“As implicações organizacionais das tendências contextuais já mencionadas exigirão uma mudança no pensamento sobre as organizações. As organizações formais como realizam o trabalho são um fenômeno relativamente novo no esquema geral das coisas. Como Alfred Chandler ressalta em sua análise clássica do crescimento organizacional, as grandes organizações burocráticas evoluíram a partir do final do século XIX para uma posição dominante na sociedade à medida em que entramos no século XXI. Na maior parte desses cem anos, sustentamos uma visão de que as organizações eram definidas pela sua estrutura – os papéis que as pessoas desempenham, as regras criadas para governar o trabalho e a cadeia de comando dentro das organização.

Com os fatores contextuais dinâmicos e em rápida mudança descritos anteriormente, a essência das organizações tem mudado e continuará a migrar, do foco na estrutura para o foco nas capacidades. As capacidades representam o que a organização é capaz de fazer e como ela o faz, ao contrário da imagem mais visível, a de quem se reporta a quem e que regras governam o trabalho.”

ULRICH, Dave. Contexto, capacidade e resposta. In: SUBIR, Chowdhury. Administração no século XXI: o modo de gerenciar hoje e no futuro. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003, p. 240

Considerando o contexto apresentado, leia e analise as afirmações abaixo:

I – Ao considerar menos as estruturas e mais as capacidades, entende-se que as empresas deverão focar mais nas pessoas do que nos processos e na tecnologia.

II – As estruturas mais organicistas podem ser entendidas como mais adequadas a esse novo contexto, pois permitem mais autonomia e empowerment.

III – Para sobreviver ao dinamismo dos mercados globais, as grandes empresas deverão focar mais nas regras e abandonar os padrões flexíveis.

Está(ão)  correta(s) a(s) assertiva(s):

a) I e II

b) I

c) II e III

d) III