Para analisar a situação apresentada, precisamos considerar os princípios e previsões legais que se aplicam ao caso de uma mulher condenada à pena de reclusão, que tem um filho dependente e pleiteia a prisão domiciliar. Vamos analisar as alternativas: a) Princípio da legalidade e vedação de penas cruéis - Embora a vedação de penas cruéis seja importante, a questão não se relaciona diretamente com a legalidade da pena em si, mas sim com a situação específica da mãe e da criança. b) Princípio da intranscendência da pena e da proporcionalidade - Este princípio trata da não extensão da pena a terceiros, mas não aborda diretamente a questão da prisão domiciliar em relação ao melhor interesse da criança. c) Princípio da dignidade da pessoa humana, da humanidade da pena e do melhor interesse da criança, previstos no art. 117 da LEP - Esta alternativa é a mais adequada, pois considera a dignidade da mãe e o impacto da separação na criança, alinhando-se ao melhor interesse da criança. d) Princípio da igualdade, uma vez que todos os condenados têm direito à prisão domiciliar - A igualdade é um princípio importante, mas a prisão domiciliar não é um direito absoluto para todos os condenados, especialmente em situações específicas. e) Princípio da ressocialização, mas apenas para gestantes ou idosos - Embora a ressocialização seja um princípio relevante, a questão não se limita a gestantes ou idosos, mas sim à situação da mãe com um filho dependente. Diante da análise, a alternativa correta é: c) Princípio da dignidade da pessoa humana, da humanidade da pena e do melhor interesse da criança, previstos no art. 117 da LEP.