Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o conceito de modos de interpretação dos contratos. a) Nas relações contratuais privadas, prevalecerá o princípio da intervenção estatal, onde a revisão contratual constitui-se como regra para colocar as partes contratantes em pé de igualdade. - Essa afirmação não é correta, pois a intervenção estatal não é a regra nas relações contratuais privadas. b) As partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais obscuras ou ambíguas. - Esta alternativa está correta, pois as partes podem sim definir critérios para interpretar cláusulas que não estão claras. c) A revisão contratual ocorrerá de maneira ordinária e ilimitada, tendo como objetivo colocar as partes contratantes em pé de igualdade. - A revisão não é ilimitada, portanto, essa alternativa não é correta. d) Quando no contrato de adesão existir muitas cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á anular a pactuação. - A anulação não é automática; existem regras específicas para a interpretação e aplicação de contratos de adesão. e) Os contratos de adesão serão completamente nulos sempre que houver cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. - Essa afirmação é exagerada, pois não se pode afirmar que todos os contratos de adesão são nulos por esse motivo. Diante da análise, a alternativa correta é: b) As partes negociantes poderão estabelecer parâmetros objetivos para a interpretação das cláusulas negociais obscuras ou ambíguas.