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AULA2080524APRINTEGRALDOSALIMENTOS_20240505120447

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Curso de extensão:
APROVEITAMENTO 
INTEGRAL DOS 
ALIMENTOS
APRESENTAÇÃO DA 
DOCENTE
Professora MS. Leilane Lima Gomes
Nutricionista
Mestra em Ciência e Tecnologia de Alimentos IFSM – MG
Especialista em microbiologia de alimentos e gestão de Unidades de 
Alimentação
Docente da Ânima Educação desde 2019
AULA 2
Continuação políticas 
públicas
Alimentação saudável
Utilizar alimentos em grande
variedade, preferencialmente in
natura ou minimamente
processados;
Uso de óleos, gorduras, sal e
açúcar em quantidade moderada ;
Limitar o consumo de alimentos
prontos para consumo e
ultraprocessados (alto teor
calórico, sal e açúcar).
Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil
Qualificação do processo de trabalho dos 
profissionais da AB para o fortalecimento das 
ações de promoção, proteção e apoio ao 
aleitamento materno e a alimentação 
complementar saudável para crianças 
menores de dois anos no âmbito da AB.
Até dezembro de 2016:
3.992 tutores formados
Qualificação de 23.226 profissionais de
saúde
Oficinas de trabalho em 1.753 UBS
53 UBS certificadas
Materiais de apoio
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/promocao-da-saude/estrategia-amamenta-e-alimenta-brasil
O que são direitos humanos?
Direitos humanos são aqueles que os seres humanos possuem,
única e exclusivamente, por terem nascido e serem parte da espécie
humana.
• São direitos inalienáveis  não podem ser tirados por outros, nem
podem ser cedidos voluntariamente por ninguém
• Independem de legislação nacional, estadual ou municipal
específica.
• Devem assegurar às pessoas o direito de levar uma vida digna.
Ex: direito à vida, à liberdade, à ALIMENTAÇÃO ADEQUADA, à
saúde, à terra, à água, ao trabalho, à educação, à moradia, etc.
Leitura de apoio
Artigo:
“Políticas e programas de nutrição no Brasil da
década de 30 até 2018: uma revisão de literatura”
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_a
rtigos/politicas_programas_nutricao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/politicas_programas_nutricao.pdf
DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO 
ADEQUADA (DHAA) E A SOBERANIA 
ALIMENTAR
O que é Direito Humano à Alimentação Adequada?
É um direito inerentes à vida. Uma alimentação adequada é aquela capaz
de atender as necessidades sociais do indivíduo considerando a
quantidade, a qualidade, a diversidade e a segurança microbiológica e
tecnológica dos alimentos a serem consumidos.
A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente 
à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos 
consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as 
políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a 
segurança alimentar e nutricional da população. 
Art. 2º da Lei Orgânica – LOSAN (Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006), 
regulamentada em 2010, por meio do Decreto Presidencial n. 7.272 
O que é Soberania Alimentar?
Direito dos países definirem suas próprias políticas e estratégias
de produção, distribuição e consumo de alimentos.
Direito dos povos de decidir seu próprio sistema alimentar e
produtivo, pautado em alimentos saudáveis e culturalmente
adequados, produzidos de forma sustentável e ecológica, o que
coloca aqueles que produzem, distribuem e consomem alimentos
no coração dos sistemas e políticas alimentares acima das
exigências dos mercados e das empresas, além de defender os
interesses e incluir as futuras gerações.
Soberania 
alimentar:
direito dos países 
definirem suas 
próprias políticas 
e estratégias de 
produção, 
distribuição e 
consumo de 
alimentos.
Sustentabilidade do 
sistema 
agroalimentar:
baseado no uso 
de tecnologias 
ecologicamente 
sustentáveis
Preservação da 
cultura alimentar:
respeito as 
características 
culturais de cada 
povo, 
manifestadas no 
ato de se 
alimentar.
A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) institui o Sistema de 
Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), por meio do qual o poder público, com a 
participação da sociedade civil organizada, formula e implementa políticas, planos, 
programas e ações com vistas a assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada e 
Saudável (DHAA), ou seja:
o direito de cada pessoa ter acesso físico e econômico, ininterruptamente, à 
alimentação adequada e saudável ou aos meios para obter essa alimentação, sem 
comprometer os recursos para assegurar outros direitos fundamentais, como saúde 
e educação.
