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Para analisar a situação apresentada, precisamos considerar as regras do sistema jurídico-constitucional brasileiro em relação ao Presidente da República e a possibilidade de afastamento em caso de crimes. De acordo com a Constituição Federal do Brasil, o Presidente da República pode ser processado e, em caso de crime comum, ele não pode ser preso enquanto estiver no exercício do cargo, exceto em casos de flagrante delito. O afastamento do Presidente ocorre por meio de um processo de impeachment, que é iniciado na Câmara dos Deputados e, se aprovado, segue para o Senado. Vamos analisar as alternativas: a) O afastamento do Presidente da República se o Senado Federal o liberasse dessa maneira por maioria absoluta. - Esta opção não está correta, pois o afastamento não é decidido apenas pelo Senado, mas sim por um processo que envolve a Câmara dos Deputados. b) A permanência do Presidente da República no exercício da função, embora tenha que responder pelo crime cometido após a finalização do seu mandato. - Esta opção não é correta, pois o Presidente pode responder por crimes cometidos durante o mandato, mas não pode ser preso enquanto estiver no cargo, exceto em flagrante. c) O afastamento do Presidente da República se, após autorização da Câmara dos Deputados, houvesse sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal. - Esta opção está correta, pois o afastamento do Presidente ocorre após o processo de impeachment, que começa na Câmara dos Deputados e pode levar à condenação pelo Senado. d) A autorização para que o Presidente da República finalizasse o seu mandato, caso o Senado Federal assim decidisse, após manifestação da Câmara dos Deputados. - Esta opção não está correta, pois o Senado não decide sobre a finalização do mandato, mas sim sobre o impeachment. Portanto, a alternativa correta é: c) o afastamento do Presidente da República se, após autorização da Câmara dos Deputados, houvesse sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal.
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