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O paciente descrito apresenta um quadro clínico grave, com insuficiência cardíaca descompensada, caquexia, sarcopenia e perda significativa de peso, não conseguindo atingir 60% das necessidades nutricionais por via oral. Nessa condição, a terapia nutricional enteral (TNE) é indicada, desde que o trato gastrointestinal esteja funcional, como ocorre neste caso. Já contraindicações incluem íleo paralítico, obstruções e perfurações intestinais. Para garantir que o volume energético prescrito seja realmente administrado, é necessário monitorar a oferta nutricional diariamente, evitar jejuns prolongados, utilizar bombas de infusão e treinar a equipe para adaptar condutas conforme intercorrências. A padronização inadequada de dietas, sem individualização, também deve ser evitada. A introdução da TNE em pacientes desnutridos eleva o risco de síndrome da realimentação, distúrbio metabólico grave causado por alterações eletrolíticas, como hipofosfatemia. Para preveni-la, a nutrição deve ser iniciada lentamente, com monitoramento rigoroso de eletrólitos e administração prévia de tiamina, conforme diretrizes da ASPEN e ESPEN. Portanto, a conduta nutricional precisa ser individualizada, baseada em evidências, visando a recuperação do estado nutricional e a redução de riscos metabólicos. ________________________________________
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Parece que você está apresentando um caso clínico complexo relacionado à nutrição enteral em pacientes com condições graves. Para abordar essa situação, é importante considerar os seguintes pontos: 1. Indicação da Terapia Nutricional Enteral (TNE): A TNE é indicada quando o paciente não consegue atingir suas necessidades nutricionais por via oral, desde que o trato gastrointestinal esteja funcional. 2. Contraindicações: É fundamental estar atento a contraindicações como íleo paralítico, obstruções e perfurações intestinais. 3. Monitoramento: A oferta nutricional deve ser monitorada diariamente para garantir que o volume energético prescrito seja administrado. Isso inclui evitar jejuns prolongados e utilizar bombas de infusão. 4. Treinamento da Equipe: A equipe deve ser treinada para adaptar condutas conforme as intercorrências que possam surgir. 5. Individualização da Dieta: A padronização inadequada de dietas deve ser evitada, e a nutrição deve ser individualizada com base nas necessidades específicas do paciente. 6. Síndrome da Realimentação: A introdução da TNE em pacientes desnutridos pode elevar o risco de síndrome da realimentação. Para preveni-la, a nutrição deve ser iniciada lentamente, com monitoramento rigoroso de eletrólitos e administração prévia de tiamina. 7. Base em Evidências: A conduta nutricional deve ser baseada em evidências, visando a recuperação do estado nutricional e a redução de riscos metabólicos. Esses passos são essenciais para garantir uma abordagem segura e eficaz na terapia nutricional enteral em pacientes com condições clínicas graves.

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