Lei 11.346, de 15/09/2006 representa um grande avanço para a exigibilidade, 
através de mecanismos estatais, do DHAA.
Aspectos que se somam à SAN:
Garantia do
Direito Humano a Alimentação Adequada
Garantia da
Segurança Alimentar e Nutricional
No Brasil, a 
importância da 
Alimentação 
foi reforçada 
pela Emenda 
Constitucional 
nº 64/2010.
→ modificou o 
artigo 6º da 
Constituição 
Federal
Incluindo o 
Direito à 
Alimentação 
no capítulo dos 
Direitos 
Sociais.
Assim, é dever 
do Estado
garantir o 
Direito 
Humano à 
Alimentação 
Adequada e 
Saudável e, 
Consequentem
ente, a 
Soberania e a 
Segurança 
Alimentar e 
Nutricional. 
Capítulo II 
Dos Direitos Sociais
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Lei 11.346 representa um grande avanço para a 
exigibilidade, através de mecanismos estatais, do DHAA.
A FOME NO MUNDO
Prevalência de desnutrição na população total
https://www.fao.org/publications/home/fao-flagship-publications/the-state-of-
food-security-and-nutrition-in-the-world/en
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_ddcjQf7OY0 (Inglês)
https://www.youtube.com/watch?v=APj8tKJ3F6U (espanhol)
https://www.fao.org/publications/home/fao-flagship-publications/the-state-of-food-security-and-nutrition-in-the-world/en
https://www.youtube.com/watch?v=_ddcjQf7OY0
https://www.youtube.com/watch?v=APj8tKJ3F6U
Segurança Alimentar 
Nutricional (SAN)
Artigo 3°: SAN é a realização do direito de todos ao acesso 
regular e permanente de alimentos de qualidade, em 
quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras 
necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares 
promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e 
que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”.
LOSAN - LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006.
O que é Segurança Alimentar Nutricional?
Reflexão: Comida – Titãs
https://www.youtube.com/watch?v=W5TI7iLvHC4
https://www.youtube.com/watch?v=W5TI7iLvHC4
No conceito de Segurança Alimentar e
Nutricional...
Dois elementos distintos e 
complementares:
• A dimensão ALIMENTAR
• A dimensão NUTRICIONAL 
No conceito de Segurança Alimentar e Nutricional...
A dimensão alimentar refere-se à questão da produção e da
disponibilidade de alimentos, que deve ser:
a) Suficiente e adequada para atender à demanda da população em termos de
quantidade e de qualidade.
b) Estável e continuada para garantir a oferta permanente, neutralizando as
flutuações sazonais.
c) Autônoma para que se alcance a autossuficiência nacional nos alimentos
básicos.
d) Equitativa para garantir o acesso universal às necessidades nutricionais
adequadas, para manter ou recuperar a saúde nas etapas do curso da vida e
nos diferentes grupos da população.
e) Sustentável do ponto de vista agroecológico, social, econômico e cultural com
vistas a assegurar a SAN das próximas gerações.
No conceito de Segurança Alimentar e Nutricional...
A dimensão nutricional incorpora as relações entre o homem e o
alimentos, implicando na:
a) Escolha de alimentos saudáveis.
b) Preparo dos alimentos com técnicas que preservem o seu valor nutricional e
sanitário.
c) Consumo alimentar adequado e saudável para cada fase do ciclo da vida.
d) Condições de promoção da saúde, de higiene e de uma vida saudável para
melhorar e garantir a adequada utilizaçãobiológica dos alimentos
consumidos.
e) Condições de promoção dos cuidados com a própria saúde, a da família e a
da comunidade.
f) Direito à saúde com acesso aos serviços de saúde garantidos de forma
oportuna e com resolutividade das ações prestadas.
g) Prevenção e controle dos determinantes que interferem na saúde e nutrição
como as condições psicossociais, econômicas, culturais e ambientais.
h) Boas oportunidades para o desenvolvimento pessoal e social no local em
que vive e trabalha.
