Vamos analisar as alternativas apresentadas sobre a tutela provisória conforme o Código de Processo Civil (CPC) e a doutrina. A) "Uma vez antecipada a tutela, ela conserva sua eficácia até o trânsito em julgado da sentença, independentemente de recurso." - Esta afirmação está correta, pois a tutela provisória, uma vez concedida, mantém sua eficácia até que haja uma decisão final. B) "A tutela de evidência não pode ser concedida se o autor junta prova documental do seu direito e o réu não oponha objeção capaz de gerar dúvida razoável." - Esta afirmação está incorreta, pois a tutela de evidência pode ser concedida mesmo na ausência de objeção do réu, desde que a prova documental seja suficiente. C) "Não cabe recurso de agravo de instrumento contra a decisão que concede o pedido de tutela provisória." - Esta afirmação é incorreta, pois cabe sim agravo de instrumento contra a decisão que concede ou revoga a tutela provisória. D) "Apenas pode ser concedido provisoriamente aquilo que pode sê-lo definitivamente; entretanto, a técnica antecipatória pode se prestar a uma tutela do direito que se encontra fora da moldura da tutela final." - Esta afirmação é confusa e não reflete corretamente a doutrina sobre a tutela provisória. E) "Como o código prevê a possibilidade de estabilização da tutela satisfativa de urgência, o conceito de provisoriedade adequado ao direito brasileiro deve sofrer um acréscimo: provisória é aquela decisão que tendencialmente não dura para sempre e potencialmente será substituída por outra com objeto coincidente no todo ou em parte." - Esta afirmação está correta, pois reflete a ideia de que a tutela provisória é, por natureza, temporária e pode ser substituída por uma decisão definitiva. Após a análise, as alternativas A e E estão corretas, mas a que melhor resume a essência da tutela provisória no contexto do CPC é a E, que aborda a natureza da provisoriedade e a possibilidade de estabilização. Portanto, a alternativa correta é: E.