Ed
há 2 semanas
As políticas aristocráticas do período imperial (1822-1889) e o positivismo da Primeira República (1889-1930) realmente contribuíram para um certo atraso no reconhecimento do homem do campo como sujeito social. Durante o Império, a elite urbana e agrária tinha uma visão limitada sobre a importância do campo, focando mais nas questões urbanas e industriais. Já no período da Primeira República, o positivismo enfatizava a ordem e o progresso, mas muitas vezes ignorava as realidades e necessidades dos trabalhadores rurais. O marco histórico que inicia a valorização do campo e dos estudos sobre a vida rural no Brasil pode ser associado à Revolução de 1930, que trouxe uma nova perspectiva sobre a importância do campesinato e a necessidade de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural. A partir daí, começou-se a reconhecer o homem do campo como um sujeito social relevante na construção da sociedade brasileira.