Buscar

Avaliando o aprendizado - CDC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens 
e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes 
quantidades (produção em massa). 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação 
jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou 
serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem 
de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da 
prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia 
intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os 
comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante 
de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto 
afirmar que possuem a mesma essência. 
 
 
 sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado. 
 
não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em 
determinadas leis especiais; 
 não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais; 
 
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição; 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem 
observados, a defesa do consumidor é fundada 
 
 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as 
leis brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país. 
 
apenas na função social da propriedade. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem 
econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. 
 
 
 
Somente a I está correta. 
 Nenhuma está correta. 
 Todas as afirmativas estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do 
Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa 
do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a 
proteção do consumidor. 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as 
relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade 
civil. 
 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o 
condão de revogar suas determinações. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte 
originário faz tal afirmação significa dizer que: 
 
 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, 
não há que se falar em dever. 
 assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao 
apelo social, não passando de mera faculdade do Estado 
 não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de 
direito privado 
 
 
 1a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei 
especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, 
há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica 
multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 Somente a II e a III estão corretas. 
 Nenhuma afirmativa está correta; 
 
Somente a II está correta; 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
 deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento 
jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do 
consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e 
consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de 
produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 8.078 
(CDC), cujo objetivo: 
 
 
 é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos básicos 
do consumidor e deveres dos Estados. 
 é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme 
determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para colocar 
essa Política Nacional em prática estão mencionados no 
art. 5° do mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional de direito e garantia 
fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os 
instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma 
legal. 
 é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo de 
organizar e promover uma política para os consumidores. 
 é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus 
membros. 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa 
do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e 
segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem no 
estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade 
(também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa 
do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, 
entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos 
(SODRÉ. 2007, p. 182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os instrumentos 
que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidorcarente; criação 
de Promotorias de Justiça de Defesado Consumidor, no âmbito do Ministério Público; criação de delegacias 
de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo; criação 
de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo; 
concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor, 
instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade das ações dos 
diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que 
trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida 
por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
 
b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente 
do fornecedor. 
 e) Separação entre produtor e consumidor. 
 
a) A produção passa a ser em massa. 
 
d) Aumento das cláusulas abusivas. 
 c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
 
Explicação: 
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e 
fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação 
ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas 
relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de 
pedido expresso da parte. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu 
regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com 
base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre 
revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que 
outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, 
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria 
de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já 
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a 
lei revogadora perdido a vigência. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença 
de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o fornecedor, 
fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre o tema, na 
hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para o shopping, 
assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois 
para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a 
responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, 
porque as pessoas não pagaram pelo serviço. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois 
para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo 
a responsabilidade do transportador objetiva. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para 
consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras do 
CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de 
serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não 
incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de assistencialismo 
e filatropia. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de 
relação de consumo: 
 
 
 
arrendamento rural 
 contratos com instituições financeiras 
 
locação 
 
parceria rural 
 
condomínio 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do 
Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de 
consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 
8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento 
jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do 
consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e 
consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de 
produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor como 
sendo: 
 
 
 toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem 
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. 
 toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, 
alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam eles 
quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um 
código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e 
pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar 
diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos 
considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do 
direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e aomesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 
 
 
 1a Questão 
 
 
Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há 
seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é 
prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem 
sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que 
já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela 
contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no 
Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do 
Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para 
a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à 
inversão judicial automática do ônus da prova. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica 
e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à 
contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço 
oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal 
e do consequente direito à indenização. 
 
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo 
exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-
la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à 
inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos. 
 A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, 
plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade 
fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção 
imotivada do serviço público essencial. 
 
 
Explicação: 
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de 
consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em 
posição de vantagem 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar: 
 
 
 vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor 
 o princípio da equidade não está previsto no CDC. 
 
