Ed
há 2 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao trecho sobre a origem formal do constitucionalismo, que menciona as Constituições dos Estados Unidos e da França. a) A preferência por normas rígidas em detrimento de Constituições predominantemente flexíveis ou mistas e o recurso às Constituições escritas, rebaixando-se as Constituições consuetudinárias a status de mero costume social, sem força normativa. - Esta alternativa aborda a rigidez e a escrita das constituições, mas a parte sobre as constituições consuetudinárias pode não ser totalmente precisa. b) A referência ao modelo de ordenamento jurídico piramidal e hierárquico desenvolvido por Hans Kelsen e o estabelecimento de estrutura, organização e instituições políticas do Estado. - Embora mencione Kelsen, não se relaciona diretamente com a origem do constitucionalismo em 1787 e 1791. c) A compreensão da Constituição como uma decisão política fundamental, manifestada pela existência de um Estado forte e a transformação dos problemas econômicos e sociais em questões potencialmente políticas, conforme ensina Carl Schmitt. - Esta alternativa foca mais na teoria política de Schmitt e não na origem formal do constitucionalismo. d) O caráter revolucionário, que distingue a ruptura em relação a uma ordem jurídica preestabelecida pela outorga de uma nova Constituição, e a influência anticolonialista e liberal do movimento constitucionalista. - Esta alternativa aborda a ruptura e a influência liberal, que são aspectos importantes do constitucionalismo. e) A estruturação, a organização e a previsão das instituições políticas do Estado e a limitação do poder estatal, por meio da previsão de direitos e garantias fundamentais, a serem respeitados por. - Esta alternativa é relevante, mas não aborda diretamente a origem formal do constitucionalismo. Após analisar as opções, a alternativa que melhor contempla os traços marcantes do constitucionalismo, considerando a ruptura e a influência liberal, é: d) o caráter revolucionário, que distingue a ruptura em relação a uma ordem jurídica preestabelecida pela outorga de uma nova Constituição, e a influência anticolonialista e liberal do movimento constitucionalista.