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Hístória da Filoso�a Moderna
Aula 3: Razão e conhecimento
Apresentação
Nesta aula, abordaremos um dos temas que inauguraram a Filoso�a moderna: o conhecimento. Os �lósofos modernos se
preocuparam em investigar os limites do entendimento humano na construção do conhecimento. Por quê? Porque
estavam vivenciando muitas transformações e algumas ideias tidas como verdadeiras, e até mesmo de origem divina,
entraram em descrédito.
Desse modo, surgiram perguntas: Como podemos garantir que determinado conhecimento é um conhecimento
verdadeiro? O que signi�ca o conhecimento?
Os �lósofos transformaram a verdade em um problema �losó�co que precisava ser enfrentado, e a relação entre razão e
conhecimento foi estabelecida.
Objetivo
Identi�car a problematização do conhecimento e sua relação com a razão;
Reconhecer a tese fundamental da doutrina do Racionalismo.
 A razão e o Racionalismo
Em nossas experiências mais corriqueiras, no cotidiano, percebemos a importância do conhecimento verdadeiro.
Como seria a nossa vida se tudo fosse motivo de descrédito, descon�ança e insegurança?
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Frequentemente, acreditamos nos dados fornecidos pelos sentidos e formulamos juízos sobre todas as coisas da
vida. Evidenciamos a textura de uma pedra, a liquidez da água, sentimos o frio, o calor e o quente.
Sabemos, também, que o nosso pensamento não �ca limitado apenas à experiência sensível, ao empírico. Temos uma
dimensão empírica, mas nosso pensamento vai mais longe e especulamos ideias abstratas.
Se identi�camos fumaça em algum lugar, acreditamos que há a possibilidade de que algo esteja em chamas, não é mesmo?
Por que pensamos assim? Qual a relação entre fumaça e fogo? Quem faz essa conexão?
O pensamento estabelece uma relação de causalidade.
Essa ideia de causalidade nos permite evidenciar que “o nosso juízo apresenta um elemento que não está contido na
experiência” (HESSEN, 1987, p. 59), e esse elemento é a própria ideia de relação causal entre fumaça e fogo.
Essa relação entre dois elementos distintos, por exemplo, é algo que só acontece em nosso pensar.
Exemplo
a) Imagine que duas pessoas travam uma grande discussão e uma delas agride �sicamente a outra, mas ninguém viu. Como
reação típica, a pessoa agredida resolve revidar com um soco. Essa segunda agressão, como reação à primeira, foi vista por
alguns transeuntes. Você é um desses transeuntes. O que vai pensar da cena desagradável? Que a pessoa que desferiu um soco
é má e está agredindo a outra. Possivelmente, você não saberá que ela estava reagindo a uma injusta agressão. O seu ponto de
vista permitiu a formulação de um juízo. Mas será que ele é verdadeiro?
b) Suponha que alguém conta um episódio; será que está trazendo uma informação verdadeira?
Essa pessoa vivenciou o fato ou ouviu de outro? É claro que há um pressuposto de veracidade, mas é apenas um pressuposto. E
cada um conta a sua versão do que viu ou ouviu.
Os �lósofos modernos enfrentaram um momento histórico muito interessante em que os valores se modi�caram, algumas
supostas verdades perderam sua força diante da realidade. Algumas teorias foram derrubadas, outras ocuparam seus lugares.
Esse tipo de vivência nos coloca diante de uma grande descon�ança em relação a tudo e a todos.
Então, qual seria a origem para o conhecimento? A experiência que fornece dados ou o pensamento que estabelece relações,
nexos, conexões?
Essa é a questão �losó�ca que ressurge no período moderno: qual a fonte do conhecimento
verdadeiro? Como alcançá-lo de maneira segura?
De acordo com Hesse (1987), na fase moderna:
A razão seria a única fonte para
conhecimento, fortalecendo a
concepção de que somos sujeitos
pensantes e que a nossa consciência é
um dado originário. 
A origem do conhecimento estaria na
experiência sensível, a que existe a
partir dos sentidos grosseiros,
afastando-se da ideia de uma
consciência cognoscente, ou seja, um
sujeito capaz de conhecer em seu
pensamento.
 Razão
Segundo Bonjour; Backer (2010), na problematização do ato de conhecer, devemos observar três conceitos:

1
CRENÇA
É a aceitação de algo, ou seja, a a�rmação mental de alguma
coisa.

2
VERDADE
Pode ser pensada como a correspondência ou concordância
de uma alegação sobre um objeto com ele mesmo, na tese
dos modernos.

3
JUSTIFICAÇÃO
Signi�ca apresentar boas razões ou um aval para se pensar
que determinada ideia ou alegação é verdadeira.
