Um município de pequeno porte pretende contratar uma empresa para execução de obras de pavimentação em vias públicas urbanas. O valor estimado do contrato ultrapassa R$ 3 milhões e a prefeitura optou por adotar os dispositivos da Lei nº 14.133/2021, em substituição à antiga Lei nº 8.666/1993. Durante o processo, surgiram dúvidas sobre o tipo de licitação mais adequado, a obrigatoriedade de planejamento prévio e a forma de julgamento das propostas. A equipe técnica destacou que o procedimento licitatório deve seguir os princípios da nova legislação, priorizando critérios de eficiência, economicidade e planejamento.

Trecho de apoio

“A Lei nº 14.133/2021 estabelece normas gerais de licitação e contratação para a Administração Pública direta, autárquica e fundacional, com foco na eficiência, planejamento, integridade e gestão por resultados. Entre as inovações estão a inversão de fases, ampliação das modalidades, obrigatoriedade de estudo técnico preliminar e uso preferencial do formato eletrônico.”

(Fonte: Lei nº 14.133/2021, arts. 5º a 30 – adaptado)

Considerando os princípios e dispositivos da Nova Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 14.133/2021), é correto afirmar que:

Opção A

O município pode dispensar o planejamento prévio, desde que a licitação utilize a modalidade de concorrência.

Opção B

A escolha da modalidade de licitação deve ser baseada no valor estimado da contratação, conforme previsto na nova lei.

Opção C

A fase de habilitação dos licitantes ocorre obrigatoriamente antes da análise das propostas, conforme o modelo tradicional.

Opção D

O julgamento por técnica e preço é exclusivo para contratos de obras e serviços de engenharia de grande vulto.

Opção E

A nova lei exige planejamento prévio com estudo técnico preliminar e admite a inversão de fases como regra geral.