Ed
há 2 meses
Para responder a essa pergunta, precisamos analisar as implicações clínicas das alterações nos componentes de longa latência dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL) em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Vamos analisar as opções: A) As alterações nos PEALL indicam que as crianças com TEA não podem se beneficiar de terapia fonoaudiológica. - Essa afirmação é muito absoluta e não reflete a realidade, pois muitas crianças com TEA podem se beneficiar de intervenções. B) As alterações nos PEALL são causadas exclusivamente por problemas de comportamento. - Essa opção ignora outros fatores que podem influenciar as alterações nos PEALL. C) As alterações nos PEALL podem explicar algumas das dificuldades de processamento auditivo observadas clinicamente em crianças com TEA. - Esta opção faz sentido, pois as alterações nos PEALL podem estar relacionadas a dificuldades de processamento auditivo, que são comuns em crianças com TEA. D) As alterações nos PEALL indicam que todas as crianças com TEA têm perda auditiva periférica. - Essa afirmação é incorreta, pois não se pode generalizar que todas as crianças com TEA têm perda auditiva. E) Os PEALL não são úteis na avaliação de crianças com TEA. - Essa opção é falsa, pois os PEALL podem ser úteis na avaliação. A opção que melhor reflete a implicação clínica mais relevante do achado é: C) As alterações nos PEALL podem explicar algumas das dificuldades de processamento auditivo observadas clinicamente em crianças com TEA.