Leia o texto abaixo para responder à questão:

“Qual é a grande descoberta ou a grande intuição de David Hume?

Ele retoma a idéia de John Locke de que todo conhecimento vem da experiência e constata que a causa não pode ser chamada de razão. Assim, é isso que cabe explicar.

(...)

Na ótima cartesiana, o fundamento da realidade natural é a criação divina. Deus, em sua perfeição, cria o mundo segundo leis e não ao acaso. Essas leis não apenas são as mais simples – por causa da perfeição -, mas são também racionais. Então, quando um cientista percebe uma causa, no enunciado que se dá da relação entre causa e o efeito, a causa deve aparecer como o princípio explicativo do efeito. Deve haver uma relação de inteligibilidade entre a causa e o efeito. É por isso que, no pensamento científico posterior, a causa é sempre vista, concebida, ao mesmo tempo como razão explicativa do efeito. Ora, Hume com um espírito crítico que não se detém diante de nada, pergunta por que a causa seria dita razão. (...) ele mostra que, afinal, chamamos “causas” os antecendentes constantes que percebemos no seio da nossa experiência, e que, por hábito, pouco a pouco erigimos essas causas em razões, mas elas não são razões por si mesmas” (CHÂTELET, 1992, p. 91/92).

As correntes de pensamento descritas nesse fragmento de Uma História da Razão de François Châtelet são:

Múltipla Escolha:

1. 
   
2. Racionalismo e Empirismo;
3. 
   
4. Racionalismo e Romantismo;
5. 
   
6. Cartesianismo e Idealismo;
7. 
   
8. Evolucionismo e Cristianismo.
9. 
   
10. Cartesianismo e Iluminismo;