os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas 
relações de consumo; 
 
a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar; 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(Exame da Ordem 2012) Sobre a proteção contratual e a validade de 
regras contratuais no mercado de consumo, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
 
 c) É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de arbitragem 
prevista em contrato de adesão. 
 As relações de consumo estão reguladas na Lei n. 8.078/90, também denominado Código de 
Defesa do Consumidor, não havendo uma seção que trata especificamente sobre as regras 
contratuais, mas estas estão dispostas ao longo de todo o diploma legal. Desta forma, faz-se 
necessário uma análise individual das assertivas apresentadas na presente questão. 
O tema abordado na assertiva ¿a¿ ¿ cláusula contratual ¿ encontra regulamentação no Título I, 
Capítulo VI ¿ Da Proteção Contratual, artigos 46 ao 54, sendo que o inciso I do artigo 51 
determina: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de 
produtos e serviços que: 
I ¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer 
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de 
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em 
situações justificáveis; 
Assim, verifica-se que não pode haver qualquer tipo de limitação em relação a responsabilidade que o 
fornecedor possa ter em relação ao consumidor. 
A assertiva ¿b¿ aborda a inversão do ônus da prova, e ao contrário do quando afirmado, esta somente 
pode ser estipulada em favor do consumidor, que é a parte hipossuficiente, sendo falsa a 
afirmação, conforme previsto no artigo 6º, VIII: 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
[¿] 
VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, 
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
[¿] 
Ademais, qualquer estipulação contrário que coloque o consumidor em prejuízo é considerada nula, 
segundo disposição do artigo 51, VI: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de 
produtos e serviços que: 
[¿] 
VI ¿ estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor: 
 a) Nas relações de consumo, a indenização pode ser 
contratualmente limitada, mas apenas em situações previstas 
em negrito, no contrato. 
 
. 
 b) Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus da 
prova, em favor da fornecedora, se direitos equivalentes, em 
termos processuais, forem concedidos aos consumidores. 
 
 
Explicação: 
d) Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para 
concluir outro contrato pelo consumidor. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil 
compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a: 
 
 
 cinco anos. 
 
dois anos. 
 
três anos. 
 
dez anos. 
 
oito anos. 
 
 
Explicação: 
O consumidor tem acesso às informações existentes em seu cadastro, conforme art. 43 do CDC. É um 
direito subjetivo. E tais informações nao poderão ficar indefinidamente nos bancos de dados dos 
fornecedores. O prazo legal é de no máximo 5 anos, conforme parágrafo primeiro do artigo 43 do CDC. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
De acordo com a doutrina, vulnerabilidade corresponde a uma situação permanente ou provisória, individual 
ou coletiva, que fragiliza o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo. A respeito desse 
assunto, assinale a opção correta. 
 
 
 
A vulnerabilidade do consumidor é um fenômeno de natureza processual que deve ser analisado 
casuisticamente. 
 
A falta de conhecimentos contábeis relacionados à relação de consumo caracteriza vulnerabilidade 
técnica. 
 Há vulnerabilidade fática do mutuário do Sistema Financeiro de Habitação em relação ao agente 
financeiro. 
 
A vulnerabilidade jurídica é presumida para o consumidor pessoa jurídica. 
 
A presunção de vulnerabilidade do consumidor é iuris tantum. 
 
 
Explicação: 
Fundamento: STJ (Resp. 436.815/DF) - considerou o consumidor mutuário do SFH vulnerável faticamente 
frente ao Agente Financeiro. 
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do 
consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio 
econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a 
todos. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
É princípio norteador da política nacional das relações de consumo: 
 
 
 
incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e 
segurança de produtos e serviços. 
 
racionalização e melhoria dos serviçosprivados de consumo. 
 ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no 
mercado de consumo. 
 
nenhuma das respostas acima. 
 
reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que 
hipossuficiente financeiro 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do 
Estado no mercado de consumo. 
Art. 4º, inciso II, alínea "c" do CDC 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou 
representantes autônomos 
 
 vedado ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização 
expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; 
 Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter 
privado 
 Em matéria de direito do consumidor, obsta a decadência a instauração de inquérito civil, até seu 
encerramento 
 
O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem 
as patrocina. 
 
 
Explicação: 
GABRITO- Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades 
de caráter privado; 
INCORRETA. CDCArt. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações 
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como 
sobre as suas respectivas fontes. § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços 
de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta 
de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC. 
 
 
 É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. 
 
Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo 
legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca famosa. 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da 
relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou 
tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional. 
 
 
Explicação: 
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca 
da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a parte 
mais fraca da relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente que é 
consumidor (art 4 , I). Uma vez provador, tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria força da lei. 
 
1a Questão 
 
 
(XIII Exame da OAB Questão 46) Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora 
apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário 
entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a 
recusa da seguradora para a contratação por Eliane. Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação 
vigente, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais 
dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor 
 Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos 
termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente 
 Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a 
oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de 
serviço 
 
Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas 
ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação 
antes da assinatura do contrato. 
 