No âmbito do conhecimento, naturalmente, esses três conceitos estão presentes. Em um diálogo, há, ainda, uma ideia
compartilhada entre os interlocutores de que ambos estão sendo verdadeiros um com o outro.
Sob o ponto de vista epistemológico , a corrente de pensamento que identi�ca a razão como a origem fundamental do
conhecimento é o Racionalismo. O termo decorre da palavra razão, do latim ratio . Essa corrente do conhecimento humano
observa que o conhecimento deve ser necessário e válido universalmente.
1
"Isso signi�ca que se a razão identi�ca determinada coisa,
esta coisa será necessariamente deste modo e não de outro e
sempre será assim em qualquer circunstância."
- HESSEN, 1987
Os juízos que nascem da experiência não apresentam rigor e validade universal, porque cada experiência é
singular e apresenta um resultado diferente.
Nem tudo que é ideal é real e vice-versa. Quando estudamos a questão do conhecimento, estamos no campo da relação entre
sujeito cognoscente e objeto conhecido. Nessa seara, designamos pelo termo real aquilo que nos é fornecido pela experiência
sensível e como ideal os objetos meramente pensados.
O sujeito cognoscente, ou seja, um sujeito que conhece, é também um ser que sente e tem desejos e tudo isso interfere no seu
ato de conhecer. Nesse processo, gostamos de acreditar que o nosso conhecimento é sempre verdadeiro e que nos afastamos
daquilo que é falso, daquilo que nos leva ao erro ou à ilusão (HESSEN, 1987).
Segundo Abbagnano (1982, p. 792) no verbete razão, o termo decorre do grego logos e apresenta quatro signi�cados
fundamentais.
Vamos conhecê-los?
1
É o mais comum, aquele que identi�ca o ser humano diferente dos animais, portanto, a razão é percebida como uma
faculdade especí�ca do ser humano. Aristóteles já dizia que o homem é um ser racional.
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2
Liga-se ao termo essência ou substância, pois usa-se a ideia de razão de algo como essência ou substância de algo, de
clara inspiração aristotélica.
3
Liga o termo ao signi�cado de prova, de argumento. Se alguém apresentou suas razões, esse alguém provou algo,
argumentou algo e, também à ideia de ter razão.
4 É a razão como ideia de relação. Em matemática é frequente o uso da expressão razão inversa ou razão direta.
O signi�cado que mais nos interessa é o primeiro, quando se coloca a razão como um guia para o ser humano,
norteadora de sua conduta, como algo que traz lucidez ou capacidade para se conseguir um conhecimento seguro.
De acordo com Abbagnano (1982 p.792), nesse sentido, ainda podemos vislumbrar dois modos para razão:
1
Como uma faculdade geral de guia.
2
Como procedimento especí�co de conhecimento.
Como faculdade, Abbagnano (1982) observa que a razão nos fortalece contra o erro, o engano, os preconceitos, nos
permite perceber o critério de universalidade e nos torna livres do determinismo da natureza.
Essa dupla possibilidade da razão, que permite-nos afastarmos do erro e nos tornar livres, vem sendo a�rmada na história
da Filoso�a por diferentes pensadores em épocas distintas.
Heráclito e Parmênides, por exemplo, denunciaram a importância da razão contra as crenças, colocando-a como o único
caminho para todos os seres humanos — guiar-se pela razão é a recomendação de ambos.
Platão e Aristóteles opuseram a razão à sensibilidade e “aos apetites que o homem tem em comum com os animais”
(ABBAGNANO, 1982,p. 792).
De um modo geral, até o senso comum nos adverte sobre os perigos de não se seguir a razão.
Segundo Nicola Abbagnano (1982), foram os estoicos que fortaleceram a tese de que a razão é o único guia para o ser humano
como um elemento distintivo do nosso status ontológico. Somos diferentes de todos os demais seres da criação em razão de
sermos seres racionais.
O lema dos estoicos era que deveríamos viver segundo a natureza, ou seja, viver segundo a razão. Descartes, considerado o pai
da Filoso�a moderna, posteriormente fortalecerá essa ideia quando mencionar na primeira parte do Discurso do Método que a
razão é um guia para o ser humano.
"O bom senso é a coisa mais bem repartida deste mundo,
porque cada um de nós pensa ser dele tão bem provido, que
mesmo aqueles que são mais difíceis de se contentar com
qualquer outra coisa não costumam desejar mais do que o
que têm. Não é verossímil que todos se enganem; ao
contrário, isto mostra que o poder de bem julgar e de
distinguir o verdadeiro do falso, que é o propriamente o que
se chama bom senso ou a razão, é naturalmente igual em
todos os homens."
