Ed
há 3 meses
Para abordar a situação clínica apresentada, é importante considerar a idade do paciente, os sintomas (sangramento anal e alteração do hábito intestinal), e os achados do exame proctológico (mamilos hemorroidários grau 3 e uma tumoração endurecida, friável, sangrante e indolor). Diante desse quadro, a conduta mais adequada envolve a realização de uma colonoscopia para avaliar a lesão retal e descartar a possibilidade de um câncer colorretal, especialmente considerando a idade do paciente e os sintomas. Vamos analisar as alternativas: (A) retossigmoidoscopia, CEA, radiografia de tórax e ultrassonografia de abdome superior - A retossigmoidoscopia é limitada e não é a melhor escolha para avaliar a lesão retal. (B) colonoscopia, CEA, PET-CT e exames pré-operatórios - Embora a colonoscopia e o CEA sejam relevantes, o PET-CT não é uma primeira linha para investigação inicial. (C) exames pré-operatórios e agendar biópsia da lesão retal no centro cirúrgico a ser realizada durante a hemorroidectomia - A biópsia é importante, mas a colonoscopia deve ser realizada antes para uma avaliação mais completa. (D) colonoscopia e, a depender do resultado da biópsia, prosseguir com a investigação diagnóstica - Esta opção é a mais adequada, pois a colonoscopia permitirá a avaliação da lesão e a biópsia pode ser realizada durante o procedimento. (E) colonoscopia, CEA, tomografia de tórax e abdome e ressonância magnética da pelve - Embora a colonoscopia e o CEA sejam relevantes, a tomografia e a ressonância são exames que podem ser realizados posteriormente, dependendo dos achados. Portanto, a melhor conduta é: (D) colonoscopia e, a depender do resultado da biópsia, prosseguir com a investigação diagnóstica.
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