 
Explicação: 
Trata-se do principio da vinculação da oferta. Se ofertou um produto ou serviço de forma correta, clara, 
precisa esta oferta obriga àquele que a fez veicular, integrando o contrato que vier a ser celebrado. Os 
principios da informação e da boa-fé devem regulamentar a relação contratual de consumo. Art.30 
CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Qual das disposições abaixo não se relaciona com o princípio da transparência? 
 
 
 Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for 
dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos 
instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. 
 
A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique 
como tal. 
 
Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e 
legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão 
pelo consumidor. 
 São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de 
produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o 
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. 
 
Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou 
segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua 
natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações 
necessárias e adequadas a seu respeito. 
 
 
Explicação: 
Item D- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de 
produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o 
consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. 
Conceito do Princípio da Transparência - Pelo princípio da transparência, positivado em nosso ordenamento 
jurídico no art. 6°, III, da Lei 8078/90, assegura-se ao consumidor a plena ciência da exata extensão das 
obrigações assumidas perante o fornecedor. Assim, deve o fornecedor transmitir efetivamente ao 
consumidor todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o produto ou serviço, de 
maneira clara, correta e precisa. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; 
 são sempre alternativos. 
 
só para a inversão ope legis; 
 só para a inversão ope judicis; 
 
são pressupostos sempre cumulativos; 
 
 
Explicação: 
A inversão ope legis é automática, não havendo espaço para discussão ou interpretação acerca de suaconveniência. Trata-se, na verdade, de regra de distribuição do ônus probatório e não propriamente de 
inversão. Ocorrendo uma das hipóteses, desde o início se sabe de quem será o ônus, que não é invertido, mas 
apenas estabelecido pela lei. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao Direito do Consumidor. 
 
 
 
A publicidade é enganosa por comissão quando o fornecedor faz uma afirmação, parcial ou total, não 
verdadeira sobre o produto ou serviço, capaz de induzir o consumidor a erro. 
 
Nos contratos de consumo será nula por abusividade a cláusula que impõe a utilização compulsória da 
arbitragem 
 
Aplica-se o princípio da conservação contratual ao contrato de consumo, ou seja, considera-se somente 
a cláusula como nula, aproveitando-se todo o restante do contrato. 
 
Determinado fornecedor ofereceu mediante publicidade vários objetos de consumo, estabelecendo o 
respectivo preço. O consumidor efetuou a compra, pagando o preço das mercadorias anunciadas. 
Posteriormente, o ofertante desonrou a proposta e recusou-se a cumprir o anunciado. O consumidor 
pode, no caso, somente demandar a tutela específica da obrigação nos termos da oferta. 
 
O direito de arrependimento na relação de consumo é de origem legal, e o prazo de arrependimento é 
de sete dias no caso de compras realizadas pela internet ou por catálogo. 
 
 
Explicação: 
GABARITO - INCORRETA-Determinado fornecedor ofereceu mediante publicidade vários objetos 
de consumo, estabelecendo o respectivo preço. O consumidor efetuou a compra, pagando o preço 
das mercadorias anunciadas. Posteriormente, o ofertante desonrou a proposta e recusou-se a 
cumprir o anunciado. O consumidor pode, no caso, somente demandar a tutela específica da 
obrigação nos termos da oferta. 
 Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo 
ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes 
da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 
 I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; 
 II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais 
perdas e danos; 
 III - o abatimento proporcional do preço. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(ANS 2007 - FCC - ANALISTA EM REGULAÇÃO - ESPECIALIDADE DIREITo) Lúcia contratou o fornecimento de 
produtos em domicílio. Ao receber as mercadorias arrependeu-se. Nesse caso, é certo que Lúcia: 
 
 
 não pode exercitar o direito de arrependimento porque as 
declarações de vontade constantes dos pré-contratos vinculam 
o consumidor. 
 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 15 
(quinze) dias, contados do ato do recebimento do produto. 
 só pode exercitar o direito de arrependimento se a declaração 
de vontade que gerou o contrato tiver sido feita por telefone. 
 pode exercitar o direito de arrependimento no prazo de 30 
(trinta) dias, contados do ato do recebimento do produto. 
 exercitando o direito de arrependimento, receberá em 
devolução, de imediato, monetariamente atualizados os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de 
reflexão. . 
 
