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Homem de 70 anos, com histórico de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr), apresenta palpitações e tontura há 2 horas. Ao exame físico, observa-se pressão arterial de 90/60 mmHg, frequência cardíaca de 150 bpm e ausculta cardíaca com ritmo regular. O eletrocardiograma (ECG) mostra complexos QRS alargados (160 ms), sem ondas P identificáveis. O paciente já faz uso de carvedilol e enalapril.
Qual é a arritmia mais provável e qual a conduta inicial mais adequada?
A) Taquicardia ventricular sustentada – cardioversão elétrica sincronizada
B) Fibrilação atrial com resposta ventricular rápida – controle de ritmo com amiodarona
C) Taquicardia supraventricular com bloqueio de ramo – adenosina intravenosa
D) Flutter atrial com condução 2:1 – betabloqueador intravenoso
E) Taquicardia sinusal inapropriada – aumento da dose de carvedilol
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Aprendendo Através de Exercícios

há 3 dias

Respostas

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há 3 dias

Vamos analisar as informações apresentadas no caso clínico: 1. Idade e histórico: Homem de 70 anos com hipertensão arterial e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr). 2. Sintomas: Palpitações e tontura, com pressão arterial de 90/60 mmHg e frequência cardíaca de 150 bpm. 3. ECG: Complexos QRS alargados (160 ms) e sem ondas P identificáveis. Com base nesses dados, podemos fazer as seguintes considerações: - A presença de complexos QRS alargados e a ausência de ondas P sugerem uma arritmia ventricular, como a taquicardia ventricular (TV). - A pressão arterial baixa e a frequência cardíaca elevada indicam que o paciente pode estar em um estado instável. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Taquicardia ventricular sustentada – cardioversão elétrica sincronizada: Esta é uma possibilidade, dado o QRS alargado e a instabilidade hemodinâmica. B) Fibrilação atrial com resposta ventricular rápida – controle de ritmo com amiodarona: A fibrilação atrial geralmente apresenta QRS estreitos, a menos que haja um bloqueio de ramo, mas não é o caso aqui. C) Taquicardia supraventricular com bloqueio de ramo – adenosina intravenosa: A presença de QRS alargados sugere que não é uma taquicardia supraventricular. D) Flutter atrial com condução 2:1 – betabloqueador intravenoso: O flutter atrial normalmente não apresenta QRS alargados dessa forma. E) Taquicardia sinusal inapropriada – aumento da dose de carvedilol: A taquicardia sinusal não se apresenta com QRS alargados. Diante da análise, a arritmia mais provável é a taquicardia ventricular sustentada, e a conduta inicial mais adequada é a cardioversão elétrica sincronizada. Portanto, a resposta correta é: A) Taquicardia ventricular sustentada – cardioversão elétrica sincronizada.

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