Grátis: Leia os textos a seguir e responda ao que se pede. Com base nos textos I e II, qual estratégia didática NÃO se alinha a uma abordagem que desnatura... – Questões Respondidas

História do Direito

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Leia os textos a seguir e responda ao que se pede.
Com base nos textos I e II, qual estratégia didática NÃO se alinha a uma abordagem que desnaturalize o racismo a partir de uma perspectiva histórica em sala de aula?
a) O uso de imagens de sevícia e exploração da população escravizada.
b) A visita guiada a comunidades remanescentes quilombolas na região.
c) O trabalho com biografias de mulheres e homens negros escravizados.
d) A análise da diáspora africana a partir das rotas do tráfico transatlântico.

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Respostas

Ed

há 3 dias

Vamos analisar cada alternativa para identificar qual estratégia didática NÃO se alinha a uma abordagem que desnaturalize o racismo a partir de uma perspectiva histórica: a) O uso de imagens de sevícia e exploração da população escravizada. - Essa estratégia pode ser considerada como uma forma de desnaturalizar o racismo, pois traz à tona a realidade da exploração e sofrimento da população escravizada. b) A visita guiada a comunidades remanescentes quilombolas na região. - Essa estratégia também se alinha à desnaturalização do racismo, pois promove o contato direto com a cultura e a história das comunidades afro-brasileiras. c) O trabalho com biografias de mulheres e homens negros escravizados. - Essa abordagem é uma forma de humanizar e dar voz à história dos negros escravizados, contribuindo para a desnaturalização do racismo. d) A análise da diáspora africana a partir das rotas do tráfico transatlântico. - Essa estratégia também se alinha à desnaturalização do racismo, pois examina as consequências históricas do tráfico de escravizados e suas implicações. Diante dessa análise, a alternativa que NÃO se alinha a uma abordagem que desnaturalize o racismo é a alternativa a), pois o uso de imagens de sevícia e exploração pode ser considerado uma abordagem que, em vez de desnaturalizar, pode reforçar estigmas e visões negativas, dependendo do contexto em que é utilizada. Portanto, a resposta correta é: a) O uso de imagens de sevícia e exploração da população escravizada.

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Leia as afirmacoes abaixo sobre ensino e aprendizagem em história e, a seguir, assinale a alternativa correta:
Qual alternativa correta?
I. A aprendizagem do conhecimento histórico deve estar desvinculada da experiência de vida do aluno ou aluna.
II. Na busca pelo desenvolvimento da consciência histórica através da sala de aula, a história precisa gerar o sentido de orientação do indivíduo, contribuindo para a formação da identidade.
III. A história deve apresentar-se apenas como narrativa do passado, sem qualquer interpretação capaz de impedir a geração de sentido histórico.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta.
d) As afirmativas I e II estão corretas.
e) As afirmativas I e III estão corretas.

José Ricardo Oriá Fernandes aponta vários prejuízos que a concepção apresentada na epígrafe causou no ensino de História no Brasil, os quais a Lei nº 10.639/2003 veio retificar.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. Apesar da renovação teórico-metodológica da História nos últimos anos, o conteúdo programático dessa disciplina na escola fundamental tem valorizado uma visão monocultural e eurocêntrica sobre o nosso passado.
II. Oculta-se o genocídio e etnocídio praticado contra as populações indígenas no Brasil: eram cerca de cinco milhões à época do chamado “descobrimento”, hoje não passam de 350 mil índios.
III. Os currículos e manuais didáticos silenciam e chegam até a omitir a condição de sujeitos históricos das populações negras e ameríndias, e têm contribuído para elevação dos índices de evasão e repetência de crianças advindas dos estratos sociais mais pobres.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

Selva Fonseca e Ernesta Zamboni apresentaram uma reflexão sobre a contribuição da literatura infantil para o ensino e aprendizagem de noções de tempo histórico, especialmente na Educação Básica.
Para as autoras, o trabalho pedagógico com textos literários nas aulas de História
a) apresenta as obras literárias como fontes que permitem o trabalho com uma fonte histórica direta e permeada de questões universalmente aceitas.
b) confirma com objetividade o que os livros didáticos apresentam sobre uma determinada época.
c) fornece pistas / referências sobre o modo de ser, viver e agir das pessoas.
d) sugere que as obras literárias podem ser fonte para uma compreensão do tempo histórico na perspectiva unitária e linear.

A respeito do ensino da temática indígena nas escolas, podemos afirmar que consistem em desafios para o professor de história em sua prática docente, EXCETO:
a) A superação de uma visão romântica dos indígenas, representados como heróis e vítimas dos colonizadores europeus.
b) A superação de uma abordagem que enxerga os índios apenas como personagens históricos do passado, desconsiderando a sua presença e atuação nas sociedades atuais.
c) A falta de uma legislação que institua a obrigatoriedade do ensino da temática indígena nas escolas é o grande problema, pois se não houver uma legislação específica, dificilmente esta será implementada.
d) A temática indígena trabalhada nas escolas desconsidera, em sua grande maioria, a pluralidade de povos indígenas, presentes no Brasil em diversas etnias, sempre abordando índio como uma categoria única.
e) Embora o estudo da história e da cultura indígena na escola esteja regimentado pela Lei nº 11.645/2008, percebe-se que muitas escolas abordam a temática apenas próxima às datas comemorativas, tais como o dia 19 de abril, que se comemora o Dia do Índio.

