Vamos analisar cada afirmativa: I. Ao fazer uso dele como exemplo, acontece a generalização das regras, ou seja, o exemplo se torna contraexemplo. Falso, essa afirmação parece confusa, pois um exemplo não se torna um contraexemplo simplesmente por ser utilizado. O uso de exemplos geralmente visa ilustrar e não contradizer a regra. II. A utilização de estereótipos em uma obra filosófica, como um todo, não é uma prática comum, e o exemplo mencionado acaba por se tornar uma espécie de pseudorreferência. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois a filosofia geralmente busca evitar estereótipos e simplificações excessivas. III. Os exemplos não desempenham uma função didática, ontológica e de validação nos textos filosóficos. A função didática é fazer com que o pensador seja entendido pelo leitor, fazer-se claro, esta é a razão de ser dela. Falso, essa afirmação é contraditória, pois os exemplos realmente desempenham uma função didática e de validação nos textos filosóficos. IV. A descrição filosófica faz com que um caso em específico seja o modelo. Contudo, o sujeito é único e possui singularidades e particularidades, além de estar localizado em determinado período da história, em uma sociedade e em uma cultura. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois reconhece a singularidade do sujeito e a importância do contexto na filosofia. Com base nessa análise, as afirmativas verdadeiras são II e IV. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: não há uma alternativa correta listada.