Assédio moral, intervalo intrajornada e direitos trabalhistas em regime de terceirização Lucas Santana é empregado da empresa LimpaMax Serviços Gerais Ltda., onde atua como auxiliar de limpeza desde 1º de março de 2020. Ele trabalha na sede da contratante, uma grande indústria química situada na cidade de Campinas/SP, sob regime de terceirização. Seu horário é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, com intervalo de uma hora para refeição e descanso. Em setembro de 2023, a empresa enfrentou dificuldades financeiras e, para economizar, decidiu reduzir o intervalo para apenas 30 minutos, sem compensação financeira. Lucas também relata que, por várias ocasiões, foi chamado para trabalhar aos sábados sem receber pagamento por horas extras ou adicional de fim de semana. Além disso, ele foi vítima de constantes agressões verbais por parte do supervisor da LimpaMax, que o humilhava na frente de colegas, proferindo ofensas que denegriram sua imagem e autoestima. Após um evento grave de humilhação pública no final de outubro de 2023, Lucas buscou apoio jurídico, relatando ainda que nunca teve seu FGTS depositado corretamente, conforme os extratos apresentados, e que houve descontos indevidos de contribuição sindical em 2022, mesmo sem sua autorização ou filiação ao sindicato. Lucas deseja pleitear na Justiça do Trabalho a reparação de seus direitos e a rescisão indireta do contrato de trabalho. Na qualidade de advogado(a), elabore uma peça processual cabível para a defesa imediata dos interesses de seus clientes, indicando seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação brasileira vigente. A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. Não cite apenas o dispositivo legal. Desenvolva a questão.