No projeto “Manifestos que mudaram a cultura”, a professora do 8º ano propõe uma leitura guiada de trechos do Manifesto Antropófago para discutir o sentido de “antropofagia” no modernismo brasileiro. A turma identifica marcas de ruptura com padrões europeus (humor, ironia, colagens, frases curtas) e a defesa de uma cultura que “devora” influências externas para recriá-las com linguagem brasileira. Em seguida, cada grupo elabora um quadro comparativo entre ideias do Manifesto e aspectos do cotidiano (música, memes, variedades linguísticas), destacando como a proposta antropofágica valoriza o local e questiona normas importadas. Para concluir, os estudantes devem responder a uma questão que verifica se compreenderam os princípios modernistas defendidos por Oswald, recorrendo ao livro-base Literatura Brasileira para fundamentar a resposta. “Só a antropofagia nos une. [...] Tupi, or not tupi that is the question. [...] Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.” (ANDRADE, Oswald. Manifesto Antropófago. Correio da Manhã, 18 mar. 1924). Personalidade polêmica, Oswald de Andrade foi autor de vários manifestos. Os mais conhecidos e importantes são o Manifesto antropófago e o Manifesto