Ed
há 3 dias
Para responder a essa questão, precisamos considerar o conceito de interseccionalidade, que reconhece que diferentes formas de opressão (como gênero, sexualidade, raça e classe social) se entrelaçam e afetam a vida das pessoas de maneiras complexas. Vamos analisar as alternativas: A) Realizar intervenções que considerem simultaneamente os marcadores de gênero, sexualidade, raça e classe social, reconhecendo que diferentes formas de opressão se entrelaçam e potencializam a vulnerabilidade dos estudantes LGBTQIAPN+. - Esta opção aborda a interseccionalidade de forma adequada, considerando múltiplos fatores que afetam a vulnerabilidade. B) Priorizar o combate à violência física, pois ela é a manifestação mais visível e, portanto, a que mais impacta a vida acadêmica dos estudantes LGBTQIAPN+. - Embora a violência física seja importante, essa abordagem ignora outras formas de opressão e discriminação que também são relevantes. C) Implementar campanhas educativas que abordem exclusivamente a homofobia, pois ela é a principal causa das violências sofridas por estudantes LGBTQIAPN+. - Essa opção é limitada, pois não considera outras formas de discriminação que podem afetar esses estudantes. D) Adotar políticas de tolerância zero para qualquer forma de violência, sem considerar as especificidades dos diferentes grupos dentro da comunidade LGBTQIAPN+. - Essa abordagem é muito genérica e não leva em conta as particularidades das diferentes identidades dentro da comunidade. E) Focar as ações apenas na promoção da igualdade de gênero, já que a violência de gênero é o eixo central das discriminações enfrentadas por esses estudantes. - Essa opção é restritiva e ignora a complexidade das questões enfrentadas por estudantes LGBTQIAPN+. Diante dessa análise, a alternativa mais adequada que orienta as ações da universidade, considerando a interseccionalidade, é: A) Realizar intervenções que considerem simultaneamente os marcadores de gênero, sexualidade, raça e classe social, reconhecendo que diferentes formas de opressão se entrelaçam e potencializam a vulnerabilidade dos estudantes LGBTQIAPN+.