Ed
ontem
Para analisar a frase “Tupy or not tupy, that is the question” no contexto do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, precisamos entender o conceito de antropofagia cultural que ele propõe. A ideia central é a de "devorar" influências estrangeiras e transformá-las em algo novo e autêntico, valorizando a cultura nativa. Vamos analisar as alternativas: a) apresentar o elemento nativo (“Tupy”), de forma a considerá-lo superior à cultura estrangeira. - Essa opção não reflete a ideia de antropofagia, que não busca a superioridade, mas a fusão. b) retomar a angústia existencial presente na frase da tragédia Hamlet, “To be or not to be, that is the question”. - Embora a frase faça referência a Hamlet, isso não é o foco da antropofagia. c) ser uma referência explícita ao “Abaporu”, quadro de Tarsila do Amaral, em que a pintora nega a arte europeia. - Essa opção não é correta, pois a frase não se refere diretamente ao quadro. d) sugerir uma crítica à cultura estrangeira, representada pela língua inglesa. - Embora a crítica à cultura estrangeira esteja presente, a frase não se limita a isso. e) reunir, na mesma frase, a cultura nativa (“tupy”) e a cultura erudita universal, transformando criativamente o verso de Shakespeare. - Esta opção reflete bem a ideia de antropofagia, pois mostra a fusão e a transformação criativa entre culturas. Portanto, a alternativa correta é: e) reunir, na mesma frase, a cultura nativa (“tupy”) e a cultura erudita universal, transformando criativamente o verso de Shakespeare.