 
Explicação: 
E - exercitando o direito de arrependimento, receberá em devolução, 
de imediato, monetariamente atualizados os valores eventualmente 
pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão. 
Explicação: Artigo 49 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de 
recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços 
ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores 
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, 
monetariamente atualizados. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Acerca da responsabilidade pelo vício do produto e do serviço, da oferta e publicidade e da proteção 
contratual, assinale a opção correta à luz do CDC, do entendimento doutrinário sobre o tema e da 
jurisprudência do STJ, responda: 
 
 
 
A pessoa jurídica que adquire produtos no mercado de consumo não pode alegar vulnerabilidade 
técnica; 
 Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não 
obriga o fornecedor. 
 O direito de arrependimento concedido ao consumidor, dentro do prazo de reflexão obrigatório, deve 
ser motivado. 
 
O serviço de transporte aéreo não é essencial, razão pela qual se admite solução de continuidade na 
sua prestação. 
 
O juiz somente pode inverter o ônus da prova no processo civil quando estiverem presentes dois 
requisitos: hipossuficiência e verossimilhança da alegação do consumidor. 
 
 
Explicação: 
Item A - Para a incidência do princípio da vinculação, a oferta deve ser precisa, pois o simples exagero não 
obriga o fornecedor. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar 
que 
 
 
 para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(Prova para Juíz- 2013) Sobre os direitos básicos do consumidor, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
 b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas 
contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua 
revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas. 
 e) O juiz pode deferir, em benefício do consumidor, a inversão 
do ônus da prova no curso do processo civil versando sobre 
direito do consumidor. 
 c) O consumidor tem direito a adequada e eficaz prestação dos 
serviços públicos em geral. 
 a) Nas relações de consumo, é direito do consumidor a proteção 
da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por 
práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados 
perigosos ou nocivos. 
 d) O consumidor tem direito a efetiva prevenção e reparação de 
danos patrimoniais, individuais, coletivos e difusos. 
 
 
Explicação: 
b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais 
que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão 
de qualquer fato que as tornem onerosas. 
 
 
 1a Questão 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação 
de caráter trabalhista. 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção 
dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. 
 Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo 
equipara-se a consumidor. 
 
 
Explicação: 
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, 
ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico 
para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nestaanálise 
 
 
 
A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se 
a pessoa física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. 
Destinatário final seria o destinatário fático do produto. 
 
Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e 
econômico do bem ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é 
necessário ser destinatário econômico do bem. 
 O CDC define a expressão destinatário final 
 
O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista 
 É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou 
jurídica que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ 
encontra na doutrina e jurisprudência diversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias 
finalista, maximalista e do finalismo aprofundado 
 
 
Explicação: 
 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que 
haja intervindo nas relações de consumo. 
 Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem 
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. 
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive 
as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter 
trabalhista. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor: 
 
 
 Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a 
pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou 
mitigada. 
 Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da 
teoria finalista. 
 
Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, 
conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ. 
 
Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada 
pelo STJ 
 
 
Explicação: 
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando 
decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários, contratos 
individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com 25% de desconto sobre o 
valor indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos contratantes (de lista de editoras de 
antemão definidas). Os contratos têm duração de 24 meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor 
mensal, que fica como crédito, a ser abatido do valor dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de 
entrega da sociedade diminuiu, devido a dívidas e problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever 
judicialmente os contratos, para obter aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo. Acerca 
dessa situação, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução diferida, a 
superveniência de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a outra parte, e a 
ocorrência de acontecimento extraordinário e imprevisível. 
 
A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do indicado, 
para rever os contratos. 
 
Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se provado 
que os problemas citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no sistema do 
consumidor, para autorizar a revisão. 
 Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será 
concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso 
para os compradores. 
 
 
Explicação: 
Tem B - Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será 
concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para 
os compradores. 
Explicação: Artigo 35 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou 
publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha: 
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade; 
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; 
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente 
atualizada, e a perdas e danos. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente 
denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de 
expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua 
função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios 
constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente 
que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros 
direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na 
rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor 
pode desistir da compra? 
 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela 
internet 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias 
depois que recebe o produto 
 Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do 
contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a 
menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
 
Explicação: 
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por 
meio eletronico é de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. 
Artigo 49 CDC 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 
500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos 
juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e 
sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não 
ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o 
entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou 
maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de 
consumidor; 
 
 
 Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu no 
conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja 
comprovadamenteé vulnerável. 
 
Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa 
jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. 
 
Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). 
 Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a pessoa 
jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista 
atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613). 
 
 
Explicação: 
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá a 
ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva de 
consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o 
destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso 
próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira 
do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial 
contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao 
ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa 
condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando 
indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação 
hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
 
 
 Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos 
que cobra indevidamente taxa de esgoto. 
 
O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser 
apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. 
 
Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC 
como sinônimas. 
 
Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o 
Condomínio Vila Bela. 
 Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa 
física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do 
CDC. 
 
 
Explicação: 
Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no 
sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo. 
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa 
Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disputas entre um condomínio de 
proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do 
Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. 
 
No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do 
prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da 
prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade. 
 
Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio 
e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio 
entrou com recurso no STJ." 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Ficam excluídas da definição de consumidor: 
 
 
 
apenas as pessoas jurídicas de direito público interno. 
 as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção. 
 
todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais. 
 
as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais. 
 
apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos. 
 
 
 1a Questão 
 
 
A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta: 
 
 
 
Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos 
na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço; 
 A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo 
para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor; 
 Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços; 
 
Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas 
empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade; 
 
 
Explicação: 
Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário final do produto ou serviço. E destinatário 
final é aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja destinacao 
é para uso próprio ou familiar, ou seja, consumidor econômico. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão 
diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC: 
 
 
 Consumidor Voluntário 
 Consumidor por Equiparação 
 
Consumidor por analogia 
 
Fornecedor 
 
Consumidor Involutário 
 
 
Explicação: 
O CDC tanto protege o consumidor padrão, conforme o caput do art. 2°, quanto do consumidor por 
equiparação, conforme parágrafo único do art. 2°, artigos 17 e 29. O consumidor por equiparação abrange a 
coletividade de pessoas, ainda que intermináveis , que haja intervindo nas relações de consumo; as vítimas 
do evento danoso e as pessoas expostas às práticas comerciais e contratuais abusivas. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do consumidor e 
ao CDC: 
 
 
 O princípio da vulnerabilidade, que orienta a aplicação do CDC e tem como fundamento a fragilidade 
dos consumidores no mercado de consumo, restringe-se ao aspecto econômico. 
 
O CDC relativiza a autonomia privada dos contratantes e autoriza o Poder Judiciário a conhecer de 
ofício a abusividade de cláusulas contratuais nos contratos bancários. 
 A proteção do consumidor como direito fundamental aplica-se ao consumidor pessoa física, pois, em 
relação à pessoa jurídica consumidora, há o limitador da livre inciativa da atividade econômica. 
 
A tutela da informação ao consumidor decorre da boa-fé subjetiva e é resguardada pela necessidade 
da prestação de informação clara e adequada pelo fornecedor acerca dos produtos e serviços 
disponibilizados no mercado de consumo. 
 
Para revisão de cláusulas contratuais em favor do consumidor, é preciso comprovação de fato 
superveniente que as tornem excessivamente onerosas, além de demonstração, ao juiz, da 
inexperiência do consumidor ou da necessidade deste de contratar. 
 
 
Explicação: CDC, art. 2º; Súmula 381 STJ; CDC, art. 6º, inciso V. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer 
com relação ao tema que: 
 
 
 O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor. 
 O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. 
 
A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. 
 
A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
E) Bem imaterial não pode ser considerado produto.apartamentos para alugar em santos 
 C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo 
equipara-se a consumidor. 
 
D) Serviço é qualqueratividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de 
remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação 
de caráter trabalhista. 
 
B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
A) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com 
exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. 
 
 
Explicação: 
Item: C) Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo 
equipara-se a consumidor. 
Explicação. Conceito de Coletividade - O parágrafo único do artigo 2º do CDC define que a coletividade de 
pessoas, determináveis ou não, que haja intervindo nas relações de consumo, são equiparáveis aos 
consumidores. ... Desta maneira, independente aferir quantas e quais são essas pessoas, ou mesmo, a 
norma traz um conceito difuso. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: 
 
 
 aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do 
produto. 
 
aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 
aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do 
produto. 
 
 
Explicação: 
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata 
serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins 
apenas de obter o bem e fazer uso próprio. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do 
CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger 
somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a 
sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem 
assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o 
mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a 
um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman 
V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. 
 
 
 
maximalistas e os finalistas tradicionais 
 maximalistas 
 
finalistas tradicionais 
 finalistas tradicionais e mitigados 
 
finalistas mitigados 
 
 
Explicação: 
Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do mercado de 
consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou 
indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição 
constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em 
que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, 
desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). 
Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 
 
 
 A teoria maximalista; 
 
A teoria subjetiva. 
 
