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As lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL) representam alterações celulares significativas no epitélio do colo do útero, consideradas precursoras do câncer cervical. Ao microscópio óptico, os principais achados citológicos incluem a presença de células dispostas em grupos ou isoladas, com aumento da relação núcleo-citoplasma, ou seja, núcleos proporcionalmente muito maiores em relação ao citoplasma. Os núcleos são hipercromáticos, com cromatina densa e irregular, podendo apresentar contornos nucleares também irregulares. Frequentemente, observa-se mitoses atípicas e figuras mitóticas acima da camada basal, indicando intensa atividade proliferativa. As células afetadas podem mostrar-se com bordas mal definidas, citoplasma escasso e de coloração densa, além de perda da arquitetura normal do epitélio. Esses achados microscópicos justificam a suspeita de lesão pré-neoplásica, exigindo confirmação histológica por biópsia e seguimento rigoroso, devido ao alto risco de progressão para carcinoma invasivo se não tratada adequadamente.
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Thalles Tancredi

ontem

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ontem

As lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL) são, de fato, alterações celulares significativas que podem preceder o câncer cervical. Os principais achados citológicos que você mencionou, como a relação núcleo-citoplasma aumentada, núcleos hipercromáticos e mitoses atípicas, são fundamentais para a identificação dessas lesões. A confirmação histológica por biópsia é essencial para o diagnóstico definitivo e o seguimento rigoroso é crucial, pois essas lesões têm um alto potencial de progressão para carcinoma invasivo se não forem tratadas. É importante que as mulheres realizem exames de rotina, como o Papanicolau, para a detecção precoce dessas alterações.

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