Ronaldo, 45 anos, marceneiro, chega à Unidade Básica de Saúde São Pedro referindo grande desconforto no olho esquerdo após cortar peça de madeira durante trabalho de confecção de uma mesa de jantar há, aproximadamente, duas horas. Apresenta olho esquerdo vermelho, com sintomatologia dolorosa, sensação de corpo estranho ocular, fotofobia e lacrimejamento. Não é usuário de lente de contato. Não usa colírios. Nega cirurgias ou infecções oculares prévias. Nega doenças sistêmicas. Nega história oftalmológica familiar digna de nota. Ao exame físico, Ronaldo apresentava bom estado geral. Para o exame oftalmológico, você aplicou 1 gota de colírio anestésico no olho acometido e realizou a inspeção detalhada com o auxílio de lanterna e lupa, solicitando que o paciente olhasse para todos os lados. Para fins de confirmação de hipótese diagnóstica, foi necessário, também, realizar a eversão palpebral superior, para identificação do corpo estranho que estava nessa posição. Com base no diagnóstico de corpo estranho na córnea, qual abordagem terapêutica você indica? Em que situações é necessário encaminhar o paciente para serviço especializado?