A teoria finalista; 
 A teoria finalista atenuada; 
 
A teoria objetiva; 
 
 
Explicação: 
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação 
não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
 
1a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta: 
 
 
 a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda comprovação de 
culpa; 
 
o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto 
 
não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos consumidores. 
 a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos enseja a 
responsabilidade civil do fabricante pelo acidente de consumo; 
 
o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade; 
 
 
Explicação: 
O termo responsabilidade é capaz de designar diversas situações no campo jurídico. A responsabilidade 
acarreta a alguém o dever de assumir as conseqüências de um evento ou uma ação. 
A responsabilidade civil, é uma responsabilidade que implica na obrigação de indenizar. 
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, 
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores 
por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, 
apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou 
inadequadas sobre sua utilização e riscos. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(TCE/AL 2008 - FCC - PROCURADOR) O comerciante será 
responsável por fato do produto, 
 
 
 somente se não conservar adequadamente os produtos 
perecíveis. 
 se, embora identificado o fabricante, este vier a falir ou cair em 
insolvência, impossibilitando a indenização do consumidor. 
 A quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu 
fabricante, produtor, construtor ou importador. 
 apenas se o fabricante ou produtor não puder ser identificado. 
 sempre que o consumidor preferir demandá-lo em lugar do 
fabricante, dada a responsabilidade solidária de ambos, 
podendo, porém, exercer direito de regresso contra o fabricante. 
 
 
Explicação: 
Item: A- quando o produto for fornecido sem identificação clara do 
seu fabricante, produtor, construtor ou importador. 
Explicação: 
conceito de fornecedor em seu artigo 3º, o Código de Defesa do 
Consumidor considerou todos os partícipes da cadeia de consumo, 
incluindo desde aqueles que desenvolvem atividades de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, 
distribuição de produtos ou serviços, até os que realizam a 
comercialização destes mesmos produtos e\ou serviços. 
Todavia, ao tratar de responsabilidade quanto ao fato do produto, o 
Código de Defesa do Consumidor discriminou quais dos 
fornecedores poderiam ser responsabilizados neste caso, indicando 
somente o fabricante, o produtor, o construtor, bem como o 
importador, excluindo, desta forma, a figura do comerciante. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
As negociações mercantis adotaram uma nova ordem quando o Código de Defesa do Consumidor foi 
implementado no sistema jurídico nacional. A norma visa a proteger a parte mais frágil econômica e 
tecnicamente de práticas abusivas, conferindo-lhe a tutela do Art. 4º, I, do CDC, que consagra a presunção 
de vulnerabilidade absoluta geral inerente a todos os consumidores. Essa nova ordem ainda conferiu 
especial atenção à Convenção Coletiva adotada em outros ramos do Direito, passando também a constituir 
forma de equacionamento de conflitos nas relações de consumo antes mesmo da judicialização das 
questões, ou mesmo se antecipando à instalação dos litígios. A respeito da Convenção Coletiva de Consumo, 
prevista no microssistema do Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 A Convenção não poderá regulamentar as relações de consumo no que diz respeito ao preço e às 
garantias de produtos e serviços, atribuições do Departamento de Proteção e Defesa do 
Consumidor. 
 
nenhuma das respostas acima 
 A Convenção firmada por entidades civisde consumidores e associações de fornecedores somente 
obrigará os filiados às entidades signatárias. 
 
A Convenção regularmente constituída torna-se obrigatória a partir da assinatura dos legitimados, 
dispensando-se o registro do instrumento em cartório de títulos e documentos. 
 
A Convenção regularmente constituída vincula os signatários, mas, caso o fornecedor se desligue da 
entidade celebrante à qual estava vinculado, eximir-se-á do cumprimento do estabelecido. 
 
 
Explicação: 
Item D - A Convenção firmada por entidades civis de consumidores e associações de fornecedores somente 
obrigará os filiados às entidades signatárias. 
Explicação - Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos 
de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto 
estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos 
e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo. 
§ 1º A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e 
documentos. 
§ 2º A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias. 
§ 3º Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao 
registro do instrumento. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
No tocante a garantia legal e complementar dispõe o CDC 
 
 
 
A garantia legal é complementar a contratual 
 A garantia contratual e a legal são direitos básicos do consumidor 
 
A garantia contratual está inserida na garantia legal 
 A garantia contratual é complementar a garantia legal 
 
 
Explicação: 
A garantia contratual é complementar à garantia legal e não é obrigatória. O fornecedor pode fornecê-la ou 
não. Caso o faça, ela deve ser dada por escrito (termo de garantia) ao consumidor no momento da compra. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a 
 
 
 
crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e 
contrato de franquia. 
 serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de 
saúde. 
 
relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil. 
 
contrato de locação, perícia judicial e serviços notariais. 
 
contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como 
brinde. 
 