- DESCARTES, 1973a, p. 37
Nessa citação, Descartes recoloca no cenário moderno o sentido antigo de razão como um condutor para o bom julgamento,
para a busca pela verdade. Estabelece um vínculo entre razão e verdade.
Desse modo, a palavra razão nos liga ao sentido de algo ordenado, claro, compreensível, que poderá organizar a realidade
opondo-se aos sentimentos de paixão, ao ilusório, às crenças e preconceitos.
Por isso, é muito frequente em nosso
cotidiano mencionarmos que algo
irracional não é bom, que pessoas
insensatas perdem a razão e cometem
erros, não é verdade?
 Racionalismo
Segundo Nicola Abbagnano (1982), o termo Racionalismo, em geral, expressa a ideia de que se poderá con�ar nos
procedimentos da razão, ou seja, há um predomínio da razão como o caminho para explicação da realidade e busca pelo
conhecimento. E mais. O termo poderá, em um sentido �losó�co, designar o pensamento de Descartes a Leibniz.
Conforme destaca Abbagnano (1982, p.790), Hegel teria sido o primeiro “a caracterizar como Racionalismo, a corrente que vai
de Descartes a Espinosa e Leibniz, opondo-se ao Empirismo da orientação que nasce em Locke”. As duas doutrinas ou
correntes, Racionalismo e Empirismo, por meio de seus expoentes, apresentaram soluções diferentes para o problema do
conhecimento.
O Racionalismo, de certo modo limita o ser humano ao
âmbito da razão, considerando que a experiência faz parte
de nossa existência, mas pode nos conduzir a erros. Há
uma con�ança no poder da razão para se alcançar a
verdade.
O Racionalismo, como uma posição epistemológica
importante, a�rma que o conhecimento só poderá ser
considerado como tal quando for necessário e válido
universalmente. Como já mencionamos, é aquele que não
pode ser diferente e vale para todos.
Um exemplo desse tipo de conhecimento é a frase: o todo é
maior que as partes. Nessa a�rmação, que virou exemplo
clássico para a corrente do Racionalismo, identi�camos que
não podemos sustentar uma ideia contrária do que está
sendo dito. Não posso sustentar que as partes de um todo
podem ser mais extensas que o todo. Então, temos aqui um
juízo universal e necessário (HESSEN, 1987).
 Friederich Hegel
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No entanto, quando mencionamos que a água ferve à
temperatura de 100 graus já não podemos sustentar a
mesma necessidade lógica da frase anterior, porque a água
poderá ferver em temperatura diferente, não
necessariamente a 100 graus. Podemos comprovar isso em
nossas atividades cotidianas.
Nesse caso, precisamos da experiência para certi�car a
a�rmação. Para o Racionalismo, os juízos que nascem da
razão são juízos que apresentam necessidade e
universalidade e, por isso, seria a verdadeira fonte do
conhecimento. O conhecimento para ser conhecimento,
ressalte-se, precisa da necessidade lógica e da validez
universal (HESSEN, 1987).
Você já deve estar pensando no conhecimento matemático. É claro que o conhecimento matemático, conhecimento conceitual
e dedutivo, foi o modelo para construção do pensamento racionalista. Então, os juízos matemáticos não se vinculam com a
experiência. E mais. Não foi por acaso que os expoentes do Racionalismo também eram matemáticos (HESSEN, 1987).
 Platão
É possível a�rmar que o Racionalismo mais antigo tenha
sido o de Platão e dos eleáticos , porque se afastaram
dos sentidos como o lugar do erro. A dicotomia platônica
dos dois mundos, mundo sensível e mundo inteligível,
colocou o conhecimento verdadeiro no inteligível, no
suprassensível ou mundo das ideias.
Platão também dizia que o conhecimento matemático era
um pressuposto para fazer Filoso�a.  Assim, construiu uma
teoria das ideias ou formas puras em que o mundo está
dividido em duas dimensões: a dimensão sensível e a
inteligível.
2
"O mundo sensível, mundo material, lugar dos seres
singulares é perecível, está em constante mudança. E essa
ideia de alteração e mudança se afasta do verdadeiro, da
perfeição porque o que é perfeito não se modi�ca. Então esse
mundo perecível é cópia de um mundo real, lugar das ideias
ou formas puras."
- PLATÃO, 1996
Na teoria da Anamnese, ou rememoração das ideias, Platão explica que o conhecimento, na verdade, é reminiscência. Como
almas, contemplamos as ideias ou formas puras e nos recordamos delas em nossa existência no mundo sensível (PLATÃO,
1996).
Estudiosos designam o Racionalismo de Platão um Racionalismo transcendente, em razão de colocar a verdade, a realidade
no mundo das ideias, no transcendente (HESSEN, 1987).
