provimento efetivo, que ocupassem cargos em comissão por um período mínimo de oito anos consecutivos, fariam jus à incorporação do respectivo valor à remuneração do cargo efetivo. Irresignado com teor da Lei estadual n° XX, governador do Estado solicitou que fosse analisada a sua compatibilidade com a ordem constitucional, concluindo-se, corretamente, que esse diploma normativo é:
Qual a conclusão correta sobre a compatibilidade da Lei estadual n° XX com a ordem constitucional?
a) inconstitucional, pois é vedada a incorporação de vantagens vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo;
b) inconstitucional, pois a não extensão do benefício da incorporação às vantagens vinculadas ao exercício de função de confiança caracteriza distinção arbitrária;
c) inconstitucional, pois somente as vantagens vinculadas ao exercício de função de confiança podem ser incorporadas à remuneração do cargo efetivo;
d) constitucional, desde que seja assegurada a incorporação proporcional da vantagem caso os oito anos consecutivos não sejam integralizados;
e) constitucional, pois a incorporação das vantagens recebidas pelo servidor público por longos períodos é um imperativo de segurança jurídica.

O presidente da Câmara Municipal da cidade de Almas formulou consulta endereçada para Tribunal de Contas do Estado do Tocantins questionando sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, ainda que na posição de chefe do Poder Legislativo local.
Sobre acumulação de cargos, é correto afirmar que:
a) não é possível a acumulação de cargo público com exercício do mandato de vereador na condição de chefe do Poder Legislativo local, tendo em vista a presunção de incompatibilidade de horários;
b) não é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, por extrapolar limite do teto remuneratório a que se refere o Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988;
c) é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, independentemente da compatibilidade de horários, desde que respeitado teto remuneratório a que se refere Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988;
d) é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, ainda que na condição de chefe do Poder Legislativo local, devendo-se observar a compatibilidade de horários no caso concreto e respeitado teto remuneratório a que se refere o Art. 37, XI, da Constituição da República de 1988;
e) é possível a acumulação remunerada de cargo público com exercício do mandato de vereador, ainda que na condição de chefe do Poder Legislativo local, devendo-se observar a compatibilidade de horários no caso concreto, sem a necessidade de opção por uma das remunerações, a teor do disposto no Art. 38, II e III, da Constituição da República de 1988.

Maria é servidora pública federal estável ocupante de cargo efetivo e, após processo administrativo disciplinar, foi demitida. Inconformada, Maria aforou medida judicial e obteve sentença, já transitada em julgado, que determinou sua reintegração. Após retorno a seu cargo, Maria recebeu apenas pagamento retroativo dos vencimentos, férias indenizadas e auxílio-alimentação, referentes ao período em que esteve afastada por força da demissão, ora já declarada nula.
Levando em consideração a atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre tema, a pretensão de Maria:
a) merece prosperar, pois todas as verbas, sejam de natureza salarial, sejam de natureza indenizatória, devem ser pagas retroativamente em relação ao período em que Maria ficou ilegalmente afastada de suas funções;
b) merece prosperar, pois, além de receber retroativamente todas as verbas, sejam de natureza salarial, sejam de natureza indenizatória, Maria tem direito à reparação pelos danos morais sofridos pela demissão declarada nula;
c) não merece prosperar, pois a servidora somente tem direito ao pagamento retroativo de seus vencimentos, razão pela qual deve devolver os valores recebidos de boa-fé a título de férias indenizadas e auxílio-alimentação;
d) não merece prosperar, pois os pagamentos do auxílio-transporte e do adicional de insalubridade têm natureza indenizatória, assim como também não lhe seria devido auxílio-alimentação que lhe fora indevidamente pago;
e) não merece prosperar, pois os pagamentos do auxílio-transporte e do adicional de insalubridade não se mostram devidos à servidora pelo tão só exercício ficto no cargo público, haja vista que ditas rubricas reclamam a existência de requisitos legais específicos, não preenchidos.

Município Alfa editou lei municipal criando cargos em comissão no âmbito da Administração Pública municipal. Em determinado processo judicial, a citada legislação foi objeto de questionamento no que tange à sua constitucionalidade. Sabe-se que a criação de cargos em comissão somente se justifica quando presentes os pressupostos constitucionais para sua instituição.
Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ao analisar a constitucionalidade da citada legislação do Município Alfa, julgador deve observar que:
a) a criação e preenchimento de cargos em comissão não pressupõem necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e servidor nomeado;
b) as atribuições dos cargos em comissão devem estar elencadas em ato normativo infralegal, não havendo necessidade de descrição, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir;
c) a criação de cargos em comissão somente se justifica para exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, ou desempenho de atividades técnicas ou operacionais de estratégica relevância;
d) número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar;
e) os cargos em comissão são preenchidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

Mais conteúdos dessa disciplina