Para responder a essa questão, precisamos analisar o artigo 196 da Constituição Federal e entender a classificação das normas constitucionais. O artigo 196 estabelece que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, o que implica que o Estado deve implementar políticas para garantir esse direito. Essa norma não é autoaplicável, ou seja, ela não produz efeitos imediatos sem a necessidade de regulamentação por meio de leis infraconstitucionais. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Trata-se de uma norma de eficácia limitada, a qual não têm eficácia jurídica. - Essa opção está incorreta, pois a norma tem eficácia jurídica, mas sua aplicação depende de regulamentação. b) Trata-se de uma norma de eficácia plena, na qual o constituinte regulou os interesses relativos, mas deu margem para a atuação restritiva do legislador. - Essa opção está incorreta, pois a norma não é plena, já que depende de regulamentação. c) Trata-se de uma norma de eficácia absoluta, a qual não depende de complemento por lei infraconstitucional ou de atuação do Poder Público. - Essa opção está incorreta, pois a norma não é absoluta e sim programática. d) Trata-se de norma de organização, pois vincula decisões políticas fundamentais, como forma de governo, de Estado, regime político, divisão orgânica do poder. - Essa opção está incorreta, pois a norma não se refere à organização do Estado. e) Trata-se de uma norma programática, pois o constituinte traçou princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos como programas das atividades, visando a realização dos fins do Estado brasileiro. - Essa opção está correta, pois a norma estabelece diretrizes que devem ser implementadas pelo Estado. Portanto, a alternativa correta é: e) Trata-se de uma norma programática, pois o constituinte traçou princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos como programas das atividades, visando a realização dos fins do Estado brasileiro.