Ed
há 2 meses
Para entender a afirmação de Jenkins sobre a diferença entre passado e história, precisamos considerar como ele define cada um desses conceitos. Jenkins argumenta que o passado é tudo o que realmente aconteceu, enquanto a história é a interpretação e a narrativa que os historiadores constroem a partir desse passado. Vamos analisar as opções: A) A história é uma representação precisa do passado, e não uma construção pessoal, ou o fruto da perspectiva do historiador enquanto narrador desse passado. - Esta opção não reflete a visão de Jenkins, pois ele enfatiza que a história é uma construção. B) Para o autor, o passado é todo o acontecido em qualquer tempo e lugar, não podendo ser revisitado nem recuperado: o mundo ou o passado sempre chegam como narrativas e não se pode sair dessas narrativas para verificar se correspondem ao mundo ou ao passado reais. - Esta opção está alinhada com a ideia de Jenkins de que o passado não pode ser acessado diretamente, apenas interpretado. C) A história é um discurso que se propõe recuperar o passado, como forma de registro desse passado sem possibilidade de reinterpretações e releituras. - Esta opção não é correta, pois Jenkins acredita que a história é passível de reinterpretação. D) Na perspectiva do autor, a história é o passado, e pode ser recuperado por meio de fragmentos que são selecionados e agrupados pelos historiadores, conforme seus objetivos e seus interesses. - Esta opção confunde a relação entre passado e história, pois Jenkins argumenta que a história é uma construção, não uma recuperação direta do passado. E) Para esse autor, a história corresponde exatamente ao passado a que ela se propõe recuperar. As narrativas servem para trazer ao presente o passado real. - Esta opção também não reflete a visão de Jenkins, que vê a história como uma interpretação, não uma correspondência exata. A alternativa que melhor explica a afirmação do autor é a B: "Para o autor, o passado é todo o acontecido em qualquer tempo e lugar, não podendo ser revisitado nem recuperado: o mundo ou o passado sempre chegam como narrativas e não se pode sair dessas narrativas para verificar se correspondem ao mundo ou ao passado reais."