Para analisar a participação da família no processo do adoecimento, especialmente no contexto dos cuidados paliativos, é importante considerar como essa participação é vista e valorizada. Vamos analisar as alternativas: a) É algo inovador implementado na morte contemporânea pelos cuidados paliativos, já que a família precisa participar. - Essa afirmação sugere que a participação da família é uma novidade, o que não é totalmente correto, pois a participação familiar sempre teve um papel importante. b) A participação da família acontece mediante solicitação da equipe médica. - Isso implica que a família só é chamada quando a equipe médica decide, o que não reflete a abordagem colaborativa dos cuidados paliativos. c) Tem sido resgatada na morte contemporânea pelos cuidados paliativos, já que essa participação familiar existia na morte domesticada, sendo sua atitude transformada ao longo dos séculos. - Esta opção reconhece a importância histórica da participação da família e como ela foi resgatada nos cuidados paliativos, o que é uma visão mais abrangente e correta. d) Para a equipe multiprofissional a participação da família não é valorizada, pois o foco do cuidado é o paciente. - Essa afirmação é incorreta, pois a participação da família é, de fato, valorizada nos cuidados paliativos. e) A família só participa em casos de terminalidade do paciente. - Isso é uma visão restritiva, pois a participação da família é importante em várias fases do adoecimento, não apenas na terminalidade. A alternativa que melhor explica a participação da família no processo do adoecimento, considerando a história e a prática atual nos cuidados paliativos, é: c) Tem sido resgatada na morte contemporânea pelos cuidados paliativos, já que essa participação familiar existia na morte domesticada, sendo sua atitude transformada ao longo dos séculos.