• condições sanitárias, 
segurança microbiológica 
(ex: água contaminada, 
boas práticas de higiene)
• sustentabilidade 
social, econômica e 
ambiental
• política de 
preços e renda 
familiar
• produção, 
importação, 
sistemas de 
armazenamento 
e distribuição. 1) 
Disponibili-
dade do 
alimento
2) 
Acessibilidade
(física e 
econômica ao 
alimento)
3) 
Adequação 
(Utilização 
biológica do 
alimento)
4) 
Estabilidade 
permanente 
das três 
dimensões
Quatro dimensões da Segurança Alimentar para atuação das políticas públicas:
Condições para alcançar a SAN
• Suficiência na produção e abastecimento dos alimentos.
• Estabilidade, ou pequenas variações na disponibilidade de alimentos durante os meses do 
ano e de ano para ano.
• Sustentabilidade, ou capacidade de assegurar que a garantia da estabilidade não seja 
provisória e não deteriore os recursos produtivos a longo prazo.
• Autonomia ou diminuição da dependência externa à alimentação.
• Equidade, essencial para garantir o direito à alimentação adequada a todas as famílias de 
diferentes condições sociais.
Produção de Alimentos;
Disponibilidade de Alimentos;
Renda e Despesas com Alimentação;
Acesso à Alimentação Adequada;
Saúde e Acesso aos Serviços de Saúde;
Educação (autonomia nas escolhas alimentares);
Políticas Públicas e Orçamento relacionados a SAN.
Determinantes da SAN
O que as políticas públicas podem fazer para 
promover a SAN?
É preciso fomentar políticas públicas que contemplem todo o processo que envolve o
alimento, ou seja, toda a cadeia produtiva – do campo à mesa.
É fundamental preservar o meio ambiente e valorizar a sustentabilidade e a identidade
cultural de uma população.
Exemplos de políticas públicas que abrangem todo o processo que 
envolve a produção do alimento
1. Modelo de produção que apoie os pequenos e médios
produtores e que ainda promovam iniciativas para a
agregação de valor aos produtos primários, buscando a
melhoria da qualidade e produtos mais acessíveis (ex:
cultivo de orgânicos).
2. Abastecimento local e regional. Ex: CEASA.
3. Agricultura urbana, mediante hortas comunitárias,
escolares e domiciliares.
4. Melhoria da infraestrutura, por meio da melhoria do
saneamento básico e proteção do meio ambiente por
meio de práticas agrícolas que evitem a degradação.
5. Assistência técnica (formas agroecológicas que
procuram garantir a preservação dos recursos naturais,
melhorar a qualidade dos produtos elaborados, etc).
Exemplos de políticas públicas que abrangem todo o processo que 
envolve a produção do alimento
• Acesso ao crédito  para melhorar a produtividade agrícola e elevar a renda da
família (insumos agrícolas, sementes e ferramentas, etc). Ex: Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)  incentivo financeiro aos
pequenos produtores.
• Escoamento de produção  criação de feiras e espaços de venda direta da
produção oriunda da agricultura familiar.
Exemplos:
Compras governamentais de alimentos para utilização em programas e
organismos públicos como escolas, hospitais, presídios e restaurantes populares;
PNAE  obrigatoriedade da utilização de 30% do total de recursos financeiros
repassados pelo FNDE na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da
Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou suas organizações.
• Regulação pública do mercado de produtos agroalimentares (varejões, sacolões e feiras
livres).
• Estímulo governamental à implantação de restaurantes populares, cozinhas ou padarias
comunitárias, que promovam o acesso da população urbana à alimentação adequada, com
baixo custo.
• Fiscalização de restaurantes e serviços de alimentação (atividades de educação e de
fiscalização para a garantia da qualidade do alimento servido).
* Vig Sanitária é parte do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo coordenada pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Exemplos de políticas públicas que abrangem todo o processo que 
envolve a produção do alimento
• Combate ao desperdício
Exemplos:
* Criação de Banco de Alimentos, cursos de aproveitamento integral dos alimentos ou curso de
consumo responsável, noções de economia doméstica, coleta e distribuição de alimentos etc.
* O governo de determinada localidade cria um programa orientando os feirantes a doar sobras do
final da feira para um local definido, o qual se encarrega da distribuição. Isso evita que os alimentos
sejam descartados no final da feira e captados em condições impróprias para o uso pela população.
• Redução nos impostos dos alimentos saudáveis, alimentos da cesta básica.
• Ações de proteção, promoção e apoio a estilos de vida saudáveis, com ênfase para alimentação
equilibrada.
Ex: Ações de caráter educativo e informativo, medidas legislativas como o controle da propaganda
de alimentos menos saudáveis e medidas tributárias, isentando alimentos saudáveis.
