Vamos analisar as alternativas apresentadas: 1. Legítima, pois toda pessoa tem o direito de não produzir prova contra si mesma (nemo tenetur se detegere) - Esta alternativa está correta, pois o princípio "nemo tenetur se detegere" garante que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, o que se aplica à testemunha que teme a autoincriminação. 2. Ilegítima, pois a testemunha tem o dever de comparecer e depor, sob pena de condução coercitiva e responsabilização por falso testemunho - Embora a testemunha tenha o dever de comparecer, ela não pode ser obrigada a depor se isso puder incriminá-la. 3. Legítima, desde que a testemunha comprove judicialmente o risco real de autoincriminação - Não é necessário comprovar judicialmente o risco; o direito ao silêncio é garantido independentemente de comprovação. 4. Ilegítima, mas a testemunha não poderá ser conduzida coercitivamente, apenas advertida das consequências de sua recusa - A testemunha pode ser advertida, mas a recusa é legítima se houver risco de autoincriminação. 5. Depende da natureza do crime investigado e da relevância do depoimento da testemunha para a elucidação dos fatos - O direito ao silêncio não depende da natureza do crime ou da relevância do depoimento. Diante da análise, a alternativa correta é: Legítima, pois toda pessoa tem o direito de não produzir prova contra si mesma (nemo tenetur se detegere).