Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro atingiu R$ 11,7 trilhões, conforme os dados oficiais do IBGE. Já no primeiro trimestre de 2025, o PIB foi estimado em R$ 3 trilhões, refletindo um crescimento real acumulado de 3,5% nos últimos quatro trimestres. Esses números evidenciam a retomada econômica, impulsionada por setores como agronegócio, indústria de transformação e serviços. Apesar da sua relevância, é necessário compreender que o PIB é um indicador de fluxo de produção, mensurando apenas os bens e serviços finais produzidos num determinado intervalo de tempo. O indicador não contabiliza informalidade, nem mede diretamente o bem-estar da população, a distribuição de renda ou a sustentabilidade ambiental. Fonte: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Produto Interno Bruto – PIB. 2025. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/contas-nacionais.html VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. Pede-se: Considerando o papel do PIB como ferramenta de mensuração macroeconômica, analise as alternativas a seguir e assinale aquela que melhor expressa o conceito técnico do indicador, suas funções e seus limites enquanto instrumento de análise econômica. a. O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, inclusive os intermediários e duplicados. b. O PIB per capita expressa com exatidão a renda disponível por habitante, sendo suficiente para definir o grau de desenvolvimento. c. O PIB é um indicador de fluxo, que mede a produção de bens e serviços finais em um período determinado, sem expressar diretamente a qualidade de vida ou a distribuição de renda. d. O PIB é um indicador de estoque de riqueza acumulada, refletindo o patrimônio financeiro das famílias e empresas. e. O PIB inclui apenas os bens comercializados no setor formal da economia, excluindo todas as atividades do setor de serviços.