Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao contexto da educação bilíngue e ao Decreto 5.626/2005: a) A Lei de Libras de 2001 permitiu direitos e a escola bilíngue busca mudança social sobre a visão identitária deste grupo historicamente excluído. - Esta afirmação é verdadeira, mas não aborda diretamente o que o Decreto 5.626/2005 promove especificamente. b) O bilinguismo tem como pressuposto básico que o surdo deve ser bilíngue, ou seja, deve adquirir como língua materna a língua de sinais, que é considerada língua natural dos surdos, e como segunda língua, a língua oficial de seu país. - Esta afirmação está correta e reflete o princípio do bilinguismo defendido pelo Decreto. c) Entre as assertivas das práticas dentro de escolas bilíngues, encontramos, constantemente, o discurso sobre a maximização da escassez dos profissionais e a prática do bimodalismo em sala de aula (português sinalizado). - Embora mencione práticas, não é uma afirmação que se alinha diretamente com os objetivos do Decreto. d) O decreto 5.626, em seu capítulo VI art. 22 §3º, não permite que os pais e os próprios alunos decidam pela educação sem o uso de Libras. - Esta afirmação é incorreta, pois o Decreto promove a utilização da Libras, mas não impede a decisão dos pais e alunos. e) Apesar de o método bilíngue ter adquirido bastante força com o movimento surdo, o método de ensino é consenso na atualidade brasileira, persistindo o oralismo e o bilinguismo igualmente. - Esta afirmação é um tanto confusa e não reflete a realidade atual, onde o bilinguismo é mais defendido. Após essa análise, a alternativa que melhor representa o contexto do Decreto 5.626/2005 e a educação bilíngue é: b) O bilinguismo tem como pressuposto básico que o surdo deve ser bilíngue, ou seja, deve adquirir como língua materna a língua de sinais, que é considerada língua natural dos surdos, e como segunda língua, a língua oficial de seu país.