Exemplos de políticas públicas que abrangem todo o processo que 
envolve a produção do alimento
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE SAN
. Rede de apoio à produção, abastecimento e consumo de alimentos;
. Visa: 
- ↓ dos índices de insegurança alimentar da população; 
- promoção do acesso à alimentação adequada e saudável. 
DEFINIÇÕES - AGRICULTURA FAMILIAR
Enquanto categoria profissional  Lei 11.326 de 2006
agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no 
meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos:
Trabalhadores da silvicultura, piscicultores,
extrativistas, pescadores, indígenas e
quilombolas também estão incluídos nesta
categoria
cada módulo tem entre 5 e 100 hectares — o valor varia de 
município para município e é definido pelas prefeituras. 
(Ex: PA 1 módulo = 30 ha) * 1 ha=10.000m2
https://blog.uniderp.com.br/agricultura-familiar/
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar
https://www.cnabrasil.org.br/senar
https://blog.uniderp.com.br/agricultura-familiar/
https://www.cnabrasil.org.br/senar
Foi criado na Lei nº 10.696, de 02 de julho de 2003 no âmbito do Programa Fome Zero. 
. Possui duas finalidades básicas: 
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) 
Promover o acesso à alimentação e,
Incentivar a agricultura familiar.
O programa compra alimentos produzidos pela AF, com dispensa de licitação.
Destino dos alimentos: pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional,
rede socioassistencial, 
equipamentos públicos de SAN,
pela rede pública e filantrópica de ensino.
Além disso, o programa:
- promove o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos; 
- fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização; 
- valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; 
- incentiva hábitos alimentares saudáveis e,
- estimula o cooperativismo e o associativismo.
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) 
BENEFÍCIOS PARA TODOS
• o AGRICULTOR FAMILIAR qualifica sua produção de alimentos para atender às 
exigências do mercado consumidor local e acessa um novo “canal” de 
comercialização da produção. 
• os ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS utilizam seu poder de compra para aquecer a 
economia local, contribuem com a inclusão social e produtiva dos agricultores 
familiares, têm os processos de aquisição de alimentos facilitados, recebem 
alimentos de alta qualidade e promovem a Política de Segurança Alimentar e 
Nutricional de forma adequada à demanda de seus usuários (crianças, 
estudantes, idosos, etc.) 
• os CONSUMIDORES recebem uma alimentação saudável,mais rica 
nutricionalmente e mais adequada às suas necessidades. 
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) 
Oferta dos alimentos:
* mais perto dos consumidores  produtos frescos, diversificados, de qualidade e 
adequados ao hábito alimentar local, respeitando também as tradições culturais da 
população da região. 
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) 
Informações complementares:
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca
_alimentar/Compra_Institucional_PAA_3.pdf
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Compra_Institucional_PAA_3.pdf
http://mds.gov.br/compra-da-agricultura-familiar
O programa é uma das ações do governo federal para a 
Inclusão Produtiva Rural das famílias mais pobres.
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) 
http://mds.gov.br/compra-da-agricultura-familiar
Unidades de Apoio à Distribuição de Alimentos da Agricultura 
Familiar (UADAF)
Auxiliam o desenvolvimento de atividades de distribuição dos gêneros alimentícios 
oriundos da AF, em especial os adquiridos por meio do:
. Programa de Aquisição de Alimentos (PAA),
. Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), 
. apoio à comercialização direta da produção de alimentos da AF nos mercados locais e regionais. 
Visam o desenvolvimento de:
- projetos de inclusão social
- projetos de inclusão produtiva e,
- o fortalecimento de sistemas agroalimentares de base agroecológica e solidária.
https://globoplay.globo.com/v/7387194/
BANCOS DE ALIMENTOS
 Destinados a arrecadar, selecionar, processar, armazenar e distribuir
gêneros alimentícios arrecadados por meio de doações (indústrias,
supermercados*) e/ou adquiridos da agricultura familiar por meio de
programas governamentais.
* produtos inadequados para a comercialização, mas próprios para consumo humano
 Os produtos recebidos são selecionados, separados, eventualmente
processados, embalados e distribuídos gratuitamente a entidades assistenciais
que oferecem alimentação a pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional, além de contribuírem para o abastecimento dos equipamentos
públicos de SAN.