 
Explicação: 
Execução indireta (¿uti singuli¿): tarifas ¿ aplica o CDC 
Quando o serviço é remunerado por tarifa, prestado de forma indireta (¿uti singuli¿) o Código de Defesa do 
Consumidor será utilizado porque haverá relação de consumo. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
A responsabilidade do fornecedor por vício do produto é: 
 
 
 solidária entre o produtor e o comerciante no caso de diferença no conteúdo líquido de produto in 
natura, excluída a dos demais fornecedores 
 
solidária entre o fabricante e o produtor em todos os casos, excluídos o fornecedor presumido e o 
equiparado. 
 
exclusiva do produtor no caso de bens in natura, mesmo quando este deixe de ser identificado 
claramente. 
 
exclusiva do comerciante que, entregando quantidade inferior, faz a medição do produto por 
instrumento não aferido segundo padrões oficiais. 
 
idêntica quanto à natureza jurídica, às opções do consumidor e à dos vendedores no Código Civil 
por vícios redibitórios. 
 
 
Explicação: 
O Código de Defesa do Consumidor trata a responsabilidade pelo fato do produto e do serviço de uma forma 
diferenciada, uma vez que referida responsabilidade não compromete a qualidade nem a quantidade do 
produto ou serviço, mas sim a sua segurança, integridade física, moral e a saúde do consumidor, podendo 
causar um acidente de consumo, tendo o fornecedor que responder, em regra, independentemente da 
existência de culpa como forma de buscar para o consumidor maior tutela, devido a sua vulnerabilidade. 
A responsabilidade civil pelo fato do produto e do serviço consiste em imputar ao fornecedor a responsabilidade 
pelos danos causados ao consumidor devido a defeito na concepção ou fornecimento de produto ou de serviço, 
determinando-se a obrigação de indenizar pela violação do dever de segurança inerente ao mercado de 
consumo. 
CDC, art.19, § 2.º: 
 § 2° O fornecedor imediato será responsável quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento 
utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 
8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou 
utiliza produto ou serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição 
ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou 
imóvel. IV- Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de 
natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, inclusive as decorrentes das relações de caráter 
trabalhista. Pode-se afirmar que: 
 
 
 
c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
 
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 e) Apenas a assertiva II está correta. 
 
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
 
b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 
 
 
Explicação: 
Aplicação da teoria finalista, interpretando o art. 3º do CDC. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Joana em viagem aos Estados Unidos da América adquiriu uma máquina filmadora da loja X, que possui rede 
credenciada no Brasil, em razão de apresentar defeitos e levando em conta a garantia do produto pela empresa 
estrangeira vendedora, foi até a autorizada da loja X para analisarem o produto. Para sua surpresa, foi 
informada que ao produto, por ter sido comprado no exterior, não seria assegurada assistência técnica pela 
rede credenciada da loja X no Brasil. Consultado por Joana você diria que: 
 
 
 
O produto adquirido no exterior não possui assistência técnica no Brasil devendo retornar para os 
Estados Unidos para realizar a troca, pois se trata de uma empresa multinacional não estando sujeita 
às regras do Código de Defesa do Consumidor. 
 
A assistência técnica não é da responsabilidade da loja X credenciada no Brasil, pois fere às regras 
da economia globalizada e às regras do Código de Defesa do Consumidor. 
 O produto adquirido no exterior não está sujeito às regas do Código de Defesa do Consumidor, 
eximindo a responsabilidade da loja X de assegurar a reparação técnica. 
 
Que à aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, não será assegurada a 
reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil. 
 A aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, deverá ser assegurada a 
reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil, já que se trata de uma empresa 
multinacional sujeita às regras de economia globalizada e às do Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
Explicação: 
A assertiva D está correta, pois se trata de aplicação do princípio da solidariedade nas relações de consumo, 
o qual, no contexto da economia globalizada, inclui como responsáveis todos os fornecedores inseridos na 
cadeia produtiva de determinado produto ou serviço. 
 
 
 1a Questão 
 
 
Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor 
preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de 
três meses, exceto os minutos que ultrapassassemos contratados, ligações interurbanas e para telefone 
móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três 
vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A 
consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve 
solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo 
liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima 
descrito, assinale a afirmativa correta: 
 
 
 A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de 
multa. 
 
A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que 
requer medida cautelar própria e justificação prévia 
 
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese. 
 