Na Base Curricular Comum, é objetivo da História no Ensino Fundamental possibilitar que o estudante
a) relacione o estudo da história na escola ao debate realizado no campo acadêmico.
b) identifique a grande diversidade de sujeitos e histórias para uma formação cidadã.
c) desenvolva a capacidade de atribuir às fontes os tempos históricos em que foram produzidas.
d) reconheça que os indivíduos agem de acordo com uma natureza humana em qualquer época.

Considerando as competências e habilidades previstas para o componente curricular história no Currículo de Pernambuco para os ensinos fundamental e médio e para a área de ciências humanas e sociais aplicadas no ensino médio, julgue o item subsequente.
As competências e habilidades propostas para os anos iniciais do ensino fundamental se apresentam como um desafio, visto que têm como demanda a formação de um sujeito social logo no início do processo de escolarização.
Certo
Errado

Como nos mostra a citação acima, o ensino de História desde o final do século XIX até o presente século XXI tem como missão ensinar a história nacional e a cultura do nosso país.
Estamos nos referindo à importância da(s):
a) identidade nacional.
b) história nacional.
c) história política.
d) identidades múltiplas.

Conforme definido pelo Currículo de Pernambuco, o conhecimento histórico nos anos iniciais do ensino fundamental é parte inerente à constituição do sujeito em sua historicidade.
Certo
Errado

Jean Carlos Moreno, em seu artigo História na Base Nacional Comum Curricular: déjà vu e novos dilemas no século XXI, resgata a historicidade das reformas curriculares no Brasil a partir do fim da Ditadura civil-militar (1985) e apresenta quais os dilemas e avanços que o campo do ensino de História vem apresentando.
Entre esses dilemas, o autor identificou, no texto da BNCC, a permanência de uma visão tradicional da História em que se verifica
a) um currículo organizado de maneira cronológica baseado num princípio conhecido como “história integrada”, que se repete nos diversos níveis de ensino.
b) a necessidade da manutenção, no ensino de História, da intenção de se abarcar toda a História na Educação Básica.
c) uma prática educativa que permite ao educando sentir-se confortável com suas convicções e ideias já pré-estabelecidas.
d) que o debate sobre a BNCC confirmou a universalidade de uma História única, colaborando na percepção de que os conteúdos históricos são selecionados sem a interferência de critérios políticos e lógicos.

Uma prática pedagógica muito importante para o ensino de história para crianças é a visitação guiada a museus.
Para os alunos a ida a um museu, mesmo que por mais de uma vez, sempre representa algo novo e interessante. Tal recurso pedagógico no ensino de história se mostra sempre inovador e instigante para o aluno, pois:
a) Os objetos nunca estão no mesmo lugar.
b) O campo de percepção é diverso e criativo.
c) O aluno consegue ver materializada a história tal como aconteceu.
d) O museu representa algo passado, distante e, portanto, exótico ao aluno.
e) Museus representam artefatos que não contam algo significativo sobre a história humana.

Caio César Boschi, no livro Por que estudar História?, reflete sobre o conceito de historicidade.
Em relação às questões necessárias para o entendimento do conceito e sua utilização em sala de aula, assinale a alternativa incorreta.
a) Historicidade significa que todas as coisas e as atividades desenvolvidas por homem têm sentido para a História ou sentido histórico.
b) A ideia de historicidade pode ajudar a desnaturalizar as coisas e a perceber a ação humana através do tempo.
c) O reconhecimento da historicidade das coisas significa agir em função do presente, e, dessa forma, buscar orientação para o futuro.
d) A historicidade pode ser apresentada e interpretada como a busca pela cultura e pela aquisição de conhecimentos genéricos.

Com base na citação, podemos perceber que o professor é um pesquisador que leva o debate do cotidiano para os alunos em sala os quais usam das suas experiências para elaborar coletivamente os conceitos da ação do seu tempo.
Logo, esse debate com os saberes fora da escola é chamado de:
a) conhecimento histórico.
b) história pública.
c) consciência histórica.
d) tempo presente.

Estar atento às alterações nas diretrizes curriculares da educação brasileira é um dos pontos importantes para os professores em qualquer área educacional.
Com base na BNCC de 2017, qual dos temas a seguir faz parte do conteúdo programático de História do 6º ano?
a) A Segunda Guerra Mundial.

Estar atento às alterações nas diretrizes curriculares da educação brasileira é um dos pontos importantes para os professores em qualquer área educacional. A Base Curricular Nacional Comum de 2017 é um documento essencial para os docentes no Brasil.
Com base na BNCC de 2017, qual dos temas a seguir faz parte do conteúdo programático de História do 6º ano?
a) A Segunda Guerra Mundial.
b) A Revolução Francesa e suas consequências.
c) Povos da antiguidade como os egípcios, mesopotâmicos e pré-colombianos.
d) O processo da proclamação da República brasileira.
e) O renascimento cultural e urbano europeu no período moderno.