 Combate do desperdício de alimentos, através da arrecadação de
gêneros alimentícios normalmente perdidos ao longo da cadeia
produtiva, além de apoiar o abastecimento alimentar local por meio da
integração com outros programas de SAN.
Quem pode participar?
Os Bancos de Alimentos são direcionados a municípios que possuam
uma ampla rede de abastecimento e/ou uma grande produção de
alimentos provenientes da AF e apresentem elevado nº de
pessoas em situação de miséria ou pobreza.
Seu público beneficiário é formado por entidades de assistência
social e demais equipamentos públicos de SAN (Restaurantes
Populares, Cozinhas Comunitárias e Escolas).
BANCOS DE ALIMENTOS
BANCOS DE ALIMENTOS
Quais são os benefícios para os usuários?
DOADORES DE ALIMENTOS:
. podem variar entre os bancos de alimentos e de acordo com as parcerias;
. iniciativas mais comuns  acesso a alguns incentivos fiscais e tributários (ex:
viabilizar a isenção fiscal do ICMS);
. qualificação dos profissionais de sua empresa visando a ↓ do desperdício de
alimentos, informações sobre a segurança dos alimentos e outros aspectos
sanitários, Boas Práticas de Manipulação, etc.
INSTITUIÇÕES BENEFICIÁRIAS
. acesso a alimentos seguros e de qualidade para ofertá-los aos beneficiários
atendidos pelos seus serviços;
. outros benefícios dependendo do banco de alimentos, seja ele público ou
privado. Ex: capacitação das equipes em gestão, cursos de EAN, etc.
BANCOS DE ALIMENTOS
Como participar?
DOADORES DE ALIMENTOS
Entrar em contato com a unidade em funcionamento mais próxima do seu
endereço e tomar conhecimento sobre os procedimentos para cadastro e
formalização de parcerias.
INSTITUIÇÕES BENEFICIÁRIAS
Para ser beneficiado por um banco de alimentos, a instituição deverá entrar em
contato com a unidade em funcionamento mais próxima do seu endereço e
tomar conhecimento sobre os procedimentos e critérios exigidos para
participação.
As informações (contato, local de funcionamento e equipe técnica) podem ser 
encontradas na página da Rede Brasileira de Banco de Alimentos – RBBA 
* RBBA foi instituída em 2016.
https://www.youtube.com/watch?v=72Vopub0vak
Restaurantes Populares 
 Preparo de refeições saudáveis, variadas e saborosas, vendidas a preços acessíveis, 
de forma a garantir aos trabalhadores urbanos e à população em situação de 
vulnerabilidade social o DHAA.
 Destinados a municípios com mais de 100.000 habitantes.
 Cada unidade produz ~1000 refeições/dia, sempre respeitando as características 
culturais e hábitos alimentares da região.
 Acesso universal à qualquer cidadão, contudo, a prioridade são os grupos 
populacionais específicos em situação de insegurança alimentar e 
nutricional e/ou vulnerabilidade social.
 Refeição com valor simbólico ou gratuita ou valor de custo. 
* Orienta-se a adoção de prática de preços diferenciados de acordo com a condição 
e o perfil socioeconômico do usuário.
Restaurantes Populares 
 Acompanhado pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional local ou Conselho de 
Assistência Social local.
 Unidades estrategicamente localizadas em áreas de grande fluxo de pessoas, especialmente em 
grandes centros urbanos ou próximas a terminais de transporte coletivo, redes de saúde e redes 
de proteção social.
 Articulação com outras políticas sociais relevantes para o alcance da população mais vulnerável 
(ex: Programa Bancos de Alimentos, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), CRAS, Educação 
Alimentar e Nutricional (EAN), etc).
 A gestão e a manutenção do equipamento são realizadas pelo município ou estado, a composição 
da equipe é de responsabilidade destes. 
https://globoplay.globo.com/v/9127465/
http://www.itajuba.mg.gov.br/secretariaspmi/semdes/restaurante-popular/
 Preparo de refeições saudáveis, variadas e saborosas, que são
distribuídas gratuitamente ou a preços acessíveis à população em
situação de insegurança alimentar e/ou vulnerabilidade social,
preferencialmente indicadas pelos CRAS, garantindo a esse público
o DHAA.
 Capacidade de produzir no mín. 100 refeições/dia, durante pelo
menos 5 dias/sem, sempre respeitando as características culturais
e hábitos alimentares da região.
