Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o caso clínico apresentado: A) A colecistectomia está indicada devido ao risco de pancreatite aguda. - Embora a pancreatite possa ser uma complicação da colelitíase, a paciente está assintomática e não há indicação imediata para cirurgia apenas com base nisso. B) A indicação cirúrgica é relativa, pois o risco de complicações é menor que o risco da operação. - Essa opção sugere que a cirurgia não é necessária neste momento, o que pode ser uma consideração válida, já que a paciente é assintomática. C) Recomenda-se não operar e iniciar dieta pobre em colesterol e ácidos graxos, pois os cálculos são constituídos, na maioria dos casos, por colesterol puro, além de traços de ácidos graxos e fosfolipídios. - Embora a dieta possa ser uma abordagem, a presença de colelitíase geralmente leva a considerar a cirurgia, especialmente se houver risco de complicações. D) Indica-se a colecistectomia após a realização de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, para excluir a presença de microcoledocolitíase. - A colangiopancreatografia é um exame que pode ser útil, mas a cirurgia não é necessariamente indicada apenas para excluir microcoledocolitíase em uma paciente assintomática. E) A colecistectomia está indicada, devido ao alto risco de desenvolvimento de colecistite aguda e câncer de vesícula. - Embora a colecistectomia seja frequentemente indicada em casos de colelitíase, a paciente é assintomática e não apresenta comorbidades, o que torna essa opção menos aplicável. Diante da análise, a alternativa mais adequada é: B) a indicação cirúrgica é relativa, pois o risco de complicações é menor que o risco da operação.