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Plotino
Agostinho de Hipona
Os �lósofos Plotino e Agostinho de Hipona igualmente inserem-se na corrente do Racionalismo, mas um Racionalismo
teológico. As ideias ou formas puras platônicas encontram-se agora no espírito do universo e no sentido cristão de Agostinho
em Deus.
Como o nosso espírito humano decorre
do Espírito cósmico ou Deus, a
contemplação mencionada por Platão
dá lugar à iluminação. A nossa
dimensão racional da alma é iluminada
por esse ser superior. 
A verdade e os conceitos verdadeiros
são emanados por Deus para os seres
humanos. O conhecimento é iluminação
divina para a vertente Plotino-
agostiniana (HESSEN, 1987).
O Racionalismo considera a razão como fundamento e fonte do conhecimento, sem a interferência da experiência. Para essa
corrente, o conhecimento perfeito é aquele que decorre apenas da razão. E a dimensão sensível? A experiência sensorial �ca
subordinada à razão.
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"Para o Racionalismo, o modelo perfeito de conhecimento
verdadeiro é a matemática, que depende exclusivamente do
uso da razão e que usa a percepção sensível sob o controle
da atividade do intelecto."
- CHAUÍ, 2010, p. 145
No campo da teoria do conhecimento ou epistemologia, o entendimento humano está no centro do problema �losó�co, ou
seja, da re�exão �losó�ca. Assim, partimos do pressuposto de que a nossa condição racional nos permite conhecer o mundo e
a nós mesmos. Somos sujeitos de conhecimento, sujeitos pensantes, sujeitos cognoscentes. Nossa consciência é a percepção
de nossa própria identidade, do nosso eu.
Esse eu pode ser visto como:

1
Na dimensão do conhecimento, um sujeito que conhece.

2
Um eu de vivências singulares.

3
Um eu inserido em uma dimensão ético-moral.
 Atividade
1. A Filoso�a moderna provoca o advento de uma nova forma de investigar o conhecimento e seus limites. Assim, problematiza
o sujeito que pensa, o objeto pensado e o conhecimento que deriva desta relação. A categoria central dessa fase da Filoso�a
foi a:
a) Razão
b) Sensibilidade
c) Credulidade
d) Fé
e) mística
2. No período moderno, algumas doutrinas �losó�cas passarama indagar sobre os limites do conhecimento. Nesse horizonte,
a doutrina que compreendeu a razão como fundamento e fonte do conhecimento é:
a) Empirismo
b) Criticismo
c) Ceticismo
d) Hedonismo
e) Racionalismo
3. A doutrina do Racionalismo, como uma posição epistemológica importante, parte de um lugar privilegiado para a razão e
a�rma a tese de que o conhecimento só poderá ser considerado como tal quando for:
a) Necessário e universal
b) Necessário e contingente
c) Singular e universal
d) Contingente e universal
e) Imanente e transcendente
4. Estudamos que duas correntes foram importantes para as investigações sobre o conhecimento: o Racionalismo e o
Empirismo. Assim, assista ao vídeo Empirismo VS Racionalismo e responda quais são as teses fundamentais de cada uma
dessas doutrinas?
5. A Filoso�a moderna promoveu uma aproximação entre razão e conhecimento. Qual a importância que a racionalidade
assume na fase moderna nos estudos sobre o conhecimento?
Notas
Ratio 1
Teoria do conhecimento, ponto de vista cientí�co.
Eleáticos 2
“Os eleáticos ou eleatas eram pensadores seguidores da Escola Eleática, doutrina segundo a qual o conhecimento verdadeiro é
aquele que decorre da razão e não dos sentidos” (ABBAGNANO, 1982).
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filoso�a. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
ALQUIÉ, Ferdinand. A Filoso�a de Descartes. Lisboa: Editorial Presença, 1993.
javascript:void(0);
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2003.
BONJOUR, Laurence; BAKER, ANN. Filoso�a. Textos fundamentais comentados. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filoso�a. São Paulo: Ática, 2010.
DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973a. Introdução de Gilles-Gaston Granger. Prefácio e notas de
Gerard Lebrun.
______. Meditações à Primeira Filoso�a. São Paulo: Abril Cultural, 1973b. Introdução de Gilles-Gaston Granger. Prefácio e notas
de Gerard Lebrun.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Tradução António Correia. Coimbra: Armênio Amado, 1987.
HUSSERL, Edmund. Meditações cartesianas. Introdução à fenomenologia. São Paulo: Madras, 2001.
LANDIM FILHO, Raul. Evidência e verdade no sistema cartesiano. São Paulo: Loyola, 1992.
PLATÃO. República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filoso�a. São Paulo: Paulus, 1990. 2v.
Próxima aula
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