Vamos analisar cada um dos itens apresentados: I. A avaliação tradicional, ao ser utilizada como instrumento de controle e padronização, tende a reduzir a aprendizagem a metas qualitativas, desconsiderando a formação humana integral. Verdadeiro, essa afirmação critica a avaliação tradicional e sua limitação em considerar a formação integral do aluno. II. A reprovação, frequentemente vista como recurso pedagógico para disciplinar os estudantes, produz efeitos contrários: favorece a evasão, desestimula o esforço e amplia o distanciamento entre o aluno e a escola. Verdadeiro, essa afirmação é correta, pois a reprovação pode ter efeitos negativos sobre a motivação e a permanência dos alunos na escola. III. A avaliação, concebida como mensuração de desempenho, mascara processos históricos de exclusão social e pedagógica, contribuindo para a reprodução das desigualdades dentro da escola. Verdadeiro, essa afirmação está correta, pois a avaliação pode, de fato, perpetuar desigualdades. IV. A reforma das práticas avaliativas exige, sobretudo, a adoção de novos instrumentos tecnológicos, como plataformas digitais e softwares de análise de desempenho, que garantem maior precisão na identificação dos “melhores” estudantes. Falso, essa afirmação sugere que a solução para a reforma avaliativa está apenas na tecnologia, o que não necessariamente é verdade, pois a reforma deve considerar aspectos pedagógicos e sociais mais amplos. V. As práticas avaliativas emancipadoras devem considerar o estudante em sua totalidade, de forma hierárquica, ampliando os estímulos intelectuais, culturais, físicos e emocionais, nesta ordem, com foco na construção coletiva e contextualizada do conhecimento. Falso, a ideia de uma abordagem hierárquica não é adequada, pois as práticas avaliativas devem considerar o estudante de forma integral e não em uma ordem hierárquica. Com base na análise, os itens corretos são I, II e III. Portanto, a alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: B) II e III, apenas.