A resistência indigena à colonização europeia na América Latina não se deu apenas por meio de confrontos armados, mas também por estratégias simbólicas, culturais e espirituais. A imposição de nomes, religiões e costumes europeus foi acompanhada da tentativa de apagar as identidades originárias. No entanto, os povos amerindios e africanos resistiram de diversas formas, preservando suas tradições, reorganizando suas comunidades e reinterpretando os símbolos impostos. Em cursos de licenciatura em Filosofia, essa abordagem é essencial para compreender a critica à colonialidade do saber e a valorização Pesquisar por imagem 4 resistência não foi apenas política ou militar, mas também estética, espiritual e filosófica, revelando a profundidade da consciência histórica desses povos. Durante uma aula sobre Filosofia Latino-Americana, os estudantes discutiam os impactos da colonização europeia sobre OS povos originários. A professora destacou que a dominação não se limitou à exploração econômi. mas envolveu também a negação das identidades culturais e espirituais. Um dos alunos comentou que, apesar disso, houve resistência ativa e simbólica. A turma refletiu sobre como a imposição de nomes, religiões e valores europeus foi enfrentada com estratégias de preservação e reinvenção cultural Com base na situação apresentada e na concepção de resistência indigena na América Latina, é correto afirmar que: A Os europeus tiveram como objetivo principal na América a extração de riquezas, O que não levou a conflitos violentos, uma vez que ocorreu a prática do escambo de maneira pacífica do século XVI ao XIX B Os povos amerindios, bem como posteriormente OS africanos, tiveram suas identidades étnicas negadas pelos europeus; entretanto, tais povos resistiram da maneira que era possível ao processo colonizador. C A dominação dos povos europeus caracterizou-se por uma imposição religiosa sem efeitos políticos e/ou econômicos, considerando que as familias e as terras amerindias foram respeitadas. D O processo de escravidão africana durante a colonização latino-americana teve caráter absolutamente profissional, respeitando-se os escravizados, que não foram privados dos seus costumes.