As denominadas cláusulas exorbitantes são cláusulas especiais existentes nos Contratos Administrativos, representando um conjunto de prerrogativas da Administração Pública, considerando que esta objetiva ao interesse público nestas contratações, e que estes termos não existiriam caso o contrato fosse celebrado entre particulares. Uma destas cláusulas é a modificação unilateral do contrato administrativo, uma prerrogativa da administração pública, prevista na Lei nº 14.133 (Brasil, 2021) que visa garantir que o contrato continue adequado ao interesse público, bem como cumpra princípios da administração pública e também da licitação e contratos (legalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência, probidade administrativa, vinculação ao edital, transparência, planejamento, proporcionalidade, celeridade, dentre outros, como previsto no art. 5º da Lei 14.133/2021. Essa alteração/modificação unilateral do contrato administrativo pode ser de natureza qualitativa, quando há necessidade de melhoria técnica do objeto contratado, ou quantitativa, para ajustar a quantidade contratada. No entanto, é importante ressaltar que a administração pública não pode alterar qualquer cláusula do contrato de maneira arbitrária. Sobre a modificação unilateral dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta: A administração pública pode modificar qualquer cláusula do contrato, independentemente de justificativa. As cláusulas econômico-financeiras podem ser alteradas unilateralmente, sendo que outras cláusulas não devem ser alteradas. A alteração unilateral deve estar fundamentada no interesse público e respeitar o equilíbrio econômico-financeiro. A administração pública pode alterar um contrato de prestação de serviços para um contrato de fornecimento de bens, caso julgue necessário. O contratado não tem direito a qualquer compensação em caso de modificação unilateral.