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido 
expressamente. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor, no artigo 30, define "oferta" como: Toda informação ou publicidade, 
suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e 
serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o 
contrato que vier a ser celebrado". Marcar a alternativa CORRETA: 
 
 
 
a) É permitida a publicidade de bens e serviços por telefone, mesmo quando a chamada seja onerosa 
ao consumidor que a origina. 
 
e) A oferta pode ser utilizada pelo fornecedor como meio de publicidade, não criando vínculo entre ele 
e o consumidor. 
 d) A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, 
precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, 
composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os 
riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 
 c) Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou 
publicidade, o consumidor não poderá exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da 
oferta, apresentação ou publicidade. 
 
b) O consumidor não poderá rescindir o contrato, em caso de o fornecedor de produtos ou serviços se 
recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade. 
 
 
Explicação: 
O poder de influenciar as escolhas de consumo é tamanha que houve por bem proteger o consumidor de forma 
a obrigar o fornecedor no cumprimento da oferta promovida, sob pena de aplicação do artigo 35 do CDC que 
possibilita ao consumidor, em caso de descumprimento da oferta, à sua escolha, o cumprimento forçado da 
obrigação ou, a aceitação de outro produto ou serviço equivalente ou, optar o consumidor pela rescisão do 
contrato com devolução das quantias pagas, monetariamente atualizadas, sem prejuízo de perdas e danos. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
 
A respeito do conceito de fornecedor, é correto afirmar que 
 
 
 serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive 
as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de 
caráter trabalhista. 
 
produto é qualquer bem material, mas não imaterial. 
 
os entes despersonalizados serão considerados fornecedores, apenas se desenvolverem atividade 
de comercialização de produtos. 
 
a pessoa física pode ser considerada fornecedora de serviços, mas não de produtos. 
 
a pessoa jurídica de direito público não pode ser considerada prestadora de serviços de 
fornecimento de água, por tratar-se de serviço público essencial. 
 
 
Explicação: 
A primeira marca característica de um fornecedor é a habitualidade de suas atividades. Coloca no mercado de 
consumo os seus produtos ou serviços, objetivando o lucro ou não. Em geral, o ganho de dinheiro é a 
verdadeira finalidade. Porém, entidades filantrópicas, por exemplo, podem muito bem produzir e vender 
produtos para garantir o próprio sustento. 
Nos termos do Código de defesa do Consumidor: 
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, 
bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, 
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de 
produtos ou prestação de serviços. 
Existem três classificações muito importantes no que tange ao fornecedor. 
Fornecedor real seria o fabricante, o construtor ou o produtor. 
Fornecedor aparente como sendo aquele que não participa do processo de produção ou fabricação, mas em 
virtude seu nome ou marca constar no produto, passa a ser entendido como formatador deste, aplicando-se 
a teoria da aparência. Benjamin (2008), porém, menciona que seria o comerciante quando não identifica o 
fornecedor real. 
Fornecedor presumido seria o importador. 
O fornecedor é aquele que distribui os riscos dentro da relação de consumo. A Análise Econômica do Direito 
é relevante para entender essa temática. Mendonça (2013) menciona que esse movimento ¿ Law and 
Economics ¿ teve seu início com Guido Calabresi e Ronald Coase e ajuda a compreender como as 
abordagens econômicas ajudam na elaboração de normas jurídicas. 
Todo fornecedor tem custos com a sua produção/fornecimento. Muitas vezes, esses gastos englobam custos 
de acidentes e custos com segurança (CARNAÚBA, 2013). Eles serão diluídos e repassados ao preço final 
disponibilizado aos consumidores. 
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os 
entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de 
serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e Defesa do 
Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, denominados 
elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é possível certificar-se da 
existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do CDC, de modo que o julgador 
deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. Nesse sentido, segundo a jurisprudência 
dominante do STJ, o CDC se aplica a: 
 
 
 Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde. 
 
Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno e na 
relação entre condomínio e condôminos. 
 Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada com 
entidades abertas. 
 
Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho. 
 
Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e envio de 
produto gratuito como brinde. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: E, consoante jurisprudência dominante do STJ, há incidência do CDC nos serviços públicos 
essenciais (CDC, art. 22), nos contratos do consumidor com instituições financeiras (Verbete 297 do STJ), 
bem como nos contratos de previdência privada com entidades abertas (STJ, Súmula 563: "O Código de 
Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos 
contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas."). 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas 
empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados 
a fornecer serviços:" 
 
 
 
de boa-fé, eficientes e seguros. 
 
de boa-fé e com função social. 
 adequados, eficientes e seguros. 
 
adequados e seguros.

Outros materiais