Vamos analisar as alternativas em relação ao princípio da não-cumulatividade do IPI e do ICMS: a) Confunde-se com a proibição da bitributação. - Não é correto, pois a não-cumulatividade é um conceito diferente da bitributação. b) Significa que, criado um imposto, outro não poderá ser criado com o mesmo fato gerador ou a mesma base de cálculo, por expressa proibição constitucional. - Isso se refere mais à proibição da bitributação do que à não-cumulatividade. c) Favorece a incidência "em cascata" sobre todas as operações tributadas em dado ciclo de circulação. - Isso é incorreto, pois a não-cumulatividade visa evitar a incidência em cascata. d) Propicia ao contribuinte que se compense o imposto pago nas operações de entrada com o que for devido nas operações de saída. - Esta é a definição correta do princípio da não-cumulatividade, que permite que o contribuinte compense o imposto pago nas compras (entrada) com o imposto a ser pago nas vendas (saída). e) Permite que a tributação seja maior ou menor em função da essencialidade dos produtos para o consumo da coletividade. - Isso se relaciona mais a questões de política fiscal e não ao princípio da não-cumulatividade. Portanto, a alternativa correta é: d) Propicia ao contribuinte que se compense o imposto pago nas operações de entrada com o que for devido nas operações de saída.