 Devem ser instalados em locais estratégicos (ex: próximo ao CRAS
e outros equipamentos da Rede de Assistência).
 Orienta-se a oferta gratuita das refeições servidas ou preços
acessíveis.
Cozinhas Comunitárias 
Quem pode participar?
São direcionadas a municípios que apresentem elevado nº de 
pessoas em situação de miséria ou pobreza.
Público-alvo: constituído, prioritariamente, por grupos sociais 
vulneráveis à fome (ex: trabalhadores de baixa renda, idosos, 
desempregados, agricultores familiares oriundos de comunidades 
de baixa renda, populações desassistidas e situadas abaixo da 
linha de pobreza).
Cozinhas Comunitárias 
Cozinhas Comunitárias 
Gestão e manutenção do equipamento:
• são realizadas pelo município ou estado,
• a composição da equipe é de responsabilidade destes. 
* Ressalta-se que é obrigatória a presença de um nutricionista 
conforme a Res CFN 600 de 2018. 
** O Ministério da Cidadania orienta que o município possua 
também um assistente social para oferecer apoio à gestão.
https://globoplay.globo.com/v/5391320/
Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana
 Estímulo à produção agroecológica de alimentos nas
cidades, aproveitando as áreas ociosas urbanas e
periurbanas para promover a produção sustentável, o
processamento e a comercialização de alimentos
saudáveis.
 Como acionar o programa?
Os estados, o DF e os municípios, inclusive consórcios
públicos, e com entidades privadas e com entidades e
organizações da sociedade civil, podem acessar ao programa
por meio de acesso a editais para apoio a implantação de
ações de agricultura urbana (Portal do Ministério da
Cidadania)  Convênio possibilita recursos financeiros para
apoiar as despesas.
 Coma mobilização comunitária, em especial com atuação da prefeitura, são implementadas: 
hortas, lavouras, viveiros, pomares, canteiros de ervas medicinais, criação de 
pequenos animais, unidades de processamento/beneficiamento agroalimentar, feiras 
e mercados públicos populares.
Os alimentos produzidos são destinados para:
- autoconsumo, 
- abastecimento de restaurantes populares, 
- cozinhas comunitárias e, 
- venda de excedentes (no mercado local  resultando em inclusão social, melhoria da 
alimentação e nutrição e geração de renda.
https://www.youtube.com/watch?v=ah5er7UK2uw
Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana
Feiras populares
 Benefícios aos agricultores familiares  estratégia de comercialização da 
produção (ou do seu excedente), possibilitando a geração de renda e evitando 
desperdício e prejuízo dos produtores. 
 Benefícios à população em geral  fácil acesso a alimentos de qualidade, 
além da possibilidade de troca de informações diretamente com quem produz. 
 Diferentes formatos: as que acontecem sempre no mesmo local e em dias 
da semana determinados; as que a cada dia da semana acontecem em um 
local diferente; e aquelas que são totalmente móveis (feiras volantes), 
realizadas com um veículo adaptado para acomodar os produtos. 
A violação dos direitos humanos é o não cumprimento desse
direito, ou quando não é respeitado, protegido, promovido ou
realizado.
Cite alguns exemplos de violação do DHAA.
JAMBOARD
https://jamboard.google.com/d/1NAlaQcYgA34o7honLPrL2_caBR
Tvn_HQWletJAq4cbY/viewer?f=0
ATIVIDADE
https://jamboard.google.com/d/1NAlaQcYgA34o7honLPrL2_caBRTvn_HQWletJAq4cbY/viewer?f=0
A violação dos direitos humanos é o não cumprimento desse direito, ou quando não é
respeitado, protegido, promovido ou realizado.
Cite alguns exemplos de violação do DHAA.
ATIVIDADE
Exemplos:
- Fome (manifestação mais grave)
- Desnutrição e morte devido aos transtornos alimentares
- Consumo inadequado de alimentos em termos de variedade e qualidade nutricional (composição) dos 
alimentos.