Considere o processo educativo e avalie o que se afirma a respeito desses textos.
De acordo com as afirmacoes, a sequência correta é
( ) O direito à história encaminha-se para a compreensão da história afro-brasileira e indígena contemporânea de maneira positiva, privilegiando passados auráticos da África-mãe e do Período Pré-Cabralino, procurando-se evitar a abertura de cicatrizes já fechadas em nossa sociedade.
( ) A história dos descendentes de africanos e de indígenas também pode ser mais do que um estudo do passado, pois, embora a percepção tardia do passado evidencie o lastro temporal que distancia o narrador e sua época do passado, o presente também pode favorecer uma visão do ocorrido em ponto de observação privilegiado.
( ) A positivação de memórias de ascendência africana e nativo-americanas, dando visibilidade a registros e a imagens negras e indígenas, tendo em vista as dores e ressentimentos históricos advindos de séculos de escravização, objetiva reparar a invisibilidade histórica dessas parcelas da população e os preconceitos raciais decorrentes desse processo.
( ) As reorientações das narrativas fundadoras do Brasil devem buscar a compreensão de dinâmicas sociais mais amplas, em detrimento das trajetórias e biografias de personagens afrodescendentes e indígenas, uma vez que tais abordagens conduzem à exaltação e à mitificação de sujeitos individuais, ao invés de valorizar as lutas de toda a sociedade.
( ) Assim como a ausência de memórias e histórias de um determinado grupo social dificulta construções identitárias positivas pelas pessoas desse grupo, a presença hegemônica, no currículo escolar, de memórias e histórias de um grupo específico pode promover a construção de identidades que alimentem uma percepção de superioridade em relação aos outros grupos sub-representados na cultura escolar.
a) V, F, F, V, F.
b) V, F, V, V, F.
c) F, V, V, F, V.
d) F, V, F, F, V.

As aulas de história podem e devem extrapolar as páginas dos livros e as paredes da sala de aula. Para tornar a aula mais interessante e significativa para os alunos, o professor pode se utilizar da estratégia metodológica da aula de campo.
Dentre as vantagens que se conseguem no uso de tal metodologia, tem-se:
a) Este recurso metodológico, embora muito interessante, não estimula a curiosidade e a imaginação dos alunos.
b) Tal metodologia engessa o saber histórico, uma vez que o aluno sempre observa uma realidade que não pode ser transformada.
c) Para uso de tal recurso, o professor precisa ter uma formação específica, o que faz com que apenas mestres e doutores possam executá-la.
d) Trata-se de uma metodologia ainda em experimentação e que, portanto, não tem resultados efetivamente comprovados, o que desestimula o seu uso.
e) A aula de campo desperta a curiosidade do aluno e faz com que ele relacione o conhecimento que está sendo adquirido com a vivência, gerando um aprendizado mais significativo.

O uso de fontes históricas, entendidas como os vestígios deixados pelos seres humanos ao longo do tempo e que trazem resquícios de suas práticas particulares e de seu grupo, podem ser trazidas para a sala de aula a partir das tecnologias.
O uso de fontes históricas não é prática totalmente nova na pedagogia das aulas de história. Nos dias atuais, com a tecnologia como elemento facilitador do acesso a essas fontes:
a) Percebe-se a ruptura com a ordenação temporal e espacial dos conteúdos, perdendo-se a necessidade de analisar as múltiplas temporalidades de que estão imbuídas tais fontes.
b) Urge que se tenha a compreensão da relatividade do conhecimento histórico, fruto não de verdades definitivas, mas do olhar do historiador – sempre seletivo –, do método e das fontes.
c) Incorpora-se o uso de diversas linguagens de ensino, com especial atenção para o cinema, a música, a imagem e os documentos históricos, desde que isentos de qualquer ideologia.
d) Constrói-se um consenso em torno da possibilidade de estudar toda a história da humanidade, de épocas e lugares, sem a necessidade de fazer recortes de temáticas e problemáticas específicas.

Os dois trechos acima nos remetem à revolução feita pela Escola dos Annales que transformou o ensino de História por meio da ampliação de fontes e de outro ponto importante que foi o (a):
Qual é a resposta correta?
a) Transposição didática.
b) Melhoria das fontes.
c) Interdisciplinaridade.
d) Documento histórico.

Entre os saberes produzidos, no ensino da Disciplina de História, destaca-se a capacidade de comunicação e diálogo, instrumento necessário para:
Qual é a resposta correta?
a) situações marcadas pelo conflito ou pela conciliação.
b) direção a outros povos, com seus usos e costumes específicos.
c) definir o alcance de fala.
d) o respeito à pluralidade cultural, social e política.
e) produção de sentidos e significados, que são constantemente reinterpretados por diferentes grupos sociais.