Além de seus efeitos econômicos, a guerra tarifária entre EUA e China teve repercussões políticas importantes. O governo Trump utilizou a retórica de "America First" para reforçar seu discurso nacionalista e reposicionar os EUA no cenário internacional. A disputa comercial também ampliou a percepção de que a rivalidade entre Washington e Pequim transcende a economia, envolvendo dimensões tecnológicas, militares e geopolíticas. Para diversos analistas, o conflito tarifário evidenciou a transição para um sistema internacional mais competitivo, em que alianças comerciais e políticas são tensionadas por disputas estratégicas de poder. (Chatham House. US-China Trade War: Geopolitical Consequences, 2020, adaptado) De acordo com o texto, as repercussões políticas da guerra tarifária entre EUA e China podem ser compreendidas pelas seguintes afirmações: I. A política tarifária foi incorporada ao discurso nacionalista norte-americano, reforçando a retórica de defesa da soberania econômica. II. O conflito revelou que a rivalidade sino-americana ultrapassa a esfera comercial, abrangendo disputas tecnológicas e estratégicas. III. A guerra tarifária consolidou uma aproximação duradoura e estável entre EUA, China e União