- Falta de informações
- OGM – Organismos geneticamente modificados (incertezas)
- Uso descontrolado de agrotóxicos
- Publicidade abusiva de alimentos não saudáveis 
VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
(VAN)
Vigilância Alimentar e Nutricional 
BRASIL, 2015
Vigilância Alimentar e Nutricional 
BRASIL, 2015
SISTEMA:
Padronização de 
atividades, tarefas 
organizadas de receber, 
tratar, analisar dados e 
informações para 
devolvê-los à rede do 
Sistema Único de 
Saúde (SUS) e à 
sociedade, retro 
alimentando os setores 
responsáveis pelo 
planejamento, gestão e 
controle social dos 
programas e políticas 
públicas.
VIGILÂNCIA:
Atividades rotineiras e 
contínua de coleta, 
processando, análise e 
interpretação dos 
dados: recomendação 
de medidas de controle 
apropriadas: 
promoções das ações 
de controle indicadas; 
avaliação da eficácia e 
efetividade das 
medidas adotadas; e 
divulgação de 
informações 
pertinentes.
ALIMENTAR:
Envolve os aspectos 
relativos à promoção 
de práticas alimentares 
saudáveis e à 
prevenção e ao controle 
dos distúrbios 
alimentares e de 
doenças associadas à 
alimentação.
NUTRICIONAL:
Considera o estado 
nutricional de 
coletividades como 
resultante do equilíbrio 
entre o consumo 
alimentar e a utilização 
biológico e sua estreita 
relação com o estado 
de saúde. 
(CECAN/ENSP/FIOC
RUZ 2002)
Vigilância Alimentar e Nutricional 
Descrição contínua e predição de tendências das condições de alimentação e 
nutrição da população e seus fatores determinantes. 
 Estado nutricional
 Consumo alimentar
Subsidiará o planejamento de:
 atenção nutricional
 ações relacionadas à promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável
 qualidade e regulação dos alimentos
Vigilância Alimentar e Nutricional 
 Acompanhamento do Estado Nutricional e do Consumo Alimentar de forma constante e sistemática:
 Dados fidedignos para planejamento e desenvolvimento de políticas focadas na 
melhoria do perfil epidemiológico e de saúde da população. 
São contempladas pela Vigilância Alimentar e Nutricional todas as fases do 
ciclo de vida:
crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. 
- Criança: menor de 10 anos de idade
- Adolescente: maior ou igual a 10 anos e menor que 20 anos de idade
- Adulto: maior ou igual a 20 anos e menor que 60 anos de idade
- Idoso: maior ou igual a 60 anos de idade
- Gestante: qualquer mulher grávida
Por que fazer VAN?
 É fundamental realizar o acompanhamento do estado nutricional e 
das práticas alimentares de forma constante e sistemática, visando
a obtenção de dados fidedignos e possibilitando o planejamento e o 
desenvolvimento de políticas focadas na melhoria do perfil
epidemiológico e de saúde da população. 
SISVAN: OBJETIVOS
SISVAN: OBJETIVOS
SISVAN: OBJETIVOS
Como fazer VAN?
Como fazer VAN?
Como fazer VAN?
Como fazer VAN:
Coleta de dados e produção de informações
 Tornar o atendimento (UBS, escola, creche, domicílio, etc.) 
um momento privilegiado para a prática da VAN
 Antropometria;
 Marcadores Consumo Alimentar;
 Hábitos e tradições alimentares;
 Aplicação adequada dos métodos;
 Registro.
Como fazer VAN:
Coleta de dados e produção de informações
Como fazer VAN: Análise e decisão
 Promover a identificação de necessidades e prioridades em saúde e, a partir disso, a elaboração de
intervenções apropriadas para indivíduos, famílias e/ou comunidades.
 Individual
Coletivo
Fonte: Brasil. Marco de referência da vigilância alimentar e nutricional na atenção 
básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
Como fazer VAN: Análise e decisão
 As informações produzidas podem embasar a escolha do melhor cuidado para
um indivíduo e o desenvolvimento de uma estratégia ou política municipal,
estadual, distrital ou federal.
 É muito importante que todos os profissionais da equipe de AB se integrem ao
processo, de forma que as etapas do ciclo da VAN sejam compartilhadas e que
todos compreendam o sentido dessa ação no cotidiano do trabalho.
Como fazer VAN: Ação
 Após decisão quanto ao cuidado a ser ofertado com base na análise do
estado nutricional e dos hábitos alimentares, bem como dos possíveis
fatores associados (clínicos, sociais, entre outros), a próxima etapa é a
implementação das ações que podem ser direcionadas a indivíduos,
famílias ou comunidade.
