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Princípios básicos do SUS: UNIVERSALIDADE: –Acesso universal e contínuo – necessidade de estabelecimento de estratégias que facilitem o acesso; EQUIDADE: –Reconhecimento de necessidades individuais, buscar se atender a todos; INTEGRALIDADE: –Responsabilização múltipla, reconhecimento de necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais causadoras das doenças, ampliação da autonomia de pessoas e coletividades. A atuação do psicólogo na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS): De acordo com o Código de ética do psicólogo, o Art. 9o – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9o e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo. Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos objetivos do trabalho. A Lei 10.216/2001, conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica dispõe do tema dos Direitos das pessoas com Transtorno Mental. De acordo com a Lei, a pessoa com Transtorno Mental tem direito de acesso ao melhor tratamento dentro do sistema de saúde de acordo com as suas necessidades, ser tratada com humanidade e respeito com interesse exclusivo apenas de beneficiar a sua saúde e com objetivo principal de alcançar a sua recuperação através da sua inserção na família, na sociedade e no trabalho; Ser protegido contra qualquer tipo de abuso ou exploração ter garantia no sigilo das informações prestadas durante o atendimento que recebeu, também tem o direito à presença médica a qualquer tempo para esclarecer ou não a sua internação involuntária, ter livre acesso aos meios de comunicação, disponíveis, receber o maior número de informações a respeito da sua doença e também do seu tratamento; ser tratada em um ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos e também tem o direito de ser tratada preferencialmente nos serviços comunitários de saúde mental. Dentro da lei tem: Art. 1o Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra. Art. 2o Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo. Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental: I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração; IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas; V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária; VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis; VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento; VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental. Art. 3o É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais. Art. 4o A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. § 1o O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio. § 2o O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros. § 3o É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2o e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2o OS CAPS Os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) são centros municipais, abertos e comunitários que oferecem serviços fundamentais para Consolidação da Reforma Psiquiátrica, prestam atendimento diário e acompanham as pessoas com Transtornos Mentais; O CAPS I: Atende pessoas com transtornos mentais severos e persistentes em cidades com ate 20 mil à 70 mil habitantes. O CAPS II: Tem as mesmas funções do Caps I, em cidades com população de mais de 70 mil habitantes. O CAPS III: Atende 24 horas (dia e noite), 7 dias da semana, em cidades com mais de 200 mil habitantes; O CAPS IJ: Atende Crianças e adolescentes com transtornos mentais; O CAPS AD: Atende usuários de drogas e álcool; DETERMINANTES SOCIAIS (QUESTÃO ABERTA) Os determinantes sociais são: Ambiente, Classe Social, Educação, Moradia, Acesso à Saúde, Raça e Gênero;