A classificação correta da vida útil dos ativos intangíveis é essencial para a aplicação das práticas contábeis previstas nas normas brasileiras. De acordo com o CPC 04 (R1), ativos com vida útil indefinida não devem ser amortizados, pois não há um horizonte previsível para a sua exaustão econômica. No entanto, o CPC 01 (R1) exige que esses ativos sejam submetidos, no mínimo anualmente, ao teste de recuperabilidade (impairment), de forma a garantir que seu valor contábil não exceda o valor recuperável. O entendimento dessas diretrizes é fundamental para assegurar a fidedignidade das demonstrações financeiras e prevenir superavaliações patrimoniais.