Como fazer VAN: Ação
Âmbito Individual Âmbito Coletivo
Fornecer orientações em saúde e desenhar 
um plano de cuidado com metas graduais a 
serem alcançadas até a próxima consulta;
Propor consulta compartilhada com outro 
profissional cujo núcleo de saber seja 
necessário para qualificar o cuidado;
Convidar o indivíduo a participar de um 
grupo terapêutico...
Estimular hortas comunitárias;
Realizar oficinas culinárias que valorizem 
os alimentos regionais;
Promover atividades de educação alimentar 
e nutricional
Ofertar / Incentivar práticas corporais em 
diversos ambientes;
Instituir grupos de apoio para o controle do 
peso (perda, ganho ou manutenção)....
Políticas e ações que fortalecem a VAN
Desafios
Reverter a associação da VAN unicamente à implantação do sistema de informação e 
cumprimento de metas;
Utilizar efetivamente os dados individuais e coletivos na organização e na avaliação da oferta 
do cuidado na Rede de Atenção à Saúde;
Reforçar que os profissionais atuantes na Atenção Básica e os gestores do SUS reconheçam e 
implementem a VAN como parte da organização na atenção integral à saúde;
Qualificação profissional
Utilizar de forma adequada dos incentivos financeiros relacionados à VAN.
MATERIAL DE APOIO
• Núcleo de Extensão da USP sobre alimentação sustentável - Sustentaria
https://www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/06/12/aproveitamento-integral/
• Site FAO: https://www.fao.org/publications/home/fao-flagship-publications/the-state-of-food-security-and-nutrition-in-the-world/en
• Cartilha do Mesa Brasil SESC
http://mesabrasil.sescsp.org.br/media/1016/receitas_n2.pdf
• Spotify – podcast: “Comida que sustenta”
https://open.spotify.com/show/0loUt1qoEsko66pW6hwd05?si=t5dD2SPqRG2MrczFnNhmTw&nd=1&dlsi=fd5c19b5614141eb
https://www.fsp.usp.br/sustentarea/2020/06/12/aproveitamento-integral/
https://www.fao.org/publications/home/fao-flagship-publications/the-state-of-food-security-and-nutrition-in-the-world/en
http://mesabrasil.sescsp.org.br/media/1016/receitas_n2.pdf
https://open.spotify.com/show/0loUt1qoEsko66pW6hwd05?si=t5dD2SPqRG2MrczFnNhmTw&nd=1&dlsi=fd5c19b5614141eb
ATIVIDADE
OBJETIVO: Analisar a relação entre políticas públicas e o aproveitamento integral dos alimentos.
1) DISCUSSÃO EM GRUPOS: citar exemplos de políticas públicas relacionadas à alimentação e ao combate
ao desperdício.
2) ELABORAÇÃO DE RECEITAS: Cada grupo deve criar uma receita que utilize partes normalmente
descartadas de alimentos (cascas, talos, sementes).
3) APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO: Os grupos apresentam suas propostas e receitas, além da discussão sobre
como essas ações podem contribuir para a melhoria da alimentação e redução do desperdício.
BIBLIOGRAFIA
◾ CERVATO-MANCUSO, Ana Maria; FIORE, Elaine Gomes; REDOLFI Solange Cavalcante da Silva. Guia de Segurança 
Alimentar e Nutricional. Editora Manole, 2015. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520448816/pageid/0
◾ PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO Naomar. Saúde Coletiva - Teoria e Prática. MedBook Editora, 2014. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830277/pageid/13
◾ GALLEGUILLOS, Tatiana G. Epidemiologia - Indicadores de Saúde e Análise de Dados. Editora Saraiva, 2014. Disponível 
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520889/pageid/0
◾ TADDEI, José Augusto de A. C. Jornadas Científicas do Nisan: Núcleo Interdepartamental de Segurança Alimentar e 
Nutricional 2008/2009. Editora Manole, 2013. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788578681050/pageid/0
◾ SARTI, Flavia M.; TORRES, Elizabeth Aparecida Ferraz da S. Nutrição e saúde pública: produção e consumo de 
alimentos. Editora Manole, 2017. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455616/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520448816/pageid/0
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830277/pageid/13
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536520889/pageid/0
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788578681050/pageid/0
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520455616/
Obrigada e bons estudos!
leilane.gomes@prof.una.br
@leilanelima.nutri

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