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Na educação infantil, a curiosidade da criança é uma das principais formas de conhecer o mundo. De acordo com a BNCC, a escuta atenta às perguntas e hipóteses infantis deve orientar o planejamento das atividades. Professores que observam e acolhem as manifestações das crianças conseguem criar situações de aprendizagem mais significativas. Quando uma criança pergunta por que chove, ou por que a formiga anda em fila, ela está mostrando interesse pelo funcionamento da natureza. O papel do educador é transformar essas perguntas em projetos de investigação, respeitando o tempo da infância e promovendo o desenvolvimento do pensamento científico.
De acordo com o texto, qual é o papel do educador diante da curiosidade infantil?
Valorizar as perguntas das crianças e criar experiências investigativas.

Questões sobre Pedagogia da Educação Infantil

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EAD - ANHANGUERA - NATUREZA E SOCIEDADE

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O papel do educador diante da curiosidade infantil é valorizar as perguntas das crianças e criar experiências investigativas. Isso significa ouvir atentamente as indagações, respeitar o tempo de cada criança e transformar essas curiosidades em projetos que estimulem a exploração e o aprendizado, promovendo o desenvolvimento do pensamento científico.

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A BNCC e os RCNEI reforçam que o contato com a natureza deve ser uma prática intencional na educação infantil, promovendo aprendizagens significativas e o desenvolvimento de atitudes de cuidado, pertencimento e responsabilidade ambiental. Quando a criança tem a oportunidade de observar, explorar e interagir com o meio natural, ela não apenas amplia seus conhecimentos sobre o mundo físico, mas também desenvolve valores e atitudes fundamentais para a construção de uma consciência ecológica e cidadã. Nesse contexto, o educador atua como mediador, organizando experiências que incentivem a investigação e o respeito à vida.
De acordo com a BNCC e os RCNEI, a exploração da natureza pelas crianças deve ser uma atividade:
Intencional, que favoreça aprendizagens significativas e atitudes de cuidado.

A relação entre cultura, natureza e identidade é central para a formação das crianças na Educação Infantil. Segundo a BNCC, é importante que as práticas pedagógicas respeitem e incorporem os saberes locais, considerando as manifestações culturais das crianças e suas relações com o ambiente. A cultura não é separada da natureza: ela se expressa nas vivências cotidianas, nas brincadeiras, nas narrativas e nos modos de vida. Por isso, integrar essas dimensões favorece o pertencimento, a construção de valores como o respeito à diversidade e à preservação ambiental.
Assinale a alternativa correta:
I: A educação infantil deve promover práticas que valorizem a cultura local e a relação das crianças com o ambiente natural.
II: A cultura é um conjunto estático de tradições desvinculadas do contexto social e ambiental das crianças.
A I é verdadeira, e a II é falsa.

A relação entre cultura, natureza e sociedade foi abordada de forma integrada ao longo das aulas. As crianças constroem suas identidades e compreensões do mundo por meio de interações com o ambiente e com as expressões culturais de suas comunidades. A BNCC e os RCNEI orientam que a educação infantil valorize o ambiente natural e social como fonte de aprendizado e construção de significados. Por isso, o educador deve promover práticas que incentivem o contato direto com a natureza e com as manifestações culturais locais, favorecendo o desenvolvimento integral e o senso de pertencimento das crianças.
De acordo com a BNCC e os RCNEI, qual é o papel da cultura na construção das aprendizagens das crianças na educação infantil?
Valorizar os saberes locais e suas relações com o ambiente para promover o pertencimento e a identidade cultural.

As experiências de aprendizagem na educação infantil devem considerar o território, o cotidiano e os saberes prévios das crianças. Quando o educador planeja a partir do que a criança já conhece e vive, favorece a construção de conhecimentos mais significativos. A BNCC orienta que o conhecimento não deve ser imposto, mas sim construído com base nas interações e vivências das crianças. O ensino de ciências, nesse contexto, deve partir da observação, da escuta e da problematização, envolvendo as crianças em processos ativos de pesquisa e descoberta.
Complete a frase: O ensino de ciências na educação infantil deve partir de ___________, para que as aprendizagens façam sentido às crianças.
interesses e experiências vividas pelas crianças

O educador que valoriza a escuta das crianças cria oportunidades de aprendizado que nascem do interesse genuíno e da experiência concreta. Paulo Freire destaca que “ensinar exige respeito à autonomia do ser” e que o educador não deve sufocar a curiosidade, mas sim alimentá-la com propostas investigativas. Na educação infantil, a escuta ativa permite integrar os saberes espontâneos das crianças com projetos que envolvem natureza, cultura e ciência de forma significativa. Com base nas aulas avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
I – O professor deve considerar a curiosidade da criança como ponto de partida para o planejamento pedagógico.
II – A escuta ativa possibilita ao educador organizar propostas de ensino a partir da experiência e dos saberes das crianças.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.

Em uma atividade ao ar livre, crianças observam formigas carregando folhas. Algumas dizem que elas “estão trabalhando para suas famílias”. A professora, em vez de corrigir, incentiva as crianças a observarem mais e fazerem desenhos e perguntas. A partir disso, a turma monta um mural com registros e constrói pequenas histórias sobre os insetos. Essa prática mostra como a imaginação pode ser canalizada para investigar o mundo real, desenvolvendo observação, linguagem e pensamento científico de forma integrada.
Complete a frase: Ao acolher a fala das crianças sobre as formigas, a professora atua como
mediadora do conhecimento e incentivadora da investigação.

Durante uma aula sobre o ambiente da escola, uma criança comenta: “A árvore dá sombra porque gosta da gente”. Ao invés de corrigir a fala, a professora propõe uma investigação sobre árvores, incluindo observações no pátio, registros em desenhos e rodas de conversa. As crianças constroem novas hipóteses sobre raízes, folhas e sol, articulando fantasia e conhecimento. Essa prática valoriza o pensamento simbólico e investigativo da infância. Segundo Paulo Freire, ensinar exige escuta respeitosa, e o professor deve partir do que o aluno já sabe para ampliar sua visão de mundo.
Qual ação da professora mostra uma prática pedagógica coerente com o desenvolvimento infantil?
Aproveitar a fala como ponto de partida para investigar a natureza.

A BNCC e os RCNEI destacam que o contato com a natureza deve ser uma prática constante na educação infantil, pois permite que as crianças construam vínculos afetivos, desenvolvam o pensamento investigativo e compreendam seu papel na preservação ambiental. Santos (2023) afirma que “a educação ambiental para crianças deve acontecer por meio de experiências sensíveis, simbólicas e corporais”. Assim, trabalhar com projetos de educação ambiental, hortas, trilhas e atividades de exploração do meio não é apenas ensinar sobre meio ambiente, mas construir uma consciência de pertencimento e responsabilidade com o planeta.
Com base no texto, assinale a alternativa que representa corretamente uma prática coerente com a educação ambiental na infância:
Propostas que envolvem exploração do meio, plantio, cuidado e observação da natureza.

A BNCC (2017) e os RCNEI (1998) afirmam que a criança aprende por meio de experiências sensoriais, interações, brincadeiras e exploração do meio. A centralidade da criança no processo educativo exige que o educador planeje práticas intencionais que articule o conhecimento científico à vivência cotidiana, promovendo a construção de vínculos afetivos e de responsabilidade socioambiental. Freinet (1996) reforça que “a escola deve ser a continuação natural da vida”, indicando que os saberes escolares devem partir da realidade, da cultura e dos interesses da criança.
A centralidade da criança na Educação Infantil pressupõe
a organização de práticas que priorizam a participação, o brincar e a investigação.