Durante o século XIX, a industrialização transformou profundamente o mundo do trabalho e a organização do tempo. A ideia de progresso passou a orientar a vida cotidiana, especialmente nas cidades, onde o ritmo acelerado da produção exigia maior controle sobre as horas e os movimentos dos trabalhadores. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no final do século XVIII, expandiu-se para outros países europeus e, posteriormente, para outras partes do mundo, em duas grandes fases. A primeira foi marcada por empreendimentos privados e pela consolidação da indústria têxtil e ferroviária. A segunda fase, por sua vez, envolveu novos países, maior complexidade tecnológica e o fortalecimento da industrialização fora da Inglaterra. Conforme destaca a pesquisadora Elisângela Magela Oliveira: “A ideia do novo, do progresso, se disseminava pela Europa, que buscava pôr em prática novas invenções que se adequassem ao ritmo do cotidiano alucinante imposto pela nova ordem do trabalho. O tempo tornou-se ainda mais valioso para aqueles que almejavam ganhar dinheiro, de modo que cada minuto deveria ser minuciosamente aproveitado.” (OLIVEIRA, Elisângela Magela. Transformações no mundo do trabalho, da revolução industrial aos nossos dias. Caminhos de Geografia, v. 6, n. 11, 2004, p. 84.) Relacione, com base no estudo de caso apresentado, as características das duas fases da industrialização no século XIX e identifique a alternativa correta. A Primeira fase: empresas de pequeno e médio porte, indústria têxtil e início na Inglaterra. Segunda fase: industrialização em países como França e Alemanha, e expansão para fora da Europa. B Primeira fase: industrialização em países como França e Alemanha. Segunda fase: concentração apenas na Inglaterra e foco na indústria têxtil. C Primeira fase: industrialização fora da Europa, com grandes empresas estatais. Segunda fase: predomínio da agricultura e do comércio marítimo. D Primeira fase: industrialização em países não europeus. Segunda